segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Menina que via Filmes : Truman [ Crítica]

Título Original : Truman
Dirigido por Cesc Gay
Com Javier Cámara, Ricardo Darín, Dolores Fonzi mais
Gênero Comédia dramática

Nacionalidade Espanha , Argentina
Ano : 2015



























Me desculpem os brasileiros, mas o maior nome do cinema latino atende por Ricado Darín , e é argentino. Fã de carteirinha dele, não perco nenhum longa que o tenha no elenco, por esse motivo ao ver que ele estaria com seu último filme no Festival do Rio corri para comprar ingressos.
Em parceria com a Espanha, Cesc Gay , o diretor, disse em inúmeras entrevistas que escreveu o personagem pensando no ator, pudera , não é exagero dizer que Darín muda um filme de mediano para excelente com sua participação. 
Dessa vez no papel de um ator argentino que vive há anos em Madri e se vê tendo um câncer em estado terminal, ele não somente faz com que a plateia se emocione como também ria de sua própria desgraça, Darín tem esse mérito. 
Júlian ( Darín) é um homem desacreditado da Medicina, sabe que mesmo que continue o tratamento vai morrer, a chegada de seu melhor amigo que vive no Canadá com a esposa faz com que ele reviva seus últimos meses em 4 dias ao lado de quem lhe conhece melhor do que ninguém, mais um acerto do diretor que escalou o sensacional Javier Cámara para o papel de Tomás. O amigo que deu certo, que tem dinheiro de sobra e que chega a pedido da prima de Julian ( no papel da argentina Dolores Fonzi, cada dia mais bonita) com o intuito de convencê-lo a continuar o tratamento.
Parece um filme para baixo, mas não o é. Carregado de sentimentos o filme foca com humor nos últimos meses de vida do protagonista , na verdade nem ele sabe ao certo quanto tempo irá viver, e sua maior preocupação é seu cão Truman, ele precisa encontrar um lugar para o cão  morar.
Divorciado e com o único filho morando na Holanda, Julian é um homem em sua grande parte do tempo sozinho, faz uma peça de teatro nos finais de semana mas mal tem dinheiro para se sustentar, nos 4 dias com Tomás vive o que não sentia há muito tempo, o poder ir aonde quiser e ter o que quiser sendo bancado pelo amigo, acreditem, essas cenas são hilárias. 
Não há Darín careca fazendo quimioterapia nem ele sofrendo pelo câncer, o diretor optou por nos tocar com o que já sabemos , que a certeza de todos é a morte mas alguns já sabem que viverão menos do que outros. 

Cada cena com Darín e Javier é um presente para o telespectador que ainda ganha de brinde um fundo com Madri e seus lugares lindos para apreciar um filme que poderia ser comum, mas não o é, e a plateia aplaudiu com força, merecido, cada filme que vejo com ele tenho mais certeza de que não há filme ruim com ele, é garantia de boa história e de uma excelente atuação. 

5 comentários:

  1. Eu nunca assisti aos filmes dele, mas depois do que você escreveu...me interessei.
    Bjos

    ResponderExcluir
  2. Também me considero uma fã incondicional do trabalho de Darin. Ele tem isso que poucos atores tem, o de encarnar realmente o personagem e dar aquela sensação única, de que o lance é real!
    Não conhecia a história do filme, mas falar de doença, de amizade e de cães já é certeza de sucesso.
    Andam focando muito nesse tema nos últimos tempos, o fim da vida de alguém. Suas frustrações, sonhos não realizados..e a amizade que quando é verdadeira, acaba dando essa super mão em tempo integral.
    Com certeza verei e me emocionarei!!!
    Beijo

    ResponderExcluir
  3. Não conheço o ator e não ouvi falar do filme, mas me interessei em ver ^_^

    Beijos :)

    ResponderExcluir
  4. Faço eco. Ricardo Darin é extraordinádio. De quebra ainda tem Javier Camara (fala com ela)

    Dez mandamentos? Sai fora!

    ResponderExcluir
  5. Oi Raffa! Também adoro o Darín. Adorei o filme! Emocionante e poético! Bjs Andreia www.mardevariedade.com

    ResponderExcluir

Sua opinião é muito importante para mim! Me diga o que achou dessa postagem e se quiser que eu visite seu blog, informe o abaixo de sua assinatura ;)