quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Menina que via Filmes: A Bailarina [Crítica]























Título Original: Ballerina
Título no Brasil: A Bailarina
Data de lançamento 26 de janeiro de 2017 (1h 30min)
Direção: Eric Summer, Eric Warin
Elenco: Mel Maia, Elle Fanning, Dane DeHaan mais
Gênero Animação
Nacionalidades França, Canadá

#23assistido
#24criticado
Posso começar dizendo que o fato dessa animação não ser dos estúdios mais famosos faz com que ela não seja tão vista e premiada. Isso já bastaria para perceberem o como amei essa trama. 
Mas A Bailarina que chegou aos cinemas no final do mês passado é muito mais do que uma simples história sobre ir atrás dos seus sonhos, para mim ela provou que não devemos nos abalar com a grosseria das pessoas conosco, se não as fizemos nada, o problema é com ela, está dentro delas e não com a gente. Sabe a máxima de gentileza gera gentileza?
Pois bem, Féllice é uma criança que mora em um orfanato na França de 1880, o sonho dela é ser bailarina, ela vive dançando mesmo quando lava pratos, e seu melhor amigo é Victor, menos sonhador mas que também quer fugir daquele lugar e ser um construtor, a cidade que vivem não é bem explicadas mas ambos conseguem fugir de trem para Paris, onde mesmo em desenho sempre encanta a todos. A Torre Eiffel está sendo  construída, e os dois vão acabar se separando para traçarem do seu modo seus objetivos. 
Fellice vai entrar na escola da dança e ver uma bailarina de verdade, dali para frente vai conseguir se infiltrar no mundo delas, mas não espere dos coadjuvantes nenhuma sutileza, todos ao redor dela são amargos e grossos que assustam até mesmo os adultos.
É assim quqe ela vai ficar morando com uma empregada de um luxuoso prédio e da própria escola de dança, de início ela vai odiar a menina mas depois a tratará como filha, o que já esperávamos.
Na busca por seu sonho ela vai fazer algo nada honesto e conseguir entrar na tal aula de dança para o ballet de Quebra-nozes, enquanto Victor trabalhará para o construtor da Torre Eiffel que estará a toda preparando a Estátua da Liberdade.
 As cenas são belas e as vezes cruéis, nem tudo serão flores para os dois, arrisco dizer que tem muito mais minutos dela sofrendo do que sendo feliz, e talvez por isso a anima;cão seja tão especial para adultos, é a vida de verdade, sem mágica e fadas madrinha.
Com um final emocionante o desenho é daqueles que queremos ver mais de uma vez no cinema, e sonharmos com a bela Paris e com bailarinas leves como pluma dando piruetas. Lindo sim, porque não?

6 comentários:

  1. Como sou amante de uma boa animação, não vejo a hora de poder ver esta!
    Já li algumas críticas e confesso, que uma até bem negativa, sobre exemplos..tipo, adultos não dando exemplos..Sei lá, acho que o foco do filme é outro e o que importa é levar a lição adiante!
    Assim que puder, verei!
    Beijo

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  2. Oi!
    Gosto mto de animações, já tinha ouvido falar d Bailarina, qro assitir!
    Bjs

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  3. Sofia adorou...Disse que agora iria se esforçar mais nas aulas!

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  4. Eu amo animações! Já tinha lido sobre A bailarina, ele já estava na minha lista pra ser assistido, mas agora quero ver mais ainda. Já me emocionei só na sua crítica (a TPM ajuda né?) kkkkkk

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  5. É uma boa história! Norman McLaren afirmava que o cinema de animação não era a arte dos desenhos em movimento, mas a arte do movimento que é desenhado. A Bailarina é um filme de texturas luxuosas e grandiloquentes movimentos da câmera virtual, criados para realçar a grandiosidade dos cenários. O enredo possui alguns detalhes inesperados que passam por certa amoralidade nas ações de sua heroína, capaz de fingir ser outra pessoa para atingir os objetivos que ela acha que são negados por pura questão de classe. As profundas debilidades do filme aparecem quando os personagens se movem e, especialmente, quando dançam, sujeitos a movimentos que pouco lembram a leveza graciosa dos corpos na dança clássica e que, em vez disso, mostram as limitações de certa animação digital quando amarra às cadeias do algoritmo a liberdade do traço do artista artesão.

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