Menina que via Filmes: Beleza Oculta [Crítica]

Título Original: Collateral Beauty
Título no Brasil: Beleza Oculta
Data de lançamento 26 de janeiro de 2017 (1h 37min)
Direção: David Frankel
Elenco: Will Smith, Kate Winslet, Keira Knightley , Edward Norton, Helen Mirren
Gênero Drama
Nacionalidade EUA

Imaginem um filme com o elenco acima? O que esperar? Temos ganhadores do Oscar, atores que amamos e uma história que tem de tudo para nos fazer tirar o Kleenex da bolsa, certo? Então porque o filme é apenas bom? Olha eu por muito pouco não coloquei "ruim" porque ainda estou tentando entender o que aconteceu com nosso querido Will Smith nesse filme, ele parece uma versão piorada dele mesmo. Mas o roteiro fraco talvez o tenha feito se arrepender de ter se metido nesse longa.

Howard ( Will Smith) é dono de uma agência de publicidade e sua carreira está a mil, é o mais animado chefe, seus amigos são seus sócios e tem uma família linda. Mas então algo acontece com sua filha que lhe tira todo o prazer de viver. Ele se separa da esposa e quando aparece no trabalho parece uma mosca morta, não dá ideias, não fala com ninguém e isso já tem mais de um ano.

Com as ações da empresa em baixa porque tudo depende da aprovação dele três desses amigos:  Claire ( Kate Winslet), Whit ( Edward Norton) e Simon ( Michael PeÑa) se reúnem para contratar um grupo de atores que irá interpretar Amor, Medo e outros sentimentos.

Parece uma história boba? De fato o é, porque Howard não está no seu estado mental normal e então acredita de fato que as pessoas que aparecem para ele são os sentimentos que escreveu em cartas. Isso ganharia fácil o Framboesa de Ouro, mas então alguém conseguiu escalar Helen Mirren como Brigitte e ela sim faz toda a diferença e arrisco dizer que carrega o longa nas costas. Outra atriz muito famosa, Keira Knightley faz Amy, mas essa apesar de ser sua fã achei que está forçada, mordendo os lábios, sem nenhuma cena marcante.

 

 Will Smith é outro que faz tanta careta quando sofre nesse filme ue acho que pensou que o filme era comédia. Por mais que seu sofrimento seja imensurável nada justifica o modo como ele irá se fechar em um casulo, na vida real seria mais comum ele abandonar a agência. Helen Mirren então aparece como a vendedora de sonhos, sim, lembra muito as vezes o longa baseado no livro de Augusto Cury.

Se a surpresa do final é no mínimo bizarra, Mirren pelo menos salva o filme de ser péssimo com seu papel, trazendo uma revelação que faz com que muita coisa se encaixe. É um filme para aqueles que acreditam, para os sonhadores e quem tem fé.

Para ser honesta, achei too much as desgraças dela, isso porque nem citei que um dos amigos sofre de uma doença terminal. Precisava de tanta tragédia?