Dirigido por Joachim Lafosse
Com Vincent Lindon, Louise Bourgoin, Valérie Donzelli mais
Gênero Drama
Nacionalidade França , Bélgica
Ano : 2015
Cinema francês sem Vincent Lindon e Jean Dujardin para mim não é cinema. No festival do Rio de 2015 esse foi o primeiro filme que assisti dos que consegui ingresso ( e horários batendo, claro).
O tema logo me atraiu, um grupo de franceses liderados por Jacques Arnault ( Vincent Lindon levando o filme nas costas) que fazem parte de uma ONG vão até o Chade no meio da guerra para resgatar 300 órfãos e levá-los para viver na França com famílias que irão adotá-los. Gesto nobre? Nem tanto... na verdade um crime, não é permitido a adoção por estrangeiros sem que se passe por um processo longo e burocrático e com isso a criança que as famílias tem mais interesse - até 5 anos - crescem. Por um lado o filme mostra um país devastado , aldeias sem comida em pura miséria, quando o grupo francês tem grana e médicos para cuidarem das crianças queimadas e mal nutridas.
Para os moradores o grupo alega que montará uma base com apoio dos militares onde criarão aqueles órfãos até completarem 18 anos, aí então poderão sair do local. Uma mentira, para esconderem que famílias pagaram fortunas para terem as crianças.
A pergunta que fica no espectador é se isso é mesmo errado. Afinal, que futuro teriam essas crianças? Ali no acampamento elas são vacinadas, pesadas e cuidadas para serem levadas em um avião fretado para França.
O que vemos na tela é uma atuação maravilhosa de Vincent Lindon, merecidamente considerado um dos melhores atores franceses . Ele é quem manda, quem briga mesmo sem falar a mesma língua com o pessoal da aldeia, e que ingenuamente confia em algumas pessoas.
Vale a pena ser visto e pensar no que você acha certo nesses casos?
Não sou assim tão fã do cinema francês. Nem sei os motivos, mas nunca consegui curtir demais o que é produzido lá.
ResponderExcluirMas a história acima eu gostei muito. Isso do errado parecer correto, do correto, ser o errado é algo que sempre me atraiu!
Sem contar que você mencionou sobre o trabalho do Lindon(que é sempre fantástico).
Verei com certeza!!!
Beijo
Realmente esse diretor é mesmo demais. Numa situação dessas, se as famílias não maltratarem as crianças, então, pra mim não parece errado. Melhor ter um lar com comida, roupas, aconchego e amor, do que ter fome, frio e morrerem.
ResponderExcluirBjos.
Esse filme é pra pensar mesmo. Se é para ter um lar, uma família para dar amor, carinho e cuidar da saúde e educação das crianças, é algo bom, mas nem sempre é isso que acontece :(
ResponderExcluirVou ver este filme.
Beijos :)