Menina que ia ao Teatro: Desapega [Crítica] + Entrevista com Isabela Freitas

Título: Desapega
Elenco: Isabela Freitas e convidados
Teatro Bradesco
*Única apresentação
Censura Livre
Duração: 1:30 min

Domingo à tarde foi dia de assistir a peça do sucesso da internet e também com 3 livros na lista dos mais vendidos: Isabela Freitas. 

A Maisa Evelyn do blog Reino Literário BR me presenteou com uma entrada de imprensa, cheguei super em cima da peça e encontrei com a Mayara, que  é colunista do mesmo blog. Como  a pulseira não tinha local certo para sentar, então aguardamos a luz se apagar para sentarmos na sexta fileira.

Vale lembrar que eu estava um muito pouco traumatizada depois da peça com a Kéfera Buchmann, onde saí surda e com uma dor de cabeça absurda. Pois bem, lá estava eu com medo de que isso acontcesse novamente,algo que notei é que o teatro estava com a lotação pela metade, imaginei que fosse a crise afinal muitas coisas tem tido o reflexo desse período negro. Mas depois fiquei sabendo que Whindersson Nunes - youtuber com maior número de inscritos no Brasil- fazia o seu show no mesmo horário. Estava explicado, o público era praticamente o mesmo, e ele teve que fazer 2 sessões.

As fotos não estão muito boas porque a iluminação e a máqui- na não ajudaram. 

Isabela entra no palco com sua roupa já tradicional, preta, tênis branco e um microfone, não há gritos histéricos, mas palmas e uhull educados, como devem ser em um teatro. Mil pontos para plateia dela! Em 5 minutos eu já tinha rido umas 3 vezes com o jeito descontraído da moça e seus casos sobre crushes e ex namorados. Todos se identificam, afinal amar e não ser amada faz parte da vida de todos, certo?

Então ela chama para o palco ninguém menos que seu pai, com sotaque mineiro forte como o dela e muito simpático, eles falam sobre a festa dela de 15 anos quando ela tinha 2 namorados, Isabela é desapegada, isso quer dizer que não sofre por amor, nunca sofreu, palavras de seu pai, eu na vida queria ser Isabela, porque sou o contrário.

 Os dois divertem a plateia  com suas histórias. Depois é a vez de 2 amigos dela entrarem no palco, um é hétero e conta sua história com as meninas que saiu no Tinder, também conta as vezes que foi trouxa.

 O amigo Léo é o amigo gay, muito engraçado ele faz com que um homem mais tarde tenha vontade de subir ao palco e contar sua história para ela. De acordo com Isabela os gays sãos mais diretos, eles já sabem o que querem e quando se encontram partem para os amassos. Sim, há o momento de depoimento, Isabela transforma a peça em um grande divã. Cerca de 10 meninas sobem ao palco, desabafam, riem da própria desgraça - ou vida amorosa- e todo a plateia é feliz porque todo mundo já viveu algo parecido ou está vivendo.

Ao final da peça Isabela se despede, o público atento forma uma fila para que ela atenda os, eu e Mayara tivemos acesso a ela antes do público, em uma entrevista com 3 perguntas uma Isabela extremamente simpática e acessível, falou de seus livros, da peça e autografou seu livro para mim, os pais e a irmã presentes no camarim davam o clima familiar, ela parece ser como mostra em suas redes sociais, e quem carrega a família junto já ganhou meu coração. Autografei meus livros para ela e foi uma noite bem bacana. Uma pena que a peça ficou só um dia aqui no Rio. Confiram a entrevista abaixo: