terça-feira, 15 de abril de 2014

Menina que via filmes : A onda [Crítica]

Título Original : Die Welle
Título no Brasil : A onda
Direção : Dennis Gansel
Ano : 2009
Elenco : Jugen Vogel, Frederick Lau, Max Rielmet
País : Alemanha
Idioma : Alemão
Censura : 16 anos
Gênero : Drama
Duração : 1h 47 min
Formato visto : Netflix






Em uma escola da Alemanha, alunos tem de escolher entre duas disciplinas eletivas, uma sobre anarquia e a outra sobre autocracia. O professor Rainer Wenger é colocado para dar aulas sobre autocracia, mesmo sendo contra sua vontade. Após alguns minutos da primeira aula, ele decide, para exemplificar melhor aos alunos, formar um governo fascista dentro da sala de aula. Eles dão o nome de "A Onda" ao movimento, e escolhem um uniforme e até mesmo uma saudação. Só que o professor acaba perdendo o controle da situação, e os alunos começam a propagar "A Onda" pela cidade, tornando o projeto da escola um movimento real. Quando as coisas começam a ficar sérias e fanáticas demais, Wenger tenta acabar com "A Onda", mas aí já é tarde demais.





Difícil assistir "A onda" e não remeter a Adolf Hitler. O filme alemão que na verdade é baseado em uma história verídica passada nos EUA em 1967, nos apresenta uma sala de aula de jovens entreo 16 e 17 anos, o professor deles faz um "experimento"e começa a manipular os pensamentos deles criando assim "A onda". Alguns vão se negar a aderirem mas logo serão menosprezados pelos demais e é aí que o espectador começa a ver aonde nascem movimentos sem fundamento com a ideia de um líder e como é fácil convencer os demais.
O filme é inteligente, não é cansativo e nos mostra personagens interessantes, ainda mais se  lembrarmos que é na idade dos 16 anos que não temos muitas opinião formada, o professor nem imagina o quanto terá poder sobre aquelas mentes.
De um simples pedido a irem para a escola usando uma camisa branca, uniforme adotado por ele, até quase matarem um estudante é um pulo, afinal quem não é do movimento é inferior, certo?
Errado, claro, mas eles agem impulsionados por uma paixão, por uma razão que acreditam ter e é aí que se desenvolve essa história digna de Oscar de filme estrangeiro, não,eles nem sequer concorreram mas eu sinceramente acho que merecia!


Destaque para a atriz Jennifer Ulrich, como Karo, ela é a primeira a ver que esse movimento é absurdo e se rebelar contra ele, ela é uma das melhores atuações no filme.
O tal "A onda"tem até cumprimento próprio , mais uma coisa que lembra "Heil , Hitler"e vai fazer você se arrepiar em ver o como somos fracos e cedemos facilmente a uma ideia que a maioria apoia.

Falar mais do filme é estragar as surpresas, o final é sensacional. 

10 comentários:

  1. Gostei bastante desse filme. É assustador pensar q isso realmente aconteceu e o quanto o ser humano pode ser manipulado. o_O

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  2. Olá amiga.
    Não conhecia o filme e fiquei impressionada em saber que se trata de caso real.
    Beijinhos

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  3. Vou ver Raffa!! parece muito bom!! bjos ;)

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  4. Nunca tinha escutado falar do filme (pra variar, rs) e só você mesmo para descobri-los. Não é meu gênero favorito mas eu confio nas suas indicações! ;D

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  5. Não assisti, mas por ser uma história verídica achei muito interessante.
    Vou procurar para assistir.
    Valeu pela dica!

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  6. Não conhecia esse filme...como é que você descobre essas raridades hein,moça????
    Gostei bastante da sinopse do filme e por se tratar de história real vou procurar pra ver,Valeu pela dica.Bjão.

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  7. Filme bem impactante fiquei bem curiosa pra ver :)

    http://livroaoavesso.blogspot.com.br/

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  8. Realmente parece um ótimo filme, e sendo uma historia baseada em fatos veridicos, com certeza fiquei mais interessada! Ótima resenha!

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  9. Como sou uma grande fã de tudo que fala sobre a 2ª Guerra e sobre Hitler ou seu estilo, com certeza vou ver este filme e obrigada pela dica!

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  10. Oi, Raffa!

    Eu vi as duas versões e embora tenha gostado mais da primeira, a segunda é bem eficiente. É um filme maravilhoso que choca bastante.

    Beijo

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