Menina que via Filmes: A Criada [Crítica]

Título Original: Agassi
Título no Brasil: A Criada
Data de lançamento 12 de janeiro de 2017 (2h 31min)
Direção: Park Chan-Wook
Elenco: Kim Min-Hee, Kim Tae-Ri, Ha Jung-Woo mais
Gêneros Drama, Romance, Suspense
Nacionalidade Coréia do sul
#14assistido
#15criticado

 Poucos filmes tem um enredo tão complicado e ao mesmo tempo tão maravilhoso quanto este. Vale a pena avisar que é necessário total atenção do início ao fim para entender a trama que vai e volta e as vezes conta uma mesma história em 3 diferentes versões. 

Conhecido por filmes maravilhosos como Segredos de Sangue dessa vez o diretor sul coreano Park-Chan Wook  nos insere em um mundo tão insano quanto sujo. Uma moça simples coreana chamada Sookee ( Kim Tae-Ri) vive de ajudar sua tia a vender bebês para o Japão, na casa dela toda hora entram trapaceiros e um deles que ajuda a vender os bebês e outras peças furtadas é um homem que se faz passar por japonês e que será chamado no resto do filme de Conde Fujiwara ( Ha Jung-Woo).
O tal homem oferece à moça que ela seja criada na casa de um milionário muito excêntrico cujo a sobrinha vive em uma redoma sendo criada por ele. O plano ele já explica, é que ela sendo dama de companhia  da moça ingênua a influencie a se apaixonar por ele, com isso eles fugirão e a moça receberá uma quantia considerável. 

Claro que ela aceita e ao vermos a casa temos certeza de que é quase a de um filme de terror, distante de tudo, repleta de uma mata, com pouca luz ...quem recebe Sookee é uma senhora be mal humorada que já lhe avisa que sua comida será o resto de de sua patroa. Simpática, não?

 Ao conhecer Hideko (Kim Min- Hee) ela se encantará com a moça que apesar de ter atitudes de uma menina de 12 anos, lhe monstrará um novo mundo de roupas de luxo e de muitos livros, tara do seu tio que possui uma biblioteca gigantesca, Sokee nem sabe ler.

Conforme o filme vai passando descobrimos que seu tio tem o plano de casar-se com a sobrinha para ficar com todo dinheiro, mas não somente isso o homem é um sádico que promove coisas horripilantes que serão descobertas logo depois.

Ao mesmo tempo que o tal falso Conde está cada vez mais próximo de seu alvo lhe dandl aulas de pintura, ele finge ser japonês já que o tio insano tem mania de Japão, o filme aliás é falado nos 2 idiomas, a mudança na cor das legendas denuncia que língua está sendo falada, para eu que não conheço nenhuma das duas, não fez tanta diferença. 

Aqui nesse longa cheio de pessoas com segundas intenções o grande enganado somos nós, os espectadores, quando achamos que estamos com a faca e o queijo em mãos sabendo o que aconteceu em determinada cena, vem a narração de um personagem mostrando que não foi exatamente o que vimos. E isso faz toda a diferença para um final que valeu cada segundo da exibição bem grandinha do filme, que tem 2 horas e meia de duração!

Passa voando, de tão entretidos que ficamos. Devo citar que as cenas de sexo também são intensas, as duas moças se descobrirão deixando nada a desejar a AZul é a cor mais quente  e talvez lembrado um pouco o ótimo Garotas Selvagens.

É cinema da melhor qualidade, que filme incrível, que atuações, que história!