Título no Brasil: Desintegrados
Série Fragmentados- Volume 2
Autor: Neal Shusterman
Editora Novo Conceito
Número de págs: 403
#76
Quando a gente escolhe resenhar um livro, ou melhor lê-lo dentre centenas de opções o faz por vários motivos. A razão principal de eu querer ler esse livro foi a série O Ceifador já resenhada no blog mês passado, um dos melhores livros que li esse ano. Aqui nessa série - esse é o volume 2 e o 1 acabei lendo em e-book para entender melhor o universo- minha animação não foi a mesma, mas mesmo assim o talento na escrita do autor está presente e merece ser muito considerado. Como sabe escrever esse Neal Shusterman. por favor, o tragam para o Brasil <3!
Enquanto eu achei o primeiro livro envolvente e instigante, eu fiquei um pouco entediado com o enredo deste e as coisas só começam a pegar fôlego lá pela metade do livro.
A premissa básica é que Connor está arrasado e não aceita na verdade que tenham lhe implantado o braço do seu outrora rival (que também acabou por violentar sua namorada, Risa). Ele, portanto, começa a tentar afastar Risa porque tem medo do que seu próprio braço fará, já que era de uma pessoa que ele não confiava nada e não quer mais que a namorada passe por nada semelhante. Vamos combinar que não é nada fácil a namorada saber que seu amado tem agora uma parte do corpo de alguém que a violentou, certo?A idéia de que as partes do corpo têm sua própria alma, ou pensamento é de fato bem bacana. Eu entendi o como o personagem ficou com razão atormentado pelo transplante que foi forçado a ele. Mas ao mesmo tempo pode soar estranho para muitos que essas partes tenham vida própria sibre os transplantados, afinal é um braço, não um pedaço de cérebro ou mesmo um coração. O autor fornece informações para fontes sobre receptores de transplante sentindo-se conectados à pessoa cuja parte do corpo eles receberam ou terem memórias dessas mesmas, o que achei logicamente bizarro. Connor começa desenvolver um temperamento diferente. Se ele bate na parede quando está com raiva não é ele batendo na parede, é o braço batendo na parede. O braço ficou louco, não ele, entendem?
Lembram experimentos de Frankenstein sim, e o autor desenvolve bem essas partes.
A premissa básica é que Connor está arrasado e não aceita na verdade que tenham lhe implantado o braço do seu outrora rival (que também acabou por violentar sua namorada, Risa). Ele, portanto, começa a tentar afastar Risa porque tem medo do que seu próprio braço fará, já que era de uma pessoa que ele não confiava nada e não quer mais que a namorada passe por nada semelhante. Vamos combinar que não é nada fácil a namorada saber que seu amado tem agora uma parte do corpo de alguém que a violentou, certo?A idéia de que as partes do corpo têm sua própria alma, ou pensamento é de fato bem bacana. Eu entendi o como o personagem ficou com razão atormentado pelo transplante que foi forçado a ele. Mas ao mesmo tempo pode soar estranho para muitos que essas partes tenham vida própria sibre os transplantados, afinal é um braço, não um pedaço de cérebro ou mesmo um coração. O autor fornece informações para fontes sobre receptores de transplante sentindo-se conectados à pessoa cuja parte do corpo eles receberam ou terem memórias dessas mesmas, o que achei logicamente bizarro. Connor começa desenvolver um temperamento diferente. Se ele bate na parede quando está com raiva não é ele batendo na parede, é o braço batendo na parede. O braço ficou louco, não ele, entendem?
Lembram experimentos de Frankenstein sim, e o autor desenvolve bem essas partes.
O outro grande novo personagem é Starkey, um menino que foi cegonha que é trazido para o Cemitério. Ele é basicamente exatamente o mesmo que Connor , a única diferença é que era uma cegonha e que ele não tem Risa para aliviar o seu temperamento.
No geral, os fãs do primeiro livro podem ficar desapontados com o enredo um pouco mais confuso nesta continuação. Mas há gancho para mais uma história e esse demorei um pouco mais para ler, nada que faça com que ele não valha a pena, se tratando desse autor de quem já me considero fã, vale a pena sim!
No geral, os fãs do primeiro livro podem ficar desapontados com o enredo um pouco mais confuso nesta continuação. Mas há gancho para mais uma história e esse demorei um pouco mais para ler, nada que faça com que ele não valha a pena, se tratando desse autor de quem já me considero fã, vale a pena sim!
Oláá
ResponderExcluircara... você falou que vale a pena e tal, que o autor escreve bem... mas não fiquei nem um pouco interessada nessa série :x
achei esse tema mto WTF, já li um livro sobre experiências com corpo (o homem máquina), eu acredito que não tenha o mesmo direcionamento, mas não foi esquisito como esse @_@
Oi Raffa,
ResponderExcluirUma pena que o segundo livro decaiu em relação ao primeiro, como ainda não li o primeiro não conheço bem o enredo. Mas achei bem apavorante essa questão do braço implantado kkk
beijos
Eu fiquei com muita vontade de ler O Ceifador, mas não me interessei muito em ler Desintegrados, de repente se eu gostar muito de O Ceifador acabo lendo esta série também ^_^
ResponderExcluirBeijos :)
Eu já tinha ficado interessada pelo primeiro e quero ler o segundo! Essa coisa do braço, q causa repulsa na maioria das pessoas, mto me interessou!!!
ResponderExcluirOlá, Raffa
ResponderExcluirEstou bem interessada para ler O Ceifador, já ouvi vários elogios, e a capa esta maravilhosa, mas esse não me chamou atenção não kkkkk