Título no Brasil : One Man Guy
Autor : Michael Barakiva
Editora Leya
Tradução : Regiane Winarski
Formato lido : E-book
Número de págs : 184
Quando escolhi esse livro para ser o livro resenhado desse mês da Leya já sabia mais ou menos a história e queria muito ler um livro do gênero ( ok, já li outros que vocês viram resenhados aqui) mas esse me parecia mais " adulto" apesar dos personagens serem adolescentes, e acertei.
Em One Man Guy o autor opta primeiro por nos apresentar o mundo de Alek, menino de 14 anos de pais descendentes de armênios que fazem questão de mostrar aos filhos - ele tem mais um irmão - o como não devem esquecer o Genocídio armênio e a sorte que tem de estarem nos Estados Unidos com tantas oportunidades. Alex está feliz porque as férias se aproximam e ele vai poder jogar tênis , no entanto nem imagina que seus pais apesar de terem prometido a ele desde o ano passado estão com outros planos para esse verão. O matricularam na turma especial para que ele possa estudar mais e ser um dos melhores alunos da sala.
No diálogo entre eles, o leitor percebe o quanto não adianta o menino argumentar e expor suas vontades, é a dos pais que é sempre levada em consideração. Mesmo decepcionado e triste ele diz que vai para a turma já que está com pena de seu pai que foi demitido e que não consegue um emprego há meses e sua mãe que trabalha em jornada integral para sustentar a casa.
Conhecemos também personagens fofos como Becky, a melhor amiga de Alek , as conversas dos dois são ótimas e a parte em que ela tenta beijá-lo é divertida. A confusão entre o amor e a amizade e a descoberta do que realmente gosta é feita na nossa frente. Alek só vê Becky como a melhor amiga do mundo e aprecia ainda mais quando ela sabe do que ele gosta e mesmo assim o apoia.
Quando um personagem mais velho e cheio de manias - digamos assim - incorretas entra em cena o leitor já sabe pela capa o que virá mas vira testemunha de como duas pessoas que se amam podem mudar o pior de si para virarem pessoas melhores em nome do amor que sentem.
Ethan é repetente, vive cm seu skate, é assumidamente gay e ama matar aulas indo a Nova York , quando conhece Alek o leva para essas aventuras não pagando passagem, roubando livros em lojas e outras coisas que ninguém quer ver o filho ou o namorado fazendo.
Os dois se apaixonam e o que vem dali para frente não é tão previsível já que a conversa com os pais dele , tá rígidos, é no mínimo surpreendente quando revelam o que realmente pensam.
Entre castigos, mentiras e um amor inesperado o casal vai enfrentar a todos, e que bom seria se o mundo fosse o modo mais fácil como é visto nesse livro.
Por favor, leiam.
Não me recordo de ter lido nenhum livro do gênero, mas parece que andam surgindo muitas histórias assim.
ResponderExcluirNão sei ainda direito o que pensar, se minha cabeça é tão aberta a este ponto ou se ainda sou da velha guarda tradicional.
Não sei. Preciso pensar muito a respeito.
Não conhecia o livro,mas parece realmente muito fofo e atual. E claro, essa pegada de realidade sempre me fascina.
Lerei se tiver oportunidade!
Beijo
Não li nada sobre esse tema. Muito bacana de termos ultimamente bastante livros que falam sobre essa temática. Vou querer ler esse livro. Beijos
ResponderExcluirOlá, esse livro é mesmo encantador...
ResponderExcluirFiquei apaixonada com o carinho que Alek e Ethan tinham um pelo outro <3
Beijokas da Quel ¬¬
Literaleitura
Comprei o livro por causa da capa e to amando o livro!
ResponderExcluirRaffa o livro realmente é muito fofo né?!?! Mas exatamente como você menciona, é tudo abordado de forma muito madura e objetiva, sem as indecisões da adolescência. Acho que é muito da influência dos pais dele, não sei. Adorei a resenha!!!
ResponderExcluirBjs
O livro tem um tema que está sendo muito discutido atualmente e que apesar que não ser o tipo de leitura que eu estou acostumada a ler, mas fiica claro durante a leitura a construção gradativa do romance único.
ResponderExcluirBianca Andrade
Além de 50 Tons: https://almde50tons.wordpress.com/