Título no Brasil : A chave de Sarah
Autora :Tatiana de Rosnay
Editora : Suma de Letras
Formato lido : e-book
aparelho : kindle
Número de págs : 397
O livro já começa nos avisando que os fatos aconteceram, mas não com aquelas pessoas, ou seja, que os personagens vieram da cabeça da autora, mas o que eles passam no livro é real, aconteceu e choca até hoje. Quantas histórias já não lemos, sejam elas reais ou inventadas sobre esse tema? Recentemente em uma visita que fiz ao Museu do Holocausto o guia nos informou que ali não era somente uma história mas sim histórias no plural, porque cada pessoa teve seu jeito, é dessa forma que li " A chave de Sarah".
A autora nos apresenta os dias do presente e os do passado,mais especificamente os da Segunda Guerra Mundial, somos apresentados a Sarah, ela tem um único irmão e apesar de brigarem as vezes ela tem aquele amor protetor de irmã mais velha.
Conhecemos nos dias de hoje uma jornalista americana que é casada com um francês judeu e que herdam da família um apartamento onde ela sabe que tiveram ali histórias da Guerra.
Por outro ângulo, em uma ida contante entre o passado e o presente vivemos um pouco da vida de Sarah, aos 7 anos ela é levada com seus pais para os campos de concentração, mas antes ela opta por trancar seu irmão para protegê-lo dos nazistas no armário de sua casa. É essa a chave que ela vai levar consigo e tentar salvar o irmão o tempo todo.
Difícil resenhar sem contar o presente, difícil não se emocionar e não viver como a pequena Sarah, com medo constante de tudo.
Uma história que podia ser enterrada, mas que graças a uma jornalista revive para mostrar aos familiares a mulher corajosa que Sarah sempre foi. Lindo, emocionante do início ao fim.
[ CRÍTICA ] Menina que via filmes : A chave de Sarah
Título Original : Elle´s apelait Sarah
Título no Brasil : A chave de Sarah
Baseado no livro de Tatiana de Rosnay
Direção : Gilles Paquet Brenner
Elenco : Kristin Scott Thomas, Aidan Quinn, Melusine Mayance
Ano > 2011
Gênero : Drama
País : França
Idioma : Francês, Inglês
Censura : 14 anos
Duração : 1h 51 min
Formato visto : Blu Ray
1942, durante a ocupação alemã na França, na 2ª Guerra Mundial. Sarah Starzynski (Mélusine Mayance) é uma jovem judia que vive em Paris com os pais (Natasha Mashkevich e Arben Bajraktaraj) e o irmão caçula Michel (Paul Mercier). Eles são expulsos do apartamento em que vivem por soldados nazistas, que os levam até um campo de concentração. Na intenção de salvar Michel, Sarah o tranca dentro de um armário escondido na parede de seu quarto e pede que ele não saia de lá até que ela retorne. A situação faz com que Sarah tente a todo custo retornar para casa, no intuito de salvá-lo. Décadas depois, a jornalista Julia Jarmond (Kristin Scott Thomas) é encarregada de preparar uma reportagem sobre o período em que Paris esteve dominada pelos nazistas. Ao investigar sobre o assunto, encontra um elo entre sua família e a história de Sarah
Ao ler o livro não aguentei nem dois dias e quis ver o filme baseado nele. Há uma riqueza de detalhes maior nas quase 400 páginas do livro mas o filme no quesito emoção não fica atrás.
Sarah ( Melusine Mayance, divina) é uma menina judia de 7 anos, ela brinca com seu irmão mais novo que aparenta ter uns 5 anos.
A porta faz barulho, alguém bate, sua mãe assustada pede para que ela vá para o quarto, a mãe informa ainda sem abrir a porta que o marido não se encontra.
Mas eles insistem em entrar, pedem a chave do apartamento e falam para se arrumarem pois os levarão.
Sarah é rápida em dizer que seu pai viajou com seu irmão doente, não sabemos onde está o pai, mas o irmão acabamos de ver ela o trancando no armário e pedindo para que ele não saia de lá.
Ela sai com a mãe, levando a chave do armário onde o menino está. Acham o pai, os 3 judeus são mandados para um estádio sem qualquer higiene.
Daí para frente vemos a angústia da família e de Sarah querendo voltar para salvar o irmão.
Pulamos para Julia ( Kristin Scott Thomas), casada com um francês e com uma filha de 15 anos, ela se divide em trabalhar em uma revista na França e falar com a família nos EUA.
Interessada em escrever sobre a segunda guerra, ela investiga a família de seu marido que é judia e descobre que o apartamento herdado da família dele tem uma história que envolve Sarah.
A cada descoberta uma emoção diferente, ver o filme me tocou de uma forma que não poderia imaginar no livro, talvez por não ter vivido .
Mas a luta, a fuga, tudo revolta ainda mais quando passado na nossa frente.
Com atuações maravilhosas e uma história emocionante não ficou tão difícil fazer um belo filme.
A participação de Aidan Quinn fechou ainda mais com chave de ouro esse lindo filme.
Nossa Raffa, só de ler a resenha e a critica do filme já fiquei imaginando e por falar em nazismo me veio a cabeça na mesma hora "O menino do Pijama listrado". Realmente, parece ser um livro e filme emocionantes e que vale a pena dá uma olhada.
ResponderExcluirEsse tema mexe muito comigo,talvez por envolver crianças e claro por se tratar de fatos reais,também me lembrei do livro "O menino do pijama listrado",chorei muito quando li.
ResponderExcluirTanto a resenha quanto a crítica estão,ótimas emocionantes mesmo.
Está mais que anotado e em destaque.Bjão.
Olá Raffa!
ResponderExcluirEsse tema é bem triste, o Nazismo foi um dos piores episódios do mundo, até hoje me emociono lendo alguns relatos de sobreviventes.
Vou procurar tanto pelo livro, como pelo filme!
Beijos
As Leituras da Mila
filme triste porem real embora seja uma estoria, sabemos que houve casos ate piores do que esses relatados. Impossivel nao se emocionar com essa atriz mirim, que interpreta tao bem. Impossivel nao se emocionar com o desenrolar da estoria. Lindo filme, lindo triste e real filme...
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