Título Original :ROLETA RUSSA - ATÉ 28 DE ABR
SALA TEREZA RACHEL
Dia 7, 14, 21 e 28/04 às 21h
Plateia Central e Frisas: R$80 | Balcão I: R$50 | Balcão II: R$30*
Um porão, nove jovens e uma Magnum 608. O que poderia ter levado universitários da elite carioca – aparentemente sem problemas – a participar de uma roleta russa? Depois de um ano da morte desses jovens, uma nova pista – um manuscrito – é encontrada.
Numa trama de suspense noir, o público é convidado a tentar desvendar a história como realmente aconteceu. Rompendo as relações de tempo/espaço, o espetáculo apresenta um suspense arrebatador, com uma dose de humor irônico, personagens dúbios e tramas que se entrelaçam até a solução surpreendente – que só se mostra nas últimas palavras.
Roleta-Russa é um projeto que transporta para os palcos o universo do jovem escritor Raphael Montes, baseado no romance policial que já é sucesso de crítica e público no Brasil e traduzido em países como Estados Unidos, Holanda, Itália, Espanha, França e Inglaterra, e que será adaptado para o cinema nos próximos meses. Colaborador da atual novela do horário nobre da Rede Globo , “A Regra do Jogo”, e colunista do Jornal “O Globo”, o jovem autor se destaca no cenário dramatúrgico deste novo século.
O romance de Raphael Montes se desdobra em alguns temas por si só importantes: o preconceito e o desrespeito à diversidade, como, por exemplo, nos casos de homofobia e de pessoas portadoras de necessidades especiais como a Síndrome de Down; a auto-afirmação; a aceitação ou a falta de; a falta de discernimento; o orgulho; o egoísmo; a mania de grandeza e a rebeldia.
Elenco: Dan Rosseto (Ale), Diogo Pasquim (Otto), Emerson Grotti (Dan), Felipe Palhares (Noel), Gabriel Chadan (Lucas), Helio Souto (Zak) , Lorrana Mousinho (Maria João), Maria Dornelas (Ritinha) e Virgínia Castellões (Waléria).
Romance Original: Raphael Montes
Direção e adaptação: César Baptista
Quando soube que a adaptação para os palcos de meu livro favorito de Raphael Montes estaria em cartaz, corri para comprar os ingressos. E a peça foi exatamente o que esperava, mas notem que recomendo que antes se leia o livro para entende-la completamente. Digo isso com conhecimento de causa pois meu marido e minha mãe que não conheciam a história ficaram com algumas dúvidas, que talvez tenha sido tudo tão óbvio para mim por já ter lido o livro duas vezes.
Vamos à história, um grupo de amigos se reúne na casa do mais rico deles para brincarem de Roleta Russa, dentre eles há um deficiente mental que claramente não sabe o que está fazendo e tem confiança total em um deles.
Logo no início há vozes de uma delegada e de mães, todas acusando cada hora o filho de uma delas de ter sido o responsável pelo suicídio em massa, o que nos faz perceber que todos estão mortos e que a história na verdade narra o que aconteceu antes da reunião de pais para prestar seus depoimentos sobre o que teria acontecido na casa.
Zak ( interpretado por Helio Souto, um pouco exagerado no papel as vezes) é o amigo rico, que dorme com tudo e todos e que foi criado ao lado do amigo classe média, Alessandro, ou como a peça toda é chamado : Ale ( Dan Rosseto, muito bem no papel).
A arma é de Zak, assim como a maior parte das confusões que rolam antes da matança, o grupo de amigos que aos poucos nos mostram sentirem mágoa um dos outros, vão se expondo, não tem nada a perder, ou melhor...já perderão o que tem: a vida. Mas a cada tentativa de disparar a arma, o alívio de terem brincando com a morte e mesmo assim estarem vivos.
A falta de recursos da peça pode incomodar quem gosta de coisas luxuosas, eu sinceramente não senti falta de muita coisa, estava ali, todos os personagens, o mesmo local onde acontecia tudo que lembro ter lido, talvez só tivesse inserido as cenas das mães, porque são espetaculares, os diálogos se fazem menores, a falta de presença delas no palco as deixa menores, e não são, na verdade as vejo como parte fundamental do que os filhos se tornaram, e isso fica tão óbvio conforme o texto vai fluindo.
Há cenas fortes, não espere finais lindos, romances e declarações, vá optando por ver algo pesado, sincero e ainda assim incômodo que é falar sobre pessoas que se matam. Temos estupro, muitos tiros e revelações fortes. Os mais puritanos podem estranhar, os que leram o livro vão se deliciar.
O roteiro não deixa a desejar, claro que continuo preferindo o livro, mas que tal esse ser um complemento de um dos melhores livros que já li do gênero? Assistam!
Que você ama assistir á uma boa peça de teatro, isto não podemos negar ;)
ResponderExcluirEu ainda não conhecia o livro, mas logo me vi interessada nele. Adoro histórias que fogem do romance e clássico final feliz, mas que nos mostra algo mais real e sombrio. Adoraria também ter a oportunidade de assistir á peça. Talvez um dia, não é mesmo?
Beijos, Raffa.
Acabei comprando dois livros do Raphael depois de ter lido resenhas aqui no blog. Suicidas e Dias Perfeitos foram culpa sua.rs E que culpa boa!
ResponderExcluirO menino tem um talento pro diferente que nos agarra de tal maneira que fica impossível não desejar mais e mais.
É tudo tão fora do normal que claro que viraria teatro e digo que pode vir mais além disso.
É um cenário simples, mas pra que um cenário luxuoso se os personagens que são o foco de tudo?
Adorei tudo que li!!!
Beijo
Não conhecia o livro/a história,gostei bastante..
ResponderExcluirVou ler o livro com certeza ,quanto a peça..quem sabe ela viaja por outras cidades..
Valeu pela dica.
Faz tempo que quero ler o livro, e agora lendo sobre a peça me deu mais vontade ainda.
ResponderExcluirA peça parece ter sido bacana mas pelo que você contou, acho que pra entender melhor tem que ler primeiro.
Vamos ver se me animo e leio esse mês de maio =)
tenho que ler mais suspense/terror, mas e o medo?? kkkkk
bjss
Eu tenho o livro, mas ainda não tive tempo de ler, e eu queria muito ver a peça, mas não deu T_T
ResponderExcluirVou esperar pelo filme, mas até lá eu já terei lido o livro ^_^
Beijos :)