domingo, 26 de fevereiro de 2017

Menina que via Filmes: Um Homem Chamado Ove + Resenha




















Título Original: En Man Som Heter Ove
Título no Brasil: Um Homem Chamado Ove
Data de lançamento 16 de fevereiro de 2017 (1h 56min)
Direção: Hannes Holm
Elenco: Rolf Lassgård, Bahar Pars, Ida Engvoll mais
Gênero Comédia dramática
Nacionalidade Suécia

Baseado oa obra de Fredrik Backman
#42assistido
#43criticado
 Ove ( Rolf Lassgard) é um homem de mal com a vida, ele sai para trabalhar e não é simpático com ninguém. Não faz questão de ser, acredita que se a vida foi cruel com ele, também pode ser cruel com as pessoas. Aos 59 anos ele é viúvo e não tem um dia que não sinta falta de sua falecida esposa Sonja. 
Deixa flores em seu túmulo semanalmente e não aceita as promoções do supermercado em que as compra, discute com a caixa, com os clientes e com quem mais aparecer.
Tudo ainda pode ficar pior para ele que não aguenta mais seus vizinhos descumprindo as regras do condomínio de casas onde vive. É comum ele ter que brigar com carros que insistem em passar por trajetos proibidos e cães cujo seus donos permitem que façam suas necessidades em locais que não são permitidos.
Nessa luta eterna pelo correto ele vira o mala do local e ainda vai ter mais tempo para isso quando sabe que será demitido. 
 Ele só não contava que uma família com uma mãe muito especial fosse se mudar para a casa ao lado da dele. Parvaneh ( a ótima atriz Bahar Pars) está grávida, tem mais 2 filhos e nem sabe dirigir mas vai chamar a atenção de Ove que aos poucos vai permitindo quebrar o gelo que ele tem outros seres humanos.
A vida de Ove é contada em flashbacks emocionantes, onde o ator Filip Berg faz uma boa interpretação, ali nossas dúvidas são sanadas, de como porque Sonja aparece grávida mas depois Ove nem tem filhos, porque Ove é tão amargo e também as razões de sua desavença com um vizinho do condomínio. Há algo importante de notar também, por meia dúzia de vezes ele tenta tirar a própria vida mas algo acontece que o impede. 
O final é para preparar o Kleenex e entender que há amores que duram para sempre e que sem eles a outra metade da relação perde a vontade de viver.
Excelente filme.

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Resenha: 
Título Original: En Man Som Heter Ove
Título no Brasil: Um Homem Chamado Ove  
Autor : Fredrik Backman
Editora Alfaguara
Número de págs: 348
Tradução de Paulo Chagas de Souza 
#29




Comecei a ler o livro, vi o filme e claro que a cabeça está fresquinha para comparações. Mas já aviso antes de mais nada que todos os dois são muito bons, poucas vezes vi adaptações tão perfeitas.
Se vocês leram a crítica acima sabem que Ove é um homem de 59 anos, viúvo e sem muito mal humorado. Isso já pode ser notado no primeiro capítulo quando ele quer comprar um computador e briga com o vendedor da loja porque ele não tem muita paciência de lhe explicar o que é um Ipad. Ele sacode a caixa, tenta entender qual a diferença dele para um computador grande e assim já percebemos o como nosso protagonista é indiferente a evolução totalmene ligado ao passado, onde obviamente  a vida era melhor com sua amada Sonja. 
No título de cada capítulo já sabemos o que acontecerá com Ove, como por exemplo "Um Homem chamado ove e uma bicicleta que devia ficar onde as biciletas deviam ficar". Ele apreende as bicicletas que não ficam no lugar correto criando caso com um menino que tenta fazer com que ele não pegue a bicicleta da namorada. Mas claro que ele pega mesmo assim. Difícil convencer Ove do contrário, afinal ele é uma espécie de inspetor da moral e dos bons costumes daquele condomínio de casas, ele odeia os animais que sujam as partes não permitidas, ele trava uma briga com os motoristas que não estacionam corretamente e não tem vergonha de não ajudar quem precisa. Sim, aquele vizinho mala que odiamos? É ele!
Até mesmo a esposa de seu desafeto tenta educadamente fazer com que ele ajude, mude sua opinião, mas ele é intransigente, as coisas não tem que ser como as pessoas esperam, nem ele precisa de ninguém nem as pessoas deve esperar isso dele.
De coração duro o ranzinza vai aos poucos fazendo amizade com uma vizinha imigrante que não tem medo dos desaforos dele. A relação é linda de Ove com ela e com seus filhos. Nesse meio tempo em alguns capítulos, principalmente aqueles em que tenta tirar a própria vida, Ove relembra de seu pai, da morte dele e de sua história com Sonja, o que nos faz derramar muitas lágrimas.
E se o livro é fantástico, imaginem a dobradinha livro + filme e com Kleenex, é para chorar sim, que história maravilhosa!!

4 comentários:

  1. Raffa!
    Muito bom, tanto o filme como o livro e quero poder assistir e ler.
    Única coisa que não gostei foi colocarem um ator com aparência tão velha para um homem de apenas 59 anos... Estou com 51 e fiquei imaginando se daqui há 7/8 anos ficarei tão velha assim...kkkkkk
    Bom carnaval e moderação, hein?
    “Não basta saber, é preferível saber aplicar. Não é o bastante querer, é preciso saber querer.” (Johann Goethe)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/

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  2. Como não conhecia nem o livro e muito menos o filme, estou aqui tentando me lembrar de qual filme/livro a ideia foi tirada..rs
    Acho que tem um filme do Kevin Costner meio parecido(mas pode ser com outro ator, já que minha memória não é lá estas coisas).
    Mas adorei o que li e se puder, verei e lerei!
    Beijo

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  3. Parece ser muito bom, vou procurar ver o filme ^_^

    Beijos :)

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  4. Deve ser lindo de ler e assistir. Estou muito curiosa. Sempre bom ver qd o amor vence a amargura

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