Dirigido por César Rodrigues
Com Paulo Gustavo, Marcus Majella, Catarina Abdalla mais
Gênero Comédia
Nacionalidade Brasil
Por incrível que pareça nunca vi o seriado no qual o filme é baseado. Muita gente me indicou a ver o filme porque adoro Paulo Gustavo e claro que eu iria logo na primeira semana porque sou fã do cara mesmo.
De certa forma achei o filme bom mas falho em muitos momentos. Valdomiro ( Paulo Gustavo ) é um milionário dono de uma empresa de engenharia quando é usado como laranja para crimes de seu sócio Andrada ( Márcio Kieling, nem sabia que esse cara ainda era ator , lembro dele em novelas teens) . Da cobertura no Leblon ele vai morar no Méier sem nada, é acolhido por Dona Jô ( Catarina Abdalla, sempre fantástica atuando) em sua pensão mas tem horror de tudo e todos do lugar. Para sobreviver entrega as quentinhas dela e é aí que começa o humor lotado de preconceitos do filme.
Sempre lembro que Miguel Falabella em suas peças e diversos papéis debochou da Tijuca por anos. Nunca morei na Tijuca mas Falabella também não, quando escrevia seus roteiros o fazia de uma super apartamento em Copacabana, bairro que moro.
Por esse motivo não sei se veria com tanta graça as piadas como se o Méier fosse um inferno e o Leblon o paraíso. Paulo Gustavo também não mora no bairro, e as esquetes metendo o malho nele são seguidas. O humor e o preconceito andam lado a lado, longe de mim ser politicamente correta mas acho difícil moradores do bairro acharem graça nessas partes. É quando brasileiro fala mal do Brasil e a gente se junta com conhecimento de causa para falar também. Mas aí chega um estrangeiro e você se ofende dele falar mal do seu país, e se pergunta porque ele não volta pro dele?
Ok, passado isso, temos um elenco de apoio, e dele somente alguns se destacam. Ferdinando ( Marcus Majella) faz um gay exagerado mas que arranca risos do público sempre que aparece. Terezinha ( Cacau Protásio) faz piada de seus quilos a mais, suas roupas são embaladas a vácuo e ela é muito espalhafatosa. Também temos Fiorella no papel de Velna, acho que ela entrou no filme só para enfeitar, seu papel nada acrescenta mas a menina é linda demais e passa o filme todo de biquíni , talvez aí esteja mo motivo.
Para completar temos Jéssica ( Samantha Schmutz) como a filha de Dona Jô , uma piriguete que trai o namorado Máicol ( Emiliano D´ávila) toda hora e sonha ficar famosa pegando o Kleber Toledo (que faz participação especial como ele mesmo!) .
Esse circo dos horrores é todo levado para o Leblon quando a pensão é interditada pela defesa civil. Como em um bloco de Carnaval eles se mudam para o metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro não deixando ninguém não perceber suas presenças.
A trama é fraca e arranca risos somente quando Paulo Gustavo aparece, ainda bem que ele é o principal! Porque ele volta para o Leblon? Porque o tal ex sócio aparece e daí para frente nada faz muito sentido, ainda mais a presença de Wilson ( Fernando Caruso) no filme, ele não tem nenhuma graça e para piorar tem o pior final que um roteirista poderia ter escrito.
Há também Oscar Magrini como o síndico machão e Werner Schunemman como o vizinho que vai se apaixonar pela Dona Jô. Mais previsível impossível, certo?
Eu tiraria uns 3 personagens e aumentaria o tempo dos mais engraçados na tela. Filme médio.
Não conheço a fundo o trabalho do autor Paulo Gustavo, só pelo Minha Mãe é uma Peça e algumas entrevistas em programas de auditórios.
ResponderExcluirMas sei do potencial do menino e claro que filmes com ele, devem se tornar comédias garantidas. Mas..nem sempre é assim!
É a segunda crítica que leio sobre esse filme recém lançado e ambas condenam esse preconceito velado com essa região do Rio. Creio que muitos não ficaram felizes, de verdade!
Ainda verei, mas não é pra já!!
Beijo
Não sou muito chegada a comédias brasileiras, e vários dos tópicos que vc citou, são também meus principais motivos pra isso.
ResponderExcluirPelo que você falou dos personagens, são a mesma coisa na série. Com um tempo dá pra achar graça nos que no filme não tiveram tanta graça assim, mas no filme eles devem ter ficado sobrando mesmo. Eu não assisti todos os episódios da série, mas o Paulo Gustavo sempre foi a graça da série na minha opinião.
ResponderExcluirTo tentando convencer a minha mãe a ir comigo no cinema para ver este filme, mas com obra aqui em casa, vai demorar para irmos :(
Beijos :)
Na verdade Raffa, o Vai que cola - O filme,nada mais é que um episódio maior do que o seriado.
ResponderExcluirAs mesmas piadas, a mesma linha de humor e nada faz muito sentido.
Gosto muito do Paulo Gustavo e do Marcos Majella, mas acho esse programa tão zzzzzzz.....
Curtia muito mais os dois no 220 Volts.
Nem perco tempo assistindo o programa pq como você mesmo disse é previsível demais...
Gosto do seriado, ainda não vi o filme mas tem mesmo muita diferença quando o Paulo Gustavo está participando fica tudo mais alegre. Mas eu gosto
ResponderExcluirEu não sou nem um pouco fã de peças, filmes ou séries brasileiras, pois a única coisa que mostra é sexo,violência, preconceito e a descriminação. O único que eu assisti foi: Minha mãe é uma peça, mas não assisto outros.
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