Duração: (1h20min)
Dirigido por Daniel Filho
Com Lázaro Ramos, Otávio Augusto, Roberta Rodrigues mais
Gênero Comédia
Nacionalidade Brasil
Esse é um filme que não iria ver se o cinema não estivesse naquela semana com uma super promoção de apenas 2 reais a entrada. Amo cinema nacional, mas entre erros e acertos esse ficou na metade quase indo para um imenso equívoco.
Mathias ( Bruce Gomlevsky) é um redator de humorísticos da Rede Globo, sozinho em seu apartamento em Copacabana ele resolve dar fim à sua vida com um tiro na cabeça. Mas deixa a câmera do laptop ligada. Ali, na frente de todos a partir daquele momento iremos presenciar o como um prédio age ao saber de sua morte. O primeiro a entrar no apartamento é Geneton ( o sensacional Lázaro Ramos, que apesar de atuar como nunca não consegue salvar filme do marasmo) , porteiro e casado com a empregada de Mathias : Neide ( Roberta Rodrigues). Ali, na frente do defunto não sobra nenhuma lástima, é como se ele nem estivesse ali, o porteiro se preocupa com o calor do local , a esposa quer chamar a Rede Globo para dar entrevista e está preocupada com o salário dela que não será pago . Não há carinho pelo morto, nem um segundo sequer.
Mas fica ainda pior quando entram em cena o síndico do prédio Valdir ( Otávio Augusto) e sua esposa que é uma atriz de uma novela só Vera ( Susana Vieira). Ele não para de beber o uísque deixado pelo morto, ela não para de criticar o marido e parece encenar uma nova peça ao falar com o morto e do morto.
O que era para ter graça não tem, a sala de exibição inteira fica calada, não há risos, e olha que o elenco é de estrelas. Temos Marcos Caruso como um corretor de imóveis, Deborah Secco como a médica da SAMU e Lúcio Mauro Filho como o Papa Defunto. Tantos atores maravilhosos e o também excelente diretor Daniel Filho parece desperdiçar tudo em cena, não entendo como Fernando Ceylão - outro que amo tudo que ele escreve, até conhecer esse filme - conseguiu fazer algo tão sem graça.
Com a chegada da polícia tudo piora, o espectador olha para o relógio atento, a hora não passa e a sensação é de que a Ancine poderia ter gasto melhor o dinheiro público.
Eu também sou fã do cinema nacional,mas há certos filmes que ainda conseguirão me manter longe da tela por um bom tempo. Não gosto da Susana Vieira e nem muito do trabalho do Lázaro Ramos(sem pedras, por favor), mas são atores que sempre corro quando vejo na telinha!
ResponderExcluirVi a chamada para este filme tem uns dias e não me chamou a atenção de forma alguma. A parte de comédia do cinema nacional, ainda tem que crescer demais(Minha humilde opinião).
Passo minha vez =)
Beijo
Eu até gosto de filme nacional, mais tem uns que não dá pra salvar.
ResponderExcluirLendo a critica sinceramente nunca que ia passar ma minha cabeça depois de ler que esse filme era comédia.
Parece ser totalmente sem graça. realmente uma pena.
Ainda bem que tava na promoção o ingresso em Raffa. Rsrsrsr
Bjs
O cinema nacional até apresenta filmes maravilhosos, mas tem uns que não tem jeito. Mesmo com um elenco de estrelas e um roteiro que daria para ser bem aproveitado, a coisa não acontece. E parece que a parte do roteiro nem se encaixa nesse caso. É horrível entrar no cinema empolgada e na hora do filme ficar contando as horas para sair porque ele é chato.
ResponderExcluirEita, assim fica difícil querer ver filme nacional se eles fazem um péssimo roteiro que nem os atores conseguem salvar. Lastimável! Verei quando passar na TV. Beijos
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