Título no Brasil : Mais pesado que o céu
Biografia de Kurt Cobain
Autor: Charles R. Cross
Editora : Globo
Formato lido : E-book
Aparelho : Kindle
Número de págs do livro impresso: 450
Quando o Nirvana começou a estourar nas paradas de sucesso e
consequentemente no Brasil eu tinha 13 anos, era completamente
apaixonada pelos Guns n´Roses, Bon Jovi e Metallica. Mas aí na escola
todo mundo começou a ouvir as bandas de Seattle, era o tal movimento
grunge, as roupas eram quadriculadas, homens usavam saias e quem não
soubesse uma música do Nirvana era um E.T! A MTV tocava " Smell like
teen spirit" a todo vapor, o albúm com o bebê pelado atrás da nota de
dólar na piscina estava em todas as casas, eu gostava tanto da voz de
Kurt Cobain e daquelas letras meio depressivas que logo virei fã.
Comprei todos os cds, revistas que tivessem eles na capa e um imenso
poster. Naquela época não me lembro de falarem muito aqui no Brasil do
vício dele, falavam sim do relacionamento dele com os fãs, com a ´mídia e
com a esposa. Uns a amavam, outros a odiavam, e a comparavam com Yoko
Ono.
Foi então que descobri que meu ídolo maior Axl Rose odiava Kurt, como boa fã passei a gostar da banda mas não do Kurt, por motivo inexistente, apenas por imaturidade de apoiar um ídolo .
O livro de Charles Cross para mim foi um revival, eu vivi tudo aquilo, eu lembro das apresentações nas premiações, lembro das pessoas comentando no outro dia na escola, já que naquela época não haviam compartilhamentos de vídeos no Facebook, mas sim a MTV, era o máximo tudo que aparecia ali, cada clip novo, cada entrevista com Kurt era a glória, já que ele quase nunca aceitava falar com os jornalistas.
Já li inúmeras biografias de roqueiros, e não lembro de nenhuma que tenha me impressionado mais que essa. Nâo que as biografias de Slash, Mick Jagger, Sid Vicious tenham sido light, mas não tinha ideia de como Kurt sempre foi além de um dependente químico uma pessoa imensamente perturbada por seus fantasmas do passado.
Ele se droga em todas as páginas, ele tem hábitos estranhos desde sempre, senti nojo ao saber que ele gostava de ver as pessoas vomitando, que não escovava nunca os dentes e fiquei impressionada no como a heroína lhe fez de refém. A droga controlou sua vida, por mais que o amor por Courtney o tenha dado uma sobrevida, já que de acordo com o livro ela foi a companheira mesmo louquinha que o amava de verdade e que lhe deu a filha que ele queria.
Do relacionamento doentio com seus pais, sempre fugindo deles porque se separaram e ele os achava culpado de seus traumas as loucuras que fazia nos shows, assim como o desdém com que tratava sua vida obcecado pela ideia de se matar , tudo está no livro.
Dave Grohl, grande desafeto de Courtney Love hoje em dia quase não é citado, Novoselic é e está em muitos acontecimentos relatados.
Perdi a conta de quantas vezes ele teve overdose, de quantas vezes ele quis morrer... e pelo que vimos mesmo que ele não tivesse dado fim a sua vida com aquele tiro em 1994, ele teria morrido de overdose.
Amo as músicas do Nirvana, adoro as letras de Kurt Cobain e sempre farão parte de uma parte que amo lembrar de minha vida.
Pena que eu não tenha ido no show dele que fez no Brasil e que ele tenha desperdiçado a vida dele se drogando , um gênio desses merecia um final mais feliz.
Foi então que descobri que meu ídolo maior Axl Rose odiava Kurt, como boa fã passei a gostar da banda mas não do Kurt, por motivo inexistente, apenas por imaturidade de apoiar um ídolo .
O livro de Charles Cross para mim foi um revival, eu vivi tudo aquilo, eu lembro das apresentações nas premiações, lembro das pessoas comentando no outro dia na escola, já que naquela época não haviam compartilhamentos de vídeos no Facebook, mas sim a MTV, era o máximo tudo que aparecia ali, cada clip novo, cada entrevista com Kurt era a glória, já que ele quase nunca aceitava falar com os jornalistas.
Já li inúmeras biografias de roqueiros, e não lembro de nenhuma que tenha me impressionado mais que essa. Nâo que as biografias de Slash, Mick Jagger, Sid Vicious tenham sido light, mas não tinha ideia de como Kurt sempre foi além de um dependente químico uma pessoa imensamente perturbada por seus fantasmas do passado.
Ele se droga em todas as páginas, ele tem hábitos estranhos desde sempre, senti nojo ao saber que ele gostava de ver as pessoas vomitando, que não escovava nunca os dentes e fiquei impressionada no como a heroína lhe fez de refém. A droga controlou sua vida, por mais que o amor por Courtney o tenha dado uma sobrevida, já que de acordo com o livro ela foi a companheira mesmo louquinha que o amava de verdade e que lhe deu a filha que ele queria.
Do relacionamento doentio com seus pais, sempre fugindo deles porque se separaram e ele os achava culpado de seus traumas as loucuras que fazia nos shows, assim como o desdém com que tratava sua vida obcecado pela ideia de se matar , tudo está no livro.
Dave Grohl, grande desafeto de Courtney Love hoje em dia quase não é citado, Novoselic é e está em muitos acontecimentos relatados.
Perdi a conta de quantas vezes ele teve overdose, de quantas vezes ele quis morrer... e pelo que vimos mesmo que ele não tivesse dado fim a sua vida com aquele tiro em 1994, ele teria morrido de overdose.
Amo as músicas do Nirvana, adoro as letras de Kurt Cobain e sempre farão parte de uma parte que amo lembrar de minha vida.
Pena que eu não tenha ido no show dele que fez no Brasil e que ele tenha desperdiçado a vida dele se drogando , um gênio desses merecia um final mais feliz.
Eu lembro que na época minha prima era alucinada pela banda era Gus 24 por dia..hahahahaha
ResponderExcluirhttp://livroaoavesso.blogspot.com.br/