Menina que via filmes : Não Me Esqueça [Crítica]

Título Original : Vergiss Mein inch
Título Vno Brasil : Não Me Esqueça
Dirigido por Jan Schomburg
Com Maria Schrader, Johannes Krisch, Ronald Zehrfeld mais
Gênero Drama

Nacionalidade Alemanha










Lena (Maria Schrader), durante uma festa, de repente fica catatônica. Seu marido, Tore (Johannes Krisch) a leva para o hospital. Ela é diagnosticada com meningite. Não parece ser grave, porém, ela perde boa parte da memória. Uma das poucas coisas que pode lembrar é que Angela Merkel é a chanceler da Alemanha. De volta para casa, Tore tenta manter a situação calma. Mas Lena transforma-se completamente: quer usar roupas escandalosas, não controla seu humor nem suas atitudes e já não consegue se relacionar com outras pessoas.

O Cinema alemão de tantos filmes bons me decepcionou dessa vez, tinha saído de casa para ver com minha mãe e namorado um filme francês que a crítica estava falando bem, no entanto chegando no cinema fomos informados que o filme não estava passando por causa de um defeito com o rolo. Não pensei duas vezes, olhei para o painel e dizia Panorama Alemão 2014 imaginei que qualquer filme deles fosse ser bom, ledo engano.

Lena ( Maria Schneider) é uma escritora que no meio de uma festa com o marido Tore ( Johannes Krisch) perde a memória, ela não faz ideia do que está fazendo naquele local e informa que não conhece ninguém dali. O casal que aparenta ter quase 50 anos vive a partir dali uma luta para que ela recobre a memória.

No hospital ela não lembra nem o que faz da vida, nem sequer se recorda de porque não se dá muito bem com a própria mãe.

Maria Schneider não é uma atriz muito bonita, apesar de atuar muito bem, o que causa estranheza é que ela não faz muito esforço para lembrar do marido mas dá em cima de um gato parecido com Gerard Butler , e por isso citei o fato de ela não ser lá muito atrativa, o cara visivelmente mais novo se encanta com ela em um templo , ela meio abobada, e nessa hora alguns até acham graça eu não consegui achar graça alguma, se oferece para o cara.

Quando li a sinopse a censura dizia 12 anos e me fez achar que era um filme light para ver na companhia de minha mãe. O susto veio com a cena de sexo - isso a esquecida lembra direitinho mas esquece que existe barbeador - onde um pênis, sim, ereto é mostrado na tela por alguns longos segundos. Ela o pega e os dois transam aparecendo TUDO. Filme para 12 anos aonde? 

Como vocês sabem já não curto traição, me incomoda profundamente e ainda me sentir enganada pela censura me fez odiar ainda mais estar ali vendo o filme.

Não que seja puritana, vi Ninfomaníaca e achei sensacional, mas sabia o que veria, e Lars Von Trier não engana a ninguém.

Entre as escapadas da sem memória taradinha e a tentativa dos amigos de a fazerem lembrar do que viveu fica somente um filme com atores bons mas com um roteiro lento que não faz com o que o espectador se apegue aos personagens e torça por eles.