domingo, 2 de março de 2014

Menina que via filmes : Philomena [ Crítica]

Título Original : Philomena
Título no Brasil : Philomena
Baseado na obra de mesmo nome
Direção : Stephen Frears
Elenco : Judi Dench, Stece Coogan 
Ano : 2014
Gênero : Drama
Censura : 12 anos
Duração : 1h 38 min
País : Reino Unido, França e EUA
Idioma : Inglês





Irlanda, 1952. Philomena Lee (Judi Dench) é uma jovem que tem um filho recém-nascido quando é mandada para um convento. Sem poder levar a criança, ela o dá para adoção. A criança é adotada por um casal americano e some no mundo. Após sair do convento, Philomena começa uma busca pelo seu filho, junto com a ajuda de Martin Sixsmith (Steve Coogan), um jornalista de temperamento forte. Ao viajar para os Estados Unidos, eles descobrem informações incríveis sobre a vida do filho de Philomena e criam um intenso laço de afetividade entre os dois. 

" Philomena" tinha  tudo para ser um filme triste  e melancólico, mas nas mãos do ótimo Stephen Frears o livro que se baseia em uma história verídica ganha outra cara.

Para começar Philomena - que existe na vida real e ilustro esse post com várias fotos dela! - é uma lutadora, depois de 50 anos ter vivido um verdadeiro pesadelo ela resolve contar sua história para a filha.

Assustada com o que aconteceu com sua mãe, que vivia em um convento depois de ser abandona pelo pai por ter engravidado de um rapaz que sumiu, as freiras a tratam como escrava e o pior : vendem seu filho para uma família.

Impotente diante daquela situação, ela continua tendo fé o resto da vida mesmo depois de ter sofrido nas mãos de pessoas religiosas.
A história que aconteceu de verdade na Irlanda, choca nos detalhes mas com a maravilhosa atuação de Judi Dench como Philomena - essa concorre merecidamente ao Oscar! - e com um coadjuvante que trabalha em sintonia com ela : Steve Coogan o filme é maravilhoso.
STEVE COOGAN E A VERDADEIRA PHILOMENA

Fazendo o papel do jornalista que se comove com a história e faz de tudo para ajudar a senhorinha - bem, não é bem assim no início , mas isso vocês tem que ver para saber! - ele viaja até o local do convento e as cenas dele encostando na parede as freiras do local são dignas de palmas.

Enquanto Philomena sofre no filme ela ainda encontra tempo para não perder o bom humor e alfineta sempre que pode o jornalista que o acompanha, ele por sua vez nem sempre aguenta as manias de velho dela, respirando fundo quando ela pede algumas coisas.

Com cenas engraçadas mas também muitas vezes revoltantes, sofremos junto com Philomena a cada descoberta, e ela não mede esforços para encontrar seu filho levado, indo até os EUA para vê-lo.
Os trejeitos da alegre mas por dentro saudosa senhora são interpretados esplendorosamente por Dench , você vai reconhecer nela aquela tia ou avó que tem algo peculiar com a personagem.

O filme é bem pequeno e passa super rápido , o que é uma pena pois a gente lá pelo meio já se sente amiga de Philomena e com vontade de abraçá-la entrando na tela do cinema.

Lindo, verdadeiro e triste mas uma ótima pedida para o final de semana!

Leve o lencinho :)


3 comentários:

  1. Olá Raffa,

    Esse filme não estava na minha lista, mas depois da sua critica vou ver se arrumo um tempinho pra ele (só tenho o domingo para ir ao cinema, teatro....)
    A história parece ser triste, mas a protagonista parece que tem uma força e fé sem limites (pelo que li). Acho que valerá a pena a ida ao cinema

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  2. Muito emocionante!!!Gostei bastante e com certeza não esquecerei de levar um lenço,,,

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  3. Olá Raffa!
    Não conhecia o filme, mas quando for ver, não esquecerei do lenço.Eu detesto essa de que mulher não podia engravidar antes de casamento que era expulsa, davam os filhos delas.ABSURDO!
    Adorei a dica!
    Beijos

    As Leituras da Mila

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