domingo, 8 de junho de 2014

Menina que via filmes : O palácio francês [Crítica]

Título Original : Quai D´orsay
Título no Brasil : O palácio francês 
Direção : Bertrand Tavernier
Elenco : Thierry Lhermitte , Raphael Personnaz
Gênero : Comédia
Ano : 2012
País : França
Idioma : Francês
Censura : 12 anos
Duração : 1h 53 min






Recém formado na Escola Nacional de Administração, Arthur Vlaminck (Raphaël Personnaz) é chamado para trabalhar no Ministério das Relações Exteriores à serviço do ambicioso ministro Alexandre Taillard (Thierry Lhermitte). Arthur será responsável por elaborar o discurso do ministro, mas logo percebe que em meio a golpes políticos e vaidades pessoais, esta tarefa não será nada fácil.






Apesar do filme ter passado na França em 2012 somente agora chega ao Brasil, depois de ter muito ouvido falar - bem - tive que conferir e corri na minha última semana de férias já que o filme só estava passando em UMA sala do Rio.
" O Palácio Francês" poderia se passar no Brasil ou em muitos outros países do mundo, enquanto faz uma crítica cômica a política ele também mostra que tanto lá como aqui há os famosos cabides de emprego.
Arthur Vlaminick ( o ótimo Raphael Personnaz) acaba de se formar em mais uma especialização, mora junto com uma professora com quem não é legalmente casado, mas está nervoso pois precisa muito do emprego para o qual está se preparando para entrevista logo na primeira cena do filme. 





Logo na entrevista já percebemos o como o tal Ministro para quem ele vai trabalhar não é uma pessoa muito comum. Thierry Lermitte interpreta com perfeição o Ministro que não se envolve muito com as coisas , não quer escândalos e revê seus discursos um milhão de vezes, mesmo que nem os leia por completo , tem mania de sublinhas tudo com marca texto amarelo.
As cenas são muito engraçadas, mas ao mesmo tempo nos remetem a realidade, quando por exemplo um funcionário diz a Arthur que ele não poderá estar registrado como empregado pois não há mais vagas. Ou seja, ele é um funcionário por debaixo dos panos.
O ministro está rodeado de assessores que pouco trabalham ou estão mais preocupados com questões que não são de trabalho. No início Arthur estranha mas depois entra na dança quando vê que pagando bem, que mal tem?

O problema todo é que para se adaptar ao ambiente ele fuma cada vez mais e finge que está achando tudo certo pois precisa do emprego por mais que não aguente mais as observações que são feitas pelo Ministro sem mal ler o que ele escreveu para o discurso. Quem nunca teve um chefe assim? Que tem mania de refazer tudo que você acabou de fazer da forma que ele disse que gostaria? Ao apresentar parece que não é mais daquela forma.

Arthur também descobre que força do Ministro na verdade está em um senhor, que é ele quem apaga incêndios e quem consegue convencer o estranho ministro de agir da forma certa perante o eleitorado.
Até mesmo quando as coisas explodem, por mais que todo o mérito vá para o Ministro, é em seu fiel escudeiro ( Niels Arestrup , o maravilhoso ator de " Cavalo de Guerra") que vemos que está toda a força para que  as Relações da França com os demais países ainda existam.
O filme é muito bom, você certamente vai reconhecer muito do Brasil nele. 

Assistam o trailer:



6 comentários:

  1. O ministro quer sempre seus discursos muito perfeito né, mas se ele quer perfeito porque ele mesmo não escreve?
    Bom, mas mesmo assim, eu não gostei muito do filme não, mas a resenha tá muito bem explicada.

    Beijos

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  2. Você sempre nos trazendo críticas interessantes e novidades.
    Vou assistir com certeza.

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  3. Oi, Raffa!!!
    Nunca tinha ouvido falar deste... gostei muito do seu texto e vou conferir assim que tiver oportunidade.
    beeeeeeeeijo

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  4. Não conhecia esse filme..vou atrás pra ver :)

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  5. Olá Raffa, nunca ouvi falar desse filme, mas infelizmente não me interessou.
    Beijos

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  6. Acho que eu vi alguma propaganda sobre, mas bem pouco. Tanto que nem lembrava mais.
    Não me chamou tanto a atenção... mas acho que vale a pena dar uma conferida.

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