Título no Brasil: A Vida de Uma Mulher
Data de lançamento em breve (1h 59min)
Direção: Stéphane Brizé
Elenco: Judith Chemla, Jean-Pierre Darroussin, Yolande Moreau, Swann Arlaud,
Gênero Drama
Nacionalidades França, Bélgica
Ano:2016
Definitivamente A Vida de Uma Mulher não é um filme para todos os públicos, não somente por ser de época, mas sim e também porque o ritmo é lento, quem está acostumado com cinema pipoca não se empolgará com a história.
Eu, que amo filmes franceses, gostei muito, de uma forma que veria até novamente para prestar atenção em alguns detalhes que gostaria de ter tido mais tempo para observar. Nas mãos de Stéphane Brizé , um diretor que é famoso pelos filmes maravilhosos como Uma Primavera com Minha Mãe e O Valor de um Homem, ambos com críticas e ensinamentos que nos fazem sair da sala de cinema pensando. Dessa vez a protagonista se chama Jeanne(Judith Chemla), é uma moça que acabou de sair do convento e que os pais tem título de barões. Com mais de 20 fazendas, eles não precisam de ninguém, mas sua filha aos 18 anos já se sente velha sem casar e procura um amor, o que acha encontrar no Julien de Lamare ( Swann Arlaud). O que acontece é que é clara imposição da religião em muitos momentos. Quem apresenta o casal é o padre que volta e meia vai até a casa deles para conversar. Os pais, sempre sábios, ainda avisam que ele torrou toda a grana da família dele, mas ela insiste em se casar com Julien.
A mesmice de um cotidiano é vista em tempo real, Jeanne não aguenta não ter mais o que fazer, pelo menos na escola tinha suas tarefas. Ela passa os dias caminhando, dando ordens à empregada e esperando ter atenção do marido que a cada dia que passa está mais indelicado e implicante com ela.
É claro que o amor que ela sente por ele não é o mesmo que ele sente por ela, mas que outra opção ela tem na Normandia em 1819? Lhe resta aceitar e chorar quando pode.
Com o tempo outros acontecimentos vão fazer com que ela perceba o imenso erro se meteu casando com aquele homem, infiel até dizer chega, Jeanne estará fadada a infelicidade. Mais uma vez a igreja se mete na vida deles, e todas as vezes que faz isso no filme o desfecho é péssimo, sinal de que vida de verdade eles sempre entenderam muito pouco. Apesar de ser católica, sempre me indaguei que tipo de conselho pode dar um padre que não sabe a rotina do dia a dia de um casamento?
Passamos a vida de Jeanne dos seus 18 aos 45 anos, idade que na época já era muito idosa, os acontecimentos ao longo do filme nos levam a ter pena da protagonista, e ter certeza de que nunca foi fácil mesmo ser mulher. Nunca.
Eu não assistiria esse tipo de filme, não tenho muita paciência, principalmente com algo repetitivo.
ResponderExcluirAbraços.
Não é um tipo de filme que me agrada. Não por ser de época, isso sim é um tipo de filme que gosto. Mas por trazer uma protagonista fraca, eu diria. Precisar se casar? Mesmo numa época tão remota, ainda acho inaceitável.rs Tá, sei que lá as coisas eram diferentes. Mas...
ResponderExcluirPrefiro não ver.
Beijo
Raffa!
ResponderExcluirComo gosto dos romances épicos, não tem como não ficar interessada em um filme desses, embora a protagonista sofra.
Deve ter um lindo cenário.
“Prefiro os erros do entusiasmo à indiferença da sabedoria.” (Anatole France)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de OUTUBRO com 3 livros + BRINDES e 3 ganhadores, participem!
Eu teria que estar no clima ideal para ver esse filme.
ResponderExcluirBeijos ^_^