Menina que via filmes : Labirinto - A magia do tempo [Crítica]

Título Original :Labyrinth
Título no Brasil: Labirinto - a magia do tempo
Direção : Jim Henson
Elenco : David Bowie, Jennifer Connelly, Frank Oz, Warwick Davis
Ano : 1986
País : EUA, Reino Unido
Idioma : Inglês
gênero : ficção
Censura : livre
Formato visto : dvd
Duração : 1h 41 min

Frustrada por ter de cuidar do irmão caçula enquanto seus pais estão fora, a adolescente Sarah (Jennifer Connelly) sonha em se livrar da criança, que não para de chorar. Atendendo seu pedido, o Rei dos Duendes (David Bowie), personagem de um dos livros de Sarah, ganha vida e sequestra o bebê. Arrependida, a menina terá de enfrentar um labirinto e resgatar o irmão antes da meia-noite para evitar que ele seja transformado em um duende

Quando eu era criança meu pai me levou no cinema para ver esse filme. Lembro como se fosse hoje que fiquei com medo e ao mesmo tempo encantada pelo personagem de David Bowie. 

Jareth, o rei dos duendes, era o papel do cantor que sequestrava Toby o irmão mais novo de Sarah ( Jennifer Connelly com 12 anos!).

O filme foi um imenso sucesso e certamente marcou muitas pessoas da minha geração, com músicas de Bowie que davam aquela cereja do bolo em um filme dirigido pelo criador dos Muppets e produzido por ninguém mesmo que George Lucas.

Labirinto é um filme que talvez soasse como inocente demais para as crianças de hoje em dia, os malvados nem faziam tantas maldades e muitas vezes se arrependiam no meio do caminho e começavam a ajudar a mocinha.

O diferencial para época era o encanto da adolescente se sentir presa ao cargo de babá por alguns finais de semana de seu irmão mais novo e como a menina era viciada em um livro chamado Labirinto ela encenava nas horas vagas as falas do livro, acreditando que havia um reino dos duendes e pedindo para que o bebê fosse levado.

Claro que ela jamais poderia sonhar que o tal rei dos duendes existisse, que o Labirinto não era fruto de sua imaginação e que conforme ela pediu o irmão seria levado para virar duende .

O rosto já perfeito de Connelly no papel da irmã desesperada em desfazer seu pedido e achar seu irmão e o charme de Bowie fazem desse filme um clássico que merece a boa bilheteria que teve na época.

Hoje ele faz parte da memória de muitos fãs que não viram mais Bowie em nenhum filme mas Connelly continua fazendo um filme atrás do outro, atualmente está no Brasil inteiro com Noé!

Labirinto é aquele filme para ser ver e rever, para mostrar para os filhos e lembrar que sem dar nenhum tiro, somente com magia também se fazem bons filmes!