Título no Brasil: Kurt Cobain- a construção do mito
Autor: Charles R. Cross
Editora Agir
Número de págs: 175
#125
Escrito pelo mesmo jornalista de Mais Pesado que o Céu dessa vez ele abre mão um pouco da vida dele antes do Nirvana para focar no Kurt Cobain pós drogas, e também nos traz um capítulo com detalhes até mesmo de seu funeral.
Interessante? Muito, para mim que sou fã e que quis finalmente ler esse livro comprado na Bienal de 2015 sim as vezes eu demoro muito para ler um livro que não é de parceria para poder cumprir os prazos ,
tudo porque depois da bio de Dave Ghrol eu quis coo muitos fãs da época
do Nirvana reviver tudo aquilo que eu era com 13 ou 14 anos. E
é impressionante como o autor nos faz mergulhar na década de 90 para
nos sentirmos novamente com a notícia de que o líder de uma das melhores
e mais famosas bandas que já existiram se matou.
Certamente
choca mais do que mortes por overdose, afinal, a intenção ali não era
dar fim à própria vida, mas Kurt parece ter premeditado e hoje pensando
nas datas que o autor vai à fundo, me pergunto porque alguém s emata dia
05 e a família só descobre 3 dias depois? Ele não estava em turnê, ele
era casado...ninguém deu falta? Esses detalhes são pouco explicados, o
que temos aqui é um raro jornalista que não culpa Courtney Love pelo
vício de heroína de Kurt e seu triste fim.
Na
verdade o livro bem menor do que o anterior escrito por ele é um estudo
detalhado de porque Kurt virou um mito? Pela sua música? Talento? Pela
forma com que virou sinônimo de usuário de drogas? Ou ainda como os
estudos provam seu nome é famoso quando vinculamos a palavra suicídio,
porque parece surreal que um cara no auge de sua carreira tenha feito
isso, mas a triste realidade é que ele já tinha tentado isso pelo menos 6
vezes.
As
dores de estômago também são citadas como sendo um dos motivos pelos
quais o homem que tinha pavor de agulha começou a se picar cada vez mais
e esqueceu do medo que tinha. Com relatos de amigos e analisando a
época e o que ele representa e representou até mesmo seu visual grunge é
esmiuçado, basta dizer que Marc Jacobs lançou camisas de flanela de 500
dólares inspiradas nas que Kurt comprava por menos de 10 dólares no
brechó. Assim como o tênis All Star virou um must para jovens do mundo
todo, e Kurt inclusive morreu usando um.
E o que dizer do visual de cabelo sem lavar há dias que foi copiado por uma marca de xampú?
Certamente
os depoimentos são uma volta ao passado e os detalhes da carta de
suicídio lida por Love no velório para os milhares de fãs que se
juntaram para a despedida são pontos cruciais para quem quer saber mais
do Nirvana hoje em dia, já que muitos eram bebês ou nem tinham nascido
quando ele se matou em 1994.
Suas músicas, seu jeito e seu legado ficaram, ouçam Nirvana <3!
Ouçam muito Nirvana!!!
ResponderExcluirUma pena uma banda tão boa ter durado tão pouco tempo T_T
Beijos :)
Não vivi na época do Nirvana para sentir tanta falta como os verdadeiros fãs sentem, claro que conheço a música, acho que ela será conhecida por muito tempo, o que aconteceu com você em relação ao Kurt aconteceu comigo em relação ao Chester Bennington, amo Linkin Park desde que me entendo por gente, ouvia eles desde pequena e cresci com a música deles, então quando vi que o Chester havia se suicidado, foi um choque e tanto para mim, enfim, o livro parece ser bem legal para quem não conhece muito sobre o Kurt Cobain ou até mesmo para quem já conhece e quer reviver e relembrar esse cantor maravilhoso que ele foi.
ResponderExcluirBeijos!
Oi.
ResponderExcluirNão tenho muito conhecimento sobre essa banda. Mas para quem é fã e curte esse estilo de música, o livro é uma ótima dica.
Beijos.
Primeiro, fico feliz em saber que não sou a única que fica protelando a leitura dos livros que tem, por conta dos de parceria. Segundo que também adoro o Kubain e do Nirvana. Como já disse não sou mto de ler biografias mas vc anda me deixa do com vontade, Raffa!! Kkkk
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