sábado, 6 de maio de 2017

[Resenha] Ó , O Globo @ed_valentina

Título Original: Ó, o globo
A história de um biscoito
Autora: Ana Beatriz Manier
Editora Valentina
Número de págs: 175
#73







A história do biscoito Globo certamente faz parte com  a de qualquer carioca. Não por acaso tem muito da minha, mesmo eu sendo avessa à praias, e morando a vida inteira  a poucas quadras da praia mais famosa desse país, logicamente da cidade que vivo, a praia de Copcabana. Desde que me entendo por gente tenho boas recordações do biscoito que sou viciada, da ida ao parquinho com meu avô que esperava o vendedor e mate e do biscoito passar a caminho da areia para me deliciar com esa dupla irresistível ao dono da fábrica que ia na loja que eu trabalhava anos mais tarde, não pude não pedir de parceria o livro, a curiosidade era imensa sobre esse sucesso.
A história do biscoito mais carioca, acreditem, nasceu em SP. filhos de espanhóis os irmãos Jaime, Milton e João foram para a capital paulista onde aprenderam a fazer o biscoito de polvilho que se transformaria mais tarde no sucesso de vendas que se segue até hoje.
Muitos pensam que o nome Globo vem da famosa rede de tv, quando na verdade ela vem da Panificadora no bairro de Botafogo no Rio de Janeiro que os irmãos trabalharam. Em 1954 eles resolveram comercializar as rosquinhas e dali não pararam mais.
Ícone carioca, o biscoito é vendido nos engarrafamentos, na praia - seu principal point- e hoje em dia em muitos supermercados com uma embalagem plástica para que seja melhor conservado, a original e vendida na praia ainda é a de papel. 
Muitos famosos dão seus depoimentos à autora, que foi misturando a história da cidade a do biscoito para provar que não se conta uma sem a outra, pois são essenciais. 
Em agosto do ano passado muitos cariocas ficaram revoltados com um jornalista que falou mal do biscoito quando veio para Rio2016, um absurdo, como falar mal de algo tão delicioso?
Aliás, qual empresa se negaria a exportar para os EUA? Pois então, após  a polêmica  a família - que também se uniu a um panificador português que detém parte das ações - não aceitou de jeito nenhum, mas o antes restrito mercado carioca e paulista se estendeu, a fábrica recebeu vários pedidos para que o biscoito fosse para regiões desse imenso Brasil que não o vendiam.
Livro rapidinho de ler, com fotos, história e uma vontade absurda, de devora um pacote do meu favorito, o doce com un mate geladinho. Odeio praia, mas por ele já saí de casa anos atrás  episei na areia para correr atrás do vendedor. Como não gostar de algo que conta a história do que tanto amo? Confiram que vale a pena.

5 comentários:

  1. Que engraçado, nunca tinha visto um livro sobre a história de uma marca de biscoitos kkkk
    acho que não existe dele aqui em Recife, nunca ouvi falar nesse biscoito.

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  2. Tem anos que não como esse biscoito, mas lembro quando era criança e ia na praia com os meus pais, e sempre pedia para comprar o biscoito (mas raramente compravam :C)
    Deu vontade de ler ^_^

    Beijos :)

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  3. Oi Raffa
    Nunca provei esse biscoito, mas acho que tem um parecido por aqui (chamamos de rosquinha).
    Muito interessante um livro falando sobre a marca, lembro do bafafá que deu em torno desse biscoito.
    Beijos

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  4. Meu pai vem dizendo a meses que vai a praia comprar um Globo e matte, como paulistas nunca tivemos essa experiência de comer polvilho na praia com matte, quem sabe um dia não passamos uma tarde como cariocas?! kkkkkkkk Parabéns pela resenha :)

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  5. Biscoito globo e mate no barril. Como não lembrar da minha infância e da minha adolescência? Bateu uma nostalgia aqui...

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