Título no Brasil: Um Belo verão
Data de lançamento 7 de julho de 2016 (1h 46min)
Direção: Catherine Corsini
Elenco: Cécile de France, Izïa Higelin, Noémie Lvovsky mais
Gêneros Drama, Romance
Nacionalidades França, Bélgica
Ano: 2015
*** ESSE FILME É RECOMENDADO PARA MAIORES DE 18 ANOS ASSIM COMO A LEITURA DESSA CRÍTICA***
Depois de Azul é a Cor Mais Quente e Carol o cinema parece ter tido mais abertura para os casais formadas por mulheres. Todos os exemplos acima são filmes de excelente qualidade onde o amor vencendo ou não no final, já sai vitorioso na gigante barreira do preconceito. São filmes com índices ótimos de bilheteria. Um Belo Verão talvez não alcance o sucesso desses dois citados. Parte, acredito, porque não é mesmo tão bom quanto os anteriores. E outra porque a diretora se perdeu lá pela metade do filme.
Delphine (Izia Higelin) tem apenas 23 anos e foi criada na fazenda de seus pais. Ela sempre soube que sua paixão era por meninas, até que levou um fora de alguém que achava que teria futuro e viu que havia uma vida toda para ser vivida fora daquele mundo em que foi criada. É essa liberdade que a leva para Paris, para fazer faculdade lá.
Mal chega e se depara com Carole ( Cecile de France), uma mulher linda e casada, que luta na década de 70 pelo feminismo. Pertencente a um grupo que entende que deve ter os mesmos direitos dos homens, ela passa boa parte do tempo da faculdade em protestos, um dos atos de rebeldia mais marcantes consiste em retirar de uma clínica para doentes mentais um amigo dela que foi internado por ser gay. Parece absurdo,e é.
A amizade das duas vão criando laços imensos, Delphine demonstra que quer algo mais com Carole mas ela no início não sabe se gosta dela como amiga ou para outras coisas mais. A descoberta de Carole é vista na tela, são momentos onde a atriz pode mostrar a força da personagem, mas confesso que as cenas de sexo foram decepcionantes. As duas parecem não ter muita química em cena, o sexo são beijos frios e as duas nuas com a câmera focando em suas partes baixas. A emoção que se espera da química entre as atrizes envolvidas, mesmo para quem ainda se espanta com essas cenas, não acontece, é tudo bem mecânico, e a nós nos resta torcer para que em algum momento as atrizes percebam que não estão convencendo como apaixonadas.
Carole ainda vai melhorar no decorrer do longa, sua paixão por Delphine quando essa opta por voltar para fazenda depois de uma piora no quadro de doença do pai, diz ao que a atriz veio.
Na fazenda as cenas ficam melhores, a mãe de Delphine não desconfia que a filha gosta de meninas,ou parece se enganar muitas vezes.
O filme é a luta entre sentimentos, descobertas e direitos, e o final pode deixar os mais românticos desesperançosos.
Vale a ida ao cinema, mas se comparado aos filmes citados no início dessa crítica, faltou paixão.
Que pena que as atrizes não tiveram química, parece ser um bom filme, vou tentar ver.
ResponderExcluirBeijos :)
Não sei ao certo se gosto de filmes assim.
ResponderExcluirAssisti Azul e Carol e sinceramente, não consegui terminar com aquele ar de "gostei".
Não que seja pré-conceituosa. Não sou. Só não consigo ver como algo normal, algo que precise ser escancarado desta forma.
Não conhecia o filme acima e talvez nem veja.
Beijos
O assunto é polêmico...não conhecia esse filme e acho que por hora não verei...embora sua resenha esteja bem construída, o filme não chamou minha atenção..
ResponderExcluirEu gosto muito de filmes que vão contra o preconceito e mostram a realidade por mais triste que ela seja. Pelo jeito esse tem o final triste =/ mas já valei a iniciativa! rs
ResponderExcluirbjos