[Resenha] Deep @univdoslivros

Título Original: Deep, Stage Dive #4
Título no Brasil : Deep , Stage Dive volume 4
Autora : Kylie Scott
Editora Universo dos Livros
Número de págs: 319
Tradução: Cristina Tognelli
#32

Para início de resenha não conhecia a série e muito menos imaginava que esse já era o último volume. Aliás, depois do evento da Aliança vocês já viram que virou uma constante por aqui isso, né? As editoras divulgando os últimos volumes das séries acabaram nos presenteando com livros que eu por exemplo, não tinha os volumes anteriores. Mas aqui estou eu fazendo uma humilde tentativa de resenhar um livro que já tinha bastante história antes. 

Sendo o livro final o que já posso afirmar é que me lembrou muito a série que amo da Editora Valentina e que já resenhei todos os livros, chamada Rockstar. Esse livro assim como ele é divertido, tem pitadas de romance e pela capa dá para notar que tem sexo, afinal de que serviria colocar um clone do Adam Levine se não fosse para deixar todo mundo em polvorosa?

Nossos personagens aqui se chamam Lizzy e Ben, ele é baixista da banda Stage Dive - por isso na capa ele não segura uma guitarra, mas quem vai reparar nisso com tanta saúde não é mesmo?- e é o único que não tem namorada, já Lizzy é irmã mais nova de Anne e elas não se dão super bem e acredito que seja por ciúmes, a Anne está sempre com a banda porque namora Mal, outro integrante. 

Os dois se transformarão em um casal, já deve ter rolado muito mais coisa claro que eu perdi por não ter lido os outros livros, e eles sofrem com a pressão de sempre, dele ser famoso e ela não, dele ter uma carreira e mulheres o tempo todo o desejando e ela ser só a cunhadinha de outro membro da banda. 

Mal assim como Anne não são pessoas legais, eles torcem para ver os dois separados, e Lizzy de fato tem uma força dentro dela que é uma daquelas personagens que gritamos "Go, girl!"cada vez que ela dá uma dentro, e acredite, são muitas vezes. Gostei dela ser engraçada e sarcástica ao mesmo tempo,  e também dela não fugir dos problemas e em enfrenta-los bravamente toda vez que eles vem na direção dela. É como de fato namorar o Adam Lavine, já imaginaram? 

A história vai e volta algumas vezes dentro de 4 meses e pode até nos passar a impressão de que no meio dos capítulos fica um ritmo lento porque claro que a gente fica torcendo pro final feliz. A atração deles é o que nos motiva a querer que o casal termine junto, porque é aquela coisa meio bizarra na gente de querer sempre que o mal não vença e nesse livro eu vi o Mal como o mal, entenderam? 

Substitua a deusa interior de 50 Tons por falas incríveis sobre calores internos e com certeza dará as risadas que eu dei quando Lizzy passa a descrever o tesão que sente por Ben. Ela chega a se sentir ridícula de tanto desejo que sente, mas a gente super entende ela e tem vontade de entrar na história e dizer  "se joga!"

Há alguma preocupações tolas dele com ela, porque a acha nova, ele tem 28 anos e ela 20  - minha diferença de idade pro meu marido, avisa a ele aí! - e também a promessa que acaba fazendo sem pensar a Mal que pede que ele fique longe de sua cunhada, para mim esse Mal tava era cheio de ciúmes. Ele até tenta, claro que em vão, disfarçar o que sente, mas as coisas vão ficando mais intensas.

Tenho que avisar que a primeira noite deles não será lá esses contos de fadas. Ben é estranho as vezes, acho que é mesmo a figura do baixista, sempre mais calado  - é que lembrei do meu Duff Mckagan do Guns n'Roses, como não? - e querendo agir seriamente, quando na verdade tem todo o direito de se divertir e ser feliz intensamente como os outros.

Gostei do modo como ela escreve, a autora é direta e a leitura fluiu bem, só lamentei não ter lido os anteriores.