Autora : Paula Abreu
Número de págs : 126
Logo que a editora anunciou o livro eu quis lê-lo, depois o pegando vi que na verdade era uma reedição do livro lançado em 2004 , ou seja, há 10 anos atrás. A autora que é brasileira até nos explica como uma pessoa que trabalhava e uma multinacional por anos abandonou tudo depois de escrevê-lo para realizar o sonho de ser escritora. Sua personagem, Maia, se parece muito com o que Paula relata de si própria. É uma mulher em busca de se encontrar, não sabe direito o que quer nem aonde está o que quer mas mesmo assim arrisca, e parece não perceber que tudo que o faz e não está satisfeita tem uma paixonite de infância por trás.
Quando criança na casa próxima a sua conheceu Diogo, neto de uma velha esquisitona, ela jamais poderia imaginar que dali nascesse uma amizade e muito menos um amor mal resolvido que lhe assombraria a vida toda.
Maia perde o chão quando adolescente sabe pela avó dele que ele se mudou com a família para os Estados Unidos, assim, como quem compra uma passagem de ponte aérea.
Ela manda cartas, nenhuma resposta e ela tenta viver sua vida, mas obviamente que não consegue. Todo namorado para ela tem defeitos, e muitos realmente o tem, mas no fundo é Diogo que ela queria e nunca teve. O chatinho ainda aparece no meio da história voltando para uma visita ao Brasil e lhe dá um bolo.
Esperava bem mais do livro, mesmo sendo curto , lá pela metade já não achava que tinha se muito mais para contar e ansiei pelo final que me surpreendesse.
Mas não teve nada demais, se o intuito da autora era como diz a chamada de capa do livro dizer que o primeiro amor nos marca para vida toda, eu não consigo concordar, porque pode até marcar mas não com tanto carinho se uma pessoa é como esse Diogo, que vacila o tempo todo com a pobre da Maia.
E sim, eu tive meu primeiro amor, mas luto para esquecer, e se são fantasmas, eu quero que fique bem lá no passado, um passado de menina ingênua que não sabia distinguir ainda o joio do trigo.
Oi, Raffa!!!
ResponderExcluirConcordo contigo. Fiquei triste com a sua resenha porque também esperava muito do livro. Quando você anunciou aqui o lançamento até comentei que o queria. Uma pena a autora não ter sabido prender sua atenção até o final... acho que um dos sentimentos mais tristes que pode haver em um leitor é desejar o fim do livro... =\
Também acho que um primeiro amor para ser marcante tem que ser bem mais do que isso que você mencionou que o Diogo fez...
Beeeeeeeeijos
Achei que o livro era melhor, que bom que li sua resenha. E primeiro amor marca sim mas não precisa ficar nessa bad pro resto da vida não, ainda mais com um cara desses.
ResponderExcluirMe decepcionei, achei que o livro era bem melhor, não concordo assim que o primeiro amor é tão marcante, ele nos marca mas quando ele foi ruim pra voce , o melhor é esquecer e não ficar procurando ele pela vida toda ...
ResponderExcluirBeijos
Não imaginei que essa leitura fosse tão fraquinha, tinha visto a capa quando lançou e tinha me interessado, também não sabia que era uma reedição de 10 anos atras, enfim, lendo a resenha, achei a historia um pouco sem sal, sem tempero e Maia poderia ser uma protagonista melhor, esse eu passo!
ResponderExcluirQuase compro este livro pra minha amiga, que faz aniversario no mês que vem. Depois da resenha desisti.
ResponderExcluirQue chato o livro não ser tão bom.
ResponderExcluirEu ultimamente estou dando prioridades aos livros de autores nacionais até mesmo por ter uma acessibilidade de nos comunicar melhor sobre o livro e, tietar também, mas agora fiquei bem triste por essa escritora não ter escrito uma história não muito bem. É uma pena!
Valeu pela dica, Raffa! Um dia posso até ler esse livro, mas não tão cedo.
Beijos