Título no Brasil: O Primeiro Dia do Resto da Nossa Vida
Autora: Kate Eberlen
Editora Arqueiro
Tradução: Thalita Uba
Número de págs: 429
Eu tinha achado a capa linda, mas quando li a sinopse fiquei pensando se de fato seria uma história tipo "Um dia" do David Nicholls. Para quem não sabe, eu amo e ao mesmo tempo a odeio, então fiquei com o pé atrás e optei por ler somente agora.
A autora nos envolve bem e brinca de Deus, ou melhor, de algum cupido enviado por ele, que não sabemos o livro todo se esse cupido é bom de mira ou ruim. A história de Tess e Gus que vão para Itália por motivos bem distintos, que se esbarram as vezes e que virem suas dores e delícias na cidade sem se verem, e o livro rola em um espaço de 16 anos. Vamos lá, quem não mudou em 16 anos? Ainda mais se somos jovens, temos expectativas e fracassos ainda para serem vividos na mesma rapidez com que trocaremos de roupa?
Kate Eberlen nos ganha pelo lugar, Florença em sua discrição nos faz querer imediatamente pegar o primeiro voo da Alitalia e ser feliz com o amor que já temos ou com o que queremos encontrar, quem sabe por lá? Outro ponto é que por mais que a moça seja insegura e até chatinha as vezes, o amadurecimento dela é acompanhado pelo leitor e isso é tão incríve quanto algo que identificamos em nós mesmos em algum período dessa coisa louca chamada vida.
O nervoso se dá porque a gente quer juntar os dois, ou quer que eles sejam felizes sozinhos ou com outras pessoas, não sei ao certo, mas em meio a muitas " sofrências" eu queria e precisava de um final feliz, e é aí que lembro de Um Dia e lembro que odeio porque só me deprimiu.
Voltando à esse, eles são semelhantes, eles se merecem, então cupido -autora cadê aquela força para ficarem juntos logo? Por vezes achei que poderiam ter se esbarrado mais vezes, queria abraços e beijinhos sem ter fim... acho que estou romântica.
Por abordar perda e superação, amor e decepção, encontros e desencontros, o livro nos cativa, a protagonista escreve um livro sobre sua mãe e uma doença cruel, isos seria um spoiler? Bom, já foi, e se lembrava Nicholls, nessa parte lembra Sparks e me emocionei muito. De um jeito bom, de um jeito que me fez querer viver e aproveitar o agora, e torcer para que Tess e Gus tenham seu felizes para sempre, juntos ou não, leiam para saber ;)
Uma história que vai superar os limites e a distância, e tenho certeza que vai fazer o leitor se apaixonar.
ResponderExcluirAmei sua resenha.
Beijos.
Um Dia é realmente um lance de amor e ódio ao mesmo tempo. Eu também senti isso e aliás, ainda sinto quando me recordo de tudo. Tanto livro quanto o filme marcaram muito.
ResponderExcluirComo não conhecia o livro acima, fiquei encantada com o que li. Adoro um romance bem construído, com personagens que vão crescendo no decorrer da trama. E talvez esse seja o caso.
Vai para a lista de desejados, com certeza!
Beijo
Raffa!
ResponderExcluirSó por "Por abordar perda e superação, amor e decepção, encontros e desencontros, o livro nos cativa", e é essa a sensação que tive ao ler sua resenha e fiquei com muita vontade de ler, ainda mais que é ambientada em Florença, né?
“O Natal não é um momento nem uma estação, senão um estado da mente. Valorize a vida.” (Desconhecido)
Boas Festas!
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de DEZEMBRO ESPECIAL livros + BRINDES e 4 ganhadores, participem!
No momento não é um livro que eu pegaria para ler, mas quem sabe no futuro, sempre estou aberta para histórias novas ^_^
ResponderExcluirBeijos :)