Título no Brasil: Assim que abro meus olhos
Data de lançamento 12 de janeiro de 2017 (1h 46min)
Direção: Leyla Bouzid
Elenco: Baya Medhaffar, Ghalia Benali, Aymen Omrani mais
Gênero Drama
Nacionalidades França, Tunísia, Bélgica
#22assistido
#23criticado
Sem entender muito a política tunisiana fica difícil gostar desse filme. Eu deveria ter lido uma crítica antes de me aventura no cinema em um filme passado em um país que pouco sei da história.
Em 2010 em Tunís, capital da Tunísia, uma adolescente de recém completados 18 anos chamada Farah ( Baya Medhaffar) se junta a uma banda onde é a vocalista para cantar músicas que falam mal do governo. O filme se passa meses antes da Revolução de Jasmin - confiram abaixo o que foi*- e a protagonista está descobrindo tudo que os adolescentes de países não árabes descobre muito antes. Ela fuma maconha, vai a bares só frequentados por homens e tem u namorado que me irritou o filme inteiro, porque era um idiota interesseiro e só ela não via. Mas é com ele que ela perderá a virgindade.
Sua mãe desesperada coloca uma empregada para fazer companhia à ela, mas a moça é tão desmiolada quanto sua filha e passa o tempo no celular marcando encontros com estranhos fingindo ser branca e loura, mas na verdade é negra.
O pai da menina trabalha em outra cidade e sendo bem mais liberal que a mãe acaba sendo o apoio que ela busca quando a mãe surta com os sumiços dela e com a decisão que espantará a todos de fazer faculdade de música e não de medicina, que acabou de ser aceita.
O que o filme mostra é que o país está com um nível alto de desemprego, que tudo de ilícito tem se aproveitado desse frágil momento e que os jovens buscam desculpas na situação precária para beberem o dia todo e se drogarem.
Farah canta muitas músicas, confesso que achei a maioria muito chata, apenas uma que leva no refrão o título do filme tem aquele ritmo gostoso que ouvíamos em novelas como O clone , de resto o idioma a voz dela não combinam muito com o que canta.
O filme é tão parado que dá sono muitas vezes, e o melhor dele a diretora guardou para o final. Falar mal do governo assim como na época da diatura no Brasil era crime, Farah sofrerá as consequências por isso, e são nessas as melhores cenas, que entendemos melhor o país que vivem,porque sua mãe tinha tanto medo assim comos as atitudes de alguns conhecidos dela, que na verdade estavam infiltrados para delatar traidores.
A cena final é muito bonita e não precisou de muita coisa para isso, há nela mãe e filha e a empatia das duas já nos basta.
*A Revolução de Jasmim foi uma intensa campanha de resistência civil que foi precipitada pela elevada taxa de desemprego, a inflação dos alimentos, a corrupção política, a falta de liberdade de expressão e outras liberdades políticase as más condições de vida. Os sindicatos foram uma parte integrante dos protestos. Os protestos inspiraram a Primavera Árabe, uma onda de levantes civis semelhantes em todo o mundo árabe.
O catalisador para as manifestações em massa foi a morte de Mohamed Bouazizi, um vendedor ambulante de 26 anos de idade que colocou fogo no próprio corpo em 17 de dezembro de 2010, em protesto contra o confisco de suas mercadorias e a humilhação infligida a ele por um funcionário municipal. A raiva e a violência se intensificaram após a morte de Bouazizi, em 4 de janeiro de 2011, levando o presidente Zine El Abidine Ben Ali a renunciar em 14 de janeiro de 2011, após 23 anos no poder. Os protestos continuaram até a proibição do partido no poder e a expulsão de todos os membros do governo de transição formado por Mohamed Ghannouchi. Eventualmente, o novo governo cedeu às demandas. Um tribunal de Túnis proibiu a atuação do antigo partido governante e confiscou todos os seus recursos. Um decreto do Ministro do Interior proibiu também a "polícia política", que eram forças especiais que eram usadas para intimidar e perseguir ativistas políticos durante o regime de Ben .
O catalisador para as manifestações em massa foi a morte de Mohamed Bouazizi, um vendedor ambulante de 26 anos de idade que colocou fogo no próprio corpo em 17 de dezembro de 2010, em protesto contra o confisco de suas mercadorias e a humilhação infligida a ele por um funcionário municipal. A raiva e a violência se intensificaram após a morte de Bouazizi, em 4 de janeiro de 2011, levando o presidente Zine El Abidine Ben Ali a renunciar em 14 de janeiro de 2011, após 23 anos no poder. Os protestos continuaram até a proibição do partido no poder e a expulsão de todos os membros do governo de transição formado por Mohamed Ghannouchi. Eventualmente, o novo governo cedeu às demandas. Um tribunal de Túnis proibiu a atuação do antigo partido governante e confiscou todos os seus recursos. Um decreto do Ministro do Interior proibiu também a "polícia política", que eram forças especiais que eram usadas para intimidar e perseguir ativistas políticos durante o regime de Ben .
Raffa!
ResponderExcluirBem, nem vou dizer que o filme não me interessou nadinha.
Como você, nada sei da cultura Tunisiana e não gostei muito não do que se trata.
“Saber interpor-se constantemente entre si próprio e as coisas é o mais alto grau de sabedoria e prudência.” (Fernando Pessoa)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Bem, não conhecia o filme, mas confesso que não me prendeu a atenção não.
ResponderExcluirSei lá, isso de "musiquinhas" em filme me irrita um pouco, exceto quando já é um musical mesmo.
A parte boa da resenha foi saber sobre a parte histórica..rs
Beijo
Oi!
ResponderExcluirNão eh mto um gênero q costumo assistir, mas por curiosidade vou anotar a dica...
Bjs
Raffa não me atraiu não. Até curto ver filmes d culturas diferentes, mas aqueles q preciso estudar um pouco pra entender já me cansam antes d eu assistir!!! Kkkk bjs
ResponderExcluirNão conheço muito sobre a Tunísia, mas não me interessei muito por esse filme.
ResponderExcluirBeijos ^_^