[Resenha] Cidades de Papel da @intrinseca

Título Original : paper Towns
Título no Brasil : Cidades de Papel
Autor: John Green
Editora : Intrínseca
Número de págs: 366

 De uns tempos para cá o americano John Green se tornou uma febre, primeiro porque ele fez um dos livros mais comoventes que já li, o famoso " A culpa é das estrelas", depois ele enveredou para outros livros como o do casal homossexual de Will & Will, escreveu o fraco " O teorema Katherine" e o o que muita gente gosta mas ainda não li " Quem é você Alasca?". Foi com um certo receio que comecei a ler esse livro, porque quando alguém escreve um livro que amamos, é complicado gostar tanto assim de outro e acabamos nos decepcionando com as outras narrativas.
" Cidades de papel" não é tão bom quanto a história de Hazel, mas é uma deliciosa história que não compromete e sim diverte por ser aquilo que já vimos em outros livros mas na mente de Green ganha ares de novidade porque ele escreve de uma forma que nos contagia, e só lendo mesmo para entender.
Quentin Jacobsen é um menino tão comum que não chama atenção por onde passa, como todo menino que não é popular ele já sofreu muito na mão de meninos implicantes e sua vida se resume a ficar com seus amigos nas horas vagas e a venerar Margo Roth. Ele gosta tanto dela, uma paixão digamos assim platônica, que acha que o maior milagre que já lhe aconteceu, ou seja, um presente divino é ele ser vizinho daquela menina que ele acha perfeita. Mesmo no fundo sabendo que ela tem milhões de defeitos e nem sequer lembra que ele existe, a não ser quando lhe convém.
E é exatamente isso que acontece, as vésperas da formatura - o famoso high school americano - Margo bate em sua janela lhe pedindo um imenso favor que terão 11 passos.
Margo é insuportavelmente convencia, mas mesmo assim é uma personagem adorável. E como pode isso? Bem, ela quer se vingar, e isso cada um de nós se reconhece ainda mais quando o assunto envolve traição de namorado com amiga.
Daí para frente  a história fica ainda mais divertida, e a menina que de boba não tem nada e sabe muito bem que Q como ela chama seu vizinho faz tudo por ela, aproveita isso o convencendo a ir " fazendo pequenos delitos" para saciar sua sede de vingança.
O último passo foi um dos que mais gostei mas não posso contar senão seria spoiler.
Green mais uma vez faz um livro ótimo, mas sem tristeza, só de diversão, e compará-lo com o outro é errado, mas eu mesma não consigo esperar outro que ame tanto, mas não tem como falar mal desse e não recomendar, porque adorei!