domingo, 29 de novembro de 2015

Menina que via Filmes : O Clã [Crítica]

Título Original : El Clan
Título no Brasil : O Clã
Dirigido por Pablo Trapero
Com Guillermo Francella, Peter Lanzani, Lili Popovich mais
Gênero Drama , Suspense , Policial

Nacionalidade Argentina , Espanha
Ano : 2015






















Queria muito ter ido no cinema em Paris, mas meu francês péssimo não me permitiu. Na Espanha além de termos ido ao teatro ainda fomos ao cinema e gente, foi incrível! 
O cinema Calao fica na Gran Vía e uma fila imensa se formava para as duas salas as 13 horas , compramos para a sessão das 19 h e fomos fazer outras coisas e retornamos no horário.
Adorei o cinema que ainda tem lanterninha e sentamos confortavelmente nas cadeiras bem no meio do local.
Filme começado foi a vez de me impressionar no como o cinema argentino - mesmo sem Darín , que esse eu já sei que é garantia de filme bom - é de qualidade , em parceria com a Espanha fica ainda melhor.
O filme conta a história verídica de uma família, os Puccio,  que praticava sequestros. O pai é Arquimedes ( interpretado pelo maravilhoso ator Guillermo Francella, que até então só o tinha visto em comédias) , um homem se escrúpulos que manda e desmanda nos filhos e mexe com a cabeça do mais velho Alejando ( Peter Lanzani) . Ele ainda tem mais um filho , Daniel, e duas meninas, com a mãe fecham a família que de normal não tem nada.
O filme já começa mostrando que ele tinha ajuda de um militar aposentado e de outros dois comparsas para praticar os sequestros com requintes de crueldade, nem mesmo amigos do filho são poupados. Alejandro mesmo não concordando com o que o pai faz não tem coragem de enfrentá-lo e acaba participando de tudo , ajudando a atrair as vítimas. As coisa ficam um pouco mais complicadas quando ele se apaixona e casa e então quer enfrentar o pai para voltar a ser o homem que sua esposa acredita que ele seja. 
Do lado de fora da casa ninguém dizia que aquela família mantinha pessoas em cárcere, a mãe vivendo em um mundo à parte finge não saber o que se passa.
O que também assusta é que eles matavam todas as suas vítimas mesmo tendo recebido o dinheiro do sequestro.
O filme é uma tensão só, a gente fica torcendo para o pai ser preso junto com os demais loucos da família. 
O final, baseado no que aconteceu de verdade, impressiona ainda mais, Alejandro tenta fugir do que lhe corrói mas parece que a vida não permite e não vou contar o que acontece com eles para não estragar aos que não se recordam os crimes .

Soube que ele passou no festival do Rio e espero que passe em muitas salas aqui do Brasil, merece ser visto, é filme de qualidade .
Também está cotado para ser o candidato argentino ao Oscar do ano que vem, merece, é sensacional e tenso. Mas tudo na medida certa, atores e diretor merecem todo meu reconhecimento. 


3 comentários:

  1. Parece ser muito bom, deu vontade de ver ^_^

    Beijos :)

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  2. Ah credo!rs
    Deu jeito ruim só de ler a crítica,mas também deu uma enorme vontade de ver logo! Eu amo filmes baseados em fatos reais, ainda mais quando essa realidade é dura e cruel.
    Claro, não pelas vítimas dos sequestros, mas por toda a história envolvida!
    Quero demais ver se aparecer aqui pela terrinha!!
    Beijo

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  3. Não sou muito fã desse tipo de filme, mas quem sabe.
    A resenha deu um suspense, pois não sabemos o que vai acontecer com essa família de psicopatas.

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