Título no Brasil : Por favor, cuide da mamãe
Autora: Kyung-Sook Shin
Editora : Intrínseca
Número de págs : 236
O que mais me impressionou durante
todo o livro " Por favor cuide da mamãe" é a maneira única com que a
autora encontrou de nos criar expectativas, nos envolvendo na história
como se alguém a narrasse sempre em terceira pessoa, mesmo quando
deveria estar na primeira.
Quando comprei esse livro esperei que me debulharia em lágrimas com ele, mas não chorei. Na verdade senti raiva muitas das vezes em ver como a família tratava com indiferença a pobre mãe que some aos 69 anos ao pegar um metrô na capital da Coréia do Sul ( Seul) e se perder de seu marido.
Nas histórias contadas todos são culpados, ninguém se tocou que a mãe de 5 filhos e esposa dedicada também precisava de atenção e cuidados, o que a autora deixa claro é que somente com o sumiço dela eles param para pensar no como não deram valor a vida toda a pessoa maravilhosa que mesmo sem estudos fez de tudo para que seus filhos tivessem uma vida melhor e mais farta que a dela.
Ao passarem os capítulos, esperamos que ela apareça, que a angústia que sentimos pela família não saber onde está é tão bem escrita que não tem como não nos envolvermos com ela.
A antiga história de que só damos valor após perdermos a pessoa é a máxima desse livro, ninguém se preocupou com a mãe e avó maravilhosa até ela sumir, nem mesmo quando ela esteve doente - e pelo jeito ainda estava - o marido e os filhos souberam cuidar dela.
O que nos deixa com a pulga atrás da orelha é que alguns capítulos são narrados pela própria mãe sumida o que nos faz achar que esteja viva mas tenha sumido porque cansou de ter aquela vida. No entanto, a autora nos surpreende e o que podemos ter certeza não é tão certo assim quando descobrimos outro desfecho para história.
Emocionante? Sim. Intenso? Também. Mas gostaria de outro final, deixou a desejar o que esperei e não consigo achar maravilhoso livros com os quais termino de ler e não fico feliz com a leitura . No caso desse somente o final me decepcionou.
Quando comprei esse livro esperei que me debulharia em lágrimas com ele, mas não chorei. Na verdade senti raiva muitas das vezes em ver como a família tratava com indiferença a pobre mãe que some aos 69 anos ao pegar um metrô na capital da Coréia do Sul ( Seul) e se perder de seu marido.
Nas histórias contadas todos são culpados, ninguém se tocou que a mãe de 5 filhos e esposa dedicada também precisava de atenção e cuidados, o que a autora deixa claro é que somente com o sumiço dela eles param para pensar no como não deram valor a vida toda a pessoa maravilhosa que mesmo sem estudos fez de tudo para que seus filhos tivessem uma vida melhor e mais farta que a dela.
Ao passarem os capítulos, esperamos que ela apareça, que a angústia que sentimos pela família não saber onde está é tão bem escrita que não tem como não nos envolvermos com ela.
A antiga história de que só damos valor após perdermos a pessoa é a máxima desse livro, ninguém se preocupou com a mãe e avó maravilhosa até ela sumir, nem mesmo quando ela esteve doente - e pelo jeito ainda estava - o marido e os filhos souberam cuidar dela.
O que nos deixa com a pulga atrás da orelha é que alguns capítulos são narrados pela própria mãe sumida o que nos faz achar que esteja viva mas tenha sumido porque cansou de ter aquela vida. No entanto, a autora nos surpreende e o que podemos ter certeza não é tão certo assim quando descobrimos outro desfecho para história.
Emocionante? Sim. Intenso? Também. Mas gostaria de outro final, deixou a desejar o que esperei e não consigo achar maravilhoso livros com os quais termino de ler e não fico feliz com a leitura . No caso desse somente o final me decepcionou.
Nossa a história parece ser fascinante, também ficaria revoltada com os filhos ingratos.
ResponderExcluirNossa agora eu fiquei curiosa para saber o paradeiro dessa mãe. O que você disse é verdade, na maioria das vezes só damos valor quando perdemos!
Beijinhos
As Leituras da Mila
Fiquei realmente curiosa para saber o paradeiro da mãe. Infelizmente,nos dias de hoje é muito comum a "indiferença" e a valorização só vem quando muito tardia.
ResponderExcluirAh...achei que vc ia gostar do livro da maezinha (o final é 50% do livro neh?)...imagino que dê raiva mesmo ver um bando de ingratos que não valorizavam a pobre mulher! :(
ResponderExcluirComprei esse livro na Bienal do ano passado Raffa, mas ainda não li, achei realmente que ia chorar muito,então fui adiando a leitura! Acho que agora vou ter que ler, porque fiquei curiosíssima pra saber onde a mãe está, ou se ela sumiu porque quis ou não! Ótima resenha! Bjão! :)
ResponderExcluirLeitura chocante, também fiquei morrendo de raiva dos filhos, vontade de entrar no livro e dar uma tremenda bronca neles.
ResponderExcluirFiquei interessadissima nesse livro..mas tô com medo do final ... hahahaha =P
ResponderExcluirhttp://livroaoavesso.blogspot.com.br/
Oi, Raffa!
ResponderExcluirMais uma excelente resenha. Desse livro eu já tinha visto algumas resenhas mas, sinceramente, não tenho interesse em ler. Sofro só de pensar em gente que não tem consideração com os pais. Mãe, então... sofro por antecipação... rs
De qualquer forma gostei muuuuuuuuuito da sua resenha. Acredito que eu também fosse ficar com raiva.
Beijo
Aloha!
ExcluirCom certeza vou chorar. História de crianças e idosos que sofrem acabam comigo. Como assim ninguém ligava pra velhinha, cara? Também odeio finais que o autor deixa pra gente imaginar o que aconteceu. Eu quero algo concreto, por favor! E quero final feliz! Nada de titio Nicholas matando alguém importante. Nada de Romeu e Julieta. Lemos para nos distrairmos e fugirmos um pouco das tragédias do dia a dia, não pra ficar ainda mais pirada.
Beijinhos, Raffita!
Aloha!
ExcluirCom certeza vou chorar. História de crianças e idosos que sofrem acabam comigo. Como assim ninguém ligava pra velhinha, cara? Também odeio finais que o autor deixa pra gente imaginar o que aconteceu. Eu quero algo concreto, por favor! E quero final feliz! Nada de titio Nicholas matando alguém importante. Nada de Romeu e Julieta. Lemos para nos distrairmos e fugirmos um pouco das tragédias do dia a dia, não pra ficar ainda mais pirada.
Beijinhos, Raffita!
Quero ler! Não sei aonde você encontra tantos livros bons... rsrsrsrsrs
ResponderExcluirCom certeza vou chorar. MÃE é algo precioso. Que bom que aprendi a dar valor à minha. Talvez nem seja o quanto ela mereça, mas um pouquinho do que posso fazer por ela. Valorizamos muito algo quando o perdemos e aí já é tarde demais.
Já comentei por aqui que tenho fugido de livros muito sentimentais e que façam chorar, então foi por isso que também não me aventurei (e acho que nem vou me aventurar) nesse. Não estou nessa "vibe" como costumam dizer, então vou deixar para outra oportunidade.
ResponderExcluirO livro da mãezinhaaaa...
ResponderExcluir\o/
Quando o final não é legal é um tanto decepcionante, né?
Fiquei desanimada depois de ler a resenha!
Beijos!