Título no Brasil : As Virgens Suicidas
Lançamento 12 de maio de 2000 (1h36min)
Dirigido por Sofia Coppola
Com Kirsten Dunst, James Woods, Kathleen Turner mais
Gênero Drama , Romance
Nacionalidade EUA
Formato visto : DVD
Depois de ter visto Cinco Graças precisei ver esse filme. Em todas as críticas as pessoas falavam o quão maravilhoso era o filme mas muito lembrava As Virgens Suicidas . Foi assim que consegui emprestado esse dvd que está fora de catálogo. E devo informar : que filme!
Há sim algumas coisas que remetem ao filme franco-turco, mas as comparações param por aí , são histórias com pontos em comum mas com duas realidade diferentes, se em Cinco Graças as meninas sofrem pressão da sociedade para seguirem uma padrão e serem reclusas. Em As Virgens Suicidas temos 5 irmãs americanas, entre a idade de 13 e 17 anos, todas alunas da mesma escola , onde o pai delas Sr. Lisbon ( James Woods) ensina matemática e assim as controla ainda mais, para deleite de sua esposa Sra. Lisbon ( Turner) . Extremamente católicos eles acreditam que preservam as filhas as proibindo de terem contato com pessoas de sua idade inclusive meninos. O filme é narrado por um dos garotos que é vizinho delas e que tem uma paixão platônica por elas, assim como todos os outros meninos do bairro e da escola.
O primeiro ponto de atenção do filme é quando Cecilia, a filha mais nova de 13 anos tenta se matar. Preocupados os pais procuram um médico que recomenda que ela tenha mais contato com outras pessoas de sua idade, assim os pais vão liberando aos poucos a ida na casa delas...até que no meio de uma festa na casa ela consegue o que queria e se mata.
As irmãs ficam abaladas, mas os pais continuam achando que o método de repreensão é o melhor e nem quando Trip ( Josh Hartnett) se " apaixona" por Lux ( Dunst) eles aprovam que o rapaz saia com ela sozinho. O que acabam provando que quando dois querem não há como segurar.
Sem spoilers, mas já sabendo desses pontos, passemos para a avaliação. Coppola faz uma direção acertada, entramos no mundo cheio de regras das meninas, onde até discos de rock são queimados. Há claro, o perigo das decepções, que talvez exista no filme - não li o livro ainda! - para mostrar que os pais não tem como defender seus filhos das decepções.
O ponto crucial entre esse filme e o turco é que a sociedade americana não aprova o que os pais estão fazendo, exemplo disso é que o pai é demitido quando para de deixar que as filhas frequentem a escola. Para os vizinhos o que fazem com elas é um absurdo. Para os meninos mais novos ou da idade delas, elas são um mistério maior ainda e portanto, objeto de desejo.
Ao prenderem todas em casa porque Lux não volta para casa conforme combinado após o baile de formatura, já sabemos pelo título o que virá pela frente. A vontade de viver de cada uma vai diminuindo , na medida que o mundo que há lá fora não existe para elas.
Forte, mas também delicado. O filme tem atuações maravilhosas que nos deixam pensando no como as atitudes de um casal podem prejudicar - ou reduzir - a vida de suas filhas.
O primeiro ponto de atenção do filme é quando Cecilia, a filha mais nova de 13 anos tenta se matar. Preocupados os pais procuram um médico que recomenda que ela tenha mais contato com outras pessoas de sua idade, assim os pais vão liberando aos poucos a ida na casa delas...até que no meio de uma festa na casa ela consegue o que queria e se mata.
As irmãs ficam abaladas, mas os pais continuam achando que o método de repreensão é o melhor e nem quando Trip ( Josh Hartnett) se " apaixona" por Lux ( Dunst) eles aprovam que o rapaz saia com ela sozinho. O que acabam provando que quando dois querem não há como segurar.
Sem spoilers, mas já sabendo desses pontos, passemos para a avaliação. Coppola faz uma direção acertada, entramos no mundo cheio de regras das meninas, onde até discos de rock são queimados. Há claro, o perigo das decepções, que talvez exista no filme - não li o livro ainda! - para mostrar que os pais não tem como defender seus filhos das decepções.
O ponto crucial entre esse filme e o turco é que a sociedade americana não aprova o que os pais estão fazendo, exemplo disso é que o pai é demitido quando para de deixar que as filhas frequentem a escola. Para os vizinhos o que fazem com elas é um absurdo. Para os meninos mais novos ou da idade delas, elas são um mistério maior ainda e portanto, objeto de desejo.
Ao prenderem todas em casa porque Lux não volta para casa conforme combinado após o baile de formatura, já sabemos pelo título o que virá pela frente. A vontade de viver de cada uma vai diminuindo , na medida que o mundo que há lá fora não existe para elas.
Forte, mas também delicado. O filme tem atuações maravilhosas que nos deixam pensando no como as atitudes de um casal podem prejudicar - ou reduzir - a vida de suas filhas.
Eu me lembrei desse filme ontem. Pra ser exata não do filme, mas do livro, que acabei lendo há tanto tempo que não sobrou muito na memória.
ResponderExcluirEngraçado e irônico é saber que mesmo já sendo uma história mais antiga, isso ainda acontece em muitos lugares. Pais opressores que nunca irão conseguir frear um outro ser humano. Claro, pais sempre tentam proteger suas crias...mas até que ponto isso é saudável?
Verei o filme se possível..deve ser bem difícil encontrar!!
Beijo
Tem muito tempo que vi esse filme, nem lembro mais dele, acho que está na hora de rever.
ResponderExcluirBeijos :)
Não vi esse filme e também não li o livro, embora já saiba toda a historia devido a varias resenhas que li dele. Fiquei com muita vontade assistir, depois que ler o livro, como voce disse, é uma historia forte e delicada ao mesmo tempo, forte acho eu, pelas mortes das meninas e delicado porque é um filme que trata da relação de pais "loucos" e suas filhas, amei a resenha!
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