Menina que via Filmes: John Wick - Um Novo dia para Matar [Crítica]

Título Original: John Wick - Chapter 2
Título no Brasil : John Wick - um novo dia para matar
Data de lançamento 16 de fevereiro de 2017 (2h 03min)
Direção: Chad Stahelski
Elenco: Keanu Reeves, Common, Laurence Fishburne mais
Gênero Ação
Nacionalidade EUA
#45assistido
#47criticado

Não me recordo a última vez que vi Keanu Reeves em uma boa produção. Não assisti ao primeiro filme mas também não creio que tenha feito alguma diferença, já que o roteiro aqui deixou saudades.

John Wick é Reeves, se a aparência continua a mesma com seu ar jovial de galã eterno, o mesmo já não consigo dizer de sua atuação. Ok que o filme não ajuda, mas pelo visto só tem aparecido filmes bem fracos para o ator que prefiro lembrar no auge da carreira em filmes como Advogado do Diabo. 

Wick é um matador de aluguel, ele começa o filme em uma cena tão ridícula que eu me perguntava quem foi o produtor desse filme? Ele quer recuperar seu carro, que foi apreendido por um homem bizarro que não lembro o nome mas que achou que poderia imitar o Corleone e foi pagar mico mundialmente. O tal homem ou sua gangue pegaram o carro de Wick, um erro claro, já que o todo malvado matador já deixou 2 homens irem dessa para uma melhor com apenas um lápis. Bom, o roteirista também fez isso com o filme, mas vamos tentar finalizar essa crítica.

Em busca de seu carro mas fugindo dos bandidos que querem impedi-lo ele simplesmente acaba com o carro, sobra tão pouco dele que é risível que alguém ainda apareça para dizer que o conserta - uma ponta de John Leguizamo, o que um ator bom foi se meter ali? - e que não foi perda total.

Em seguida é a hora dele saber que não se livrou totalmente do carma que é sua vida, tendo que pagar suas dívidas com matadores do mundo inteiro que selam um acordo de sangue em uma espécie de camafeu. Tudo é fraco nesse filme.

Até o motivo dele voltar a matar, um outro cara claro que com sotaque italiano e um penteado de Agnaldo Rayol lhe avisa que ele tem que matar sua irmã, ele vai para Itália para quitar a dívida. Mas não sem antes deixar seu cão com um recepcionista macabro.

 Na Itália o que era ruim fica pior, não vou falar da mentirada de tanto soco e tiro que ele leva e continua melhor que eu andando porque isso faz parte do filme que aliás até tem uma coisa boa: nao abusa de efeitos especiais nas cenas de luta, ponto bacana. Mas peca pelo excesso de cenas mais do mesmo e com explicações ridículas. Querem um exemplo? Para o filme todos os sem teto de Nova York trabalham para o personagem de Laurene Fishburne, sim ele está no filme sujando o currículo. Saudades de Matrix....mas enfim, ele é o manda-chuva dos sem teto ou que fige serem sem teto mas são espiões e todos recebem notícias de quem deverão matar de uma central com mulheres de todas as idades tatuadas e vestidas como Pin-ups. Gente, deu vontade de levantar da sala e ir embora.

Acho que nem tenho mais o que falar, não faço questão de ver o primeiro filme e para confessar não pretendo mais ver nenhum filme, claro que se for como no caso desse, o último filme do cinema que eu ainda não tenha visto, pode ser que vá....mas por enquanto quero esquecer que vi Keanu Reeves e Fishburne em uma bomba dessas.