Menina que via filmes : Chamas da Vingança [Crítica]

Título Original: Firestarter
Título no Brasil: Chamas da Vingança
Baseado na obra de Stephen King
Direção: Mark L. Lester
Elenco : Drew Barrymore, David Keith, Martin Sheen , Heather Locklear
Gênero : Suspense, terror
ano : 1984
País : EUA
Idioma : inglês
duração: 1h54min
censura : 14 anos
Formato visto : DVD
Distribuidora : Flashstar

Andrew McGee (David Keith) e Victoria McGee (Heather Locklear) se conheceram na faculdade enquanto realizam experimentos  científicos. Sua filha, Charlie McGee (Drew Barrymore), nasce com a incrível capacidade de provocar incêndios pela força da mente. O talento da menina é descoberto por um departamento secreto que quer estudá-la.

Difícil achar algum filme baseado em obras de King que não sejam considerados clássicos, alguns são assim chamados não pela qualidade, mas por serem filmes B mas ainda assim terem seu valor diante do gigantesco número de fãs do mestre do terror. "Chamas da Vingança"não é nem um dos livros nem um dos filmes mais famosos dele, mas ficou conhecido por causa da eterna menina de E.T : Drew Barrymore. Imaginem uma história onde uma menina de 5 anos coloca fogo em tudo quando sente raiva e mata as pessoas? 

King nunca deixou de usar crianças bizarrinhas em suas histórias quando julgou ser necessário, no caso desse filme temos um casal que opta por aceitar serem cobaias para uma experiência da faculdade, Andrew ( David Keith) e Victoria ( Heather Locklear, ela mesma, ex Sra. Richie Sambora e ex Amanda de Melrose Place!) se apaixonam e acabam casando mas nem imaginam o que aquela experiência geraria para os dois. Ao terem Charlene ( Barrymore) ou melhor, Charlie, como é chamada o filme todo, sabem que a filha não é como as outras, até porque o casal também não o é. Ele consegue controlar mentes e ela as lê. A filha do casal nasce com poderes de colocar fogo em tudo, e eles tentam controlar o que a pequena menina é capaz de fazer.

A história poderia ser mais um filme mais ou menos, mas nas mãos de King vira um ótimo suspense onde não o chamo de terror, apesar de os críticos o terem classificado assim.

Apaixonada pelo pai, a menina é uma inocente que como toda criança não aguenta ver ninguém maltratando quem ela ama, o problema é que uma agência de governo quer usar a menina para fins nada bacanas e liquidar o pai, ingenuidade deles que nem imaginam o poder que menininha tem.

Em 1984 , meio metro de gente, Drew já dizia ao que veio, ela trabalha bem demais, somente pelos olhares vemos nela o que percebemos em muitas crianças quando não ganham o que pedem ou quando querem outra coisa que os pais não lhe deixaram fazer.

Assustador? Nem tanto, mas muito bem escrito e com atores como Martin Sheen fazendo um cara do governo que quer descobrir os poderes da menina e usá-lo para benefício próprio.

Final surpreendente, com pitada King de qualidade, falaram que em breve teremos remake, será que conseguirão achar uma atriz tão boa como Drew era?

DREW E DAVID KEITH EM CENA