[Resenha] A Sétima Cela @astralcultural

Título Original: Cell 7
Autora: Kerry Drewery
Editora Astral Cultural
Tradução de Ivar Panazzolo Junior
Número de págs:316

Para início de conversame interessei muito no livro depois de ler a chamada: "Atrás das grades. Para a sua diversão. " Já avisa um pouco do que veremos por aí...
Martha matou uma celebridade, e ela será julgada nas Células, onde o público vai votar em sete dias se eles acham que ela é "culpada" ou "inocente." A Sétima Cela é um livro que usa uma mistura de perspectivas de primeira e terceira pessoas. Sempre que estávamos focados em Martha, estávamos quase dentro de sua cabeça . Depois, havia uma terceira pessoa para o conselheiro e seus apoiadores e, finalmente, uma espécie de "transcrição" dos apresentadores do programa de TV. No começo eu fiquei super perdida, mas uma vez que eu me acostumei com isso, eu achei a mudança emocionante!
Há de se entender algumas coisas para prosseguir com a leitura. e rejeitar referências a datas no final dos anos 1900 para os fatos de pena de morte que fizeram parecer como se estivéssemos no dia de hoje. Mas seria a Inglaterra ou em algum outro lugar? Porque é UKYA eu diria que estamos no Reino Unido, mas a pena capital é mais uma coisa americana, como alguns estados ainda carregam a pena de morte, mas não é assim que as coisas funcionam aqui. Então outra vez, prestando atenção à morte como o divversão e os distritos abstratamente nomeados diferentes 'baseados na riqueza" Se ela mencionou uma determinada hora ou local e eu perdi, sinta-se livre para me informar.Vocês sabem como minha cabeça é péssima.
A estrutura da história baseia-se na revelação lenta através sutis 'Agora e Antes' os famosos flash backs. Martha realmente não faz muito da história contando, ela tem noção  sobre como é difícil sua situação. São os personagens do lado de fora que têm histórias interessantes para contar. Há Isaac, o filho adotivo da vítima do assassinato, o conselheiro que tem alguns segredos próprios relacionados ao sistema, e Cícero, alguém que costumava ser politicamente importante e não tem medo de chamar o sistema por suas injustiças. Faz para o ritmo variado, misturado com o estilo narrativo único. As seções de Martha são as mais lentas e talvez menos envolventes, na minha opinião. Esperava bem mais da parte dela, coisa que não tive.No começo, é como se você estivesse encontrando personagens totalmente inseridos sem apresentação alguma. Coisa ruim, certo? Bem ... você só  vai  aprender sobre eles nas seções de flashback, por isso é só no final você entende plenamente os protagonistas. Eu sempre acho um pouco difícil de se conectar com personagens quando eles são confrontados com o perigo no início da história, porque por que devo me importar? Quanto ao fator romance, ele realmente desempenha um papel surpreendentemente proeminente na história. É a motivação para tudo. É um pouco óbvio, mas eu não me importei muito, embora eu goste de ver os relacionamentos surgirem, ao invés de ter um vislumbre de um casal já totalmente formado. Martha e Isaac são os amantes de estrela cruzada que são tão comuns na ficção tipo distopia. Na verdade, o final inteiro era quase idêntico ao Jogos Vorazes .
Não compraria a continuação, já tenho na memória o incrível original de Suzane Collins.