Menina que ia ao teatro : O Quebra-Nozes ( ballet)

O quebra-nozes
Ballet, Coro e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal
Música, Piotr I. Tchaikovsky
Coreografia, Dalal Achcar
Em cartaz no Theatro Municipal do Rio de Janeiro até o dia 5 de janeiro de 2014
Ingressos a preços populares desde R$ 25,00 ( idosos e estudantes pagam meia-entrada)
 
 

Sinopse: A versão de O Quebra-Nozes normalmente dançada pelo Ballet do Theatro Municipal carioca foi concebida pela bailarina e coreógrafa Dalal Achcar, estreou em 1981 e foi dançada completa nesse teatro novamente em 1983, 1984, 1985, 1986, 1992, 1994, 2001, 2007, 2010, 2011 e 2012 e em São Paulo em 2009. Compõe-se de um Prólogo com duas cenas, um Primeiro Ato e, após o intervalo, o Segundo Ato.

A primeira cena do Prólogo, bem rápida, transcorre em frente à casa dos Von Stahlbaum. “Através das janelas iluminadas podemos perceber o movimento dos preparativos para a festa de Natal.” A segunda cena do Prólogo mostra a festa de Natal na casa dos Von Stahlbaum. O misterioso doutor Drosselmeyer chama a atenção de todos com seus truques e mágicas e presenteia sua afilhada Clara com um quebra-nozes que imita um soldadinho. O irmão Fritz, com inveja, arrebata o quebra-nozes da menina e acaba por quebrá-lo. Mais tarde, quando os convidados já foram embora, Clara, que esqueceu o quebra-nozes junto à árvore de Natal, volta para apanhá-lo. O relógio anuncia a meia-noite. Clara, "sentada em uma cadeira, assusta-se com o ruído de ratos e com a estranha imagem do doutor Drosselmeyer, que faz com que a Árvore de Natal cresça à frente de seus olhos. Os bonecos adquirem vida e travam uma luta contra os ratos." O quebra-nozes, que foi o capitão do pelotão de soldados, transforma-se num belo príncipe e convida Clara para acompanhá-lo numa visita a dois reinos encantados.

O Primeiro Ato transcorre no Reino das Neves. O Segundo Ato, no Reino dos Doces e Confeitos, onde Clara, a convite da Fada Açucarada, senta-se no trono real para assistir a uma sucessão de danças: espanhola, chinesa, árabe, russa, da Bombonière, das flores e ao Pas-de-deux da própria fada com o Príncipe Quebra-Nozes. “Finalmente todos dançam a valsa de despedida para Clara e o Príncipe, que retornam para casa. Será que Clara sonhou?

 Sempre amei ballet, como dancei durante anos sou daquelas que vê as bailarinas no palco e relembra com gosto quando minha mãe me incentivava no ballet e minha família ia me assistir no final do ano. 

Foi com muita expectativa que comprei ingressos para ver " O quebra-nozes" no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, para mim o teatro mais lindo que temos ( pelo menos nos que já fui!). Chega a me emocionar um pouco aquelas escadas, o teto alto e tanto dourado, nem sabemos para onde olhar. Sim, sou vintage! Depois de uma semana intensa de trabalho,ir com o namorado a um ballet que se passa na época do Natal achei que tinha tudo  a ver. E foi uma escolha acertada, eu já havia visto quando criança mas isso lógico tem muito tempo, como adulta o sentimento certamente foi diferente, me arrependi de não ter levado a máquina fotográfica por isso peço desculpas pela qualidade das fotos que são do meu celular.

O teatro lotado, muitas crianças e só a orquestra tocando antes de começar já me arrepiaram. Amo orquestras, não sei para onde olho, me hipnotizo pelos movimentos do maestro, fico com vontade de aprender violino e sempre acho tudo inesquecível.

Fiquei impressionada não somente com a qualidade dos bailarinos - e isso inclui as crianças que são super técnicas e fofas! - mas com a beleza do cenário, naquele palco imenso eu me perdia não sabendo para onde olhar.

Não lembrava de tudo da história, mas com o tempo e o ballet acontecendo fui de cada detalhe.

 

Aquela árvore gigante no final do palco, a neve que caía as vezes quando a cena pedia, as crianças fantasiadas de ratinhos que quebravam o silêncio do imenso teatro arrancando risadas da plateia com seus gestos.

Difícil dizer o que me encantou mais: os solos dos bailarinos, os cenários ou a música inesquecível de Tchaikovsky, impossível não reconhecer alguma e dizer : " Essa eu me lembro!", porque são músicas que fazem parte de nossas vidas.

Assistiria de novo, pretendo ir no ano que vem e ainda me arrependi de não ter levado meus pais, é um espetáculo maravilhoso, sem idades, para família toda.