[Resenha] Eric Clapton - A Autobiografia @planetalivrosBR

Título Original: Clapton - The autobiography
Título no Brasil: Eric Clapton - a autobiografia
Autor: Eric Clapton
Editora Planeta
Número de págs: 396
#137

Não é a primeira vez que li esse livro, na verdade pensei até que fosse diferente, mas é exatamente o mesmo, como já completavam quase 10 anos que li o livro pela primeira vez - sim, ele foi originalmente lançado em 2007 e no Brasil publicado por volta de 2008 - foi muito bacana lê-lo novamente. Eu até quis comparara a resenha que publiquei no Skoob em 2011! Porque lembro exatamente quando e de quem ganhei esse exemplar, eu iniciava um namoro que durou 5 anos, no primeiro mês completado meu ex apareceu com o livro para mim, achei fofo porque amo Clapton e então essa minha edição acabou ficando na casa dos meus pais, bom que a Editora Planeta relançou - a capa é somente com as cores diferentes!- e pude ter o prazer de ler novamente.

Deixo com vocês minha resenha de 2011 com  aleitura de 2008 e a de agora!

Resenha de 2011:

Sempre gostei de Eric Clapton...em 1992 quando ele tocava a música Tears in Heaven e todo mundo lamentava a morte prematura do filho dele que havia caído da janela aos 3 anos de idade, eu achava a coisa mais linda o jeito como ele cantava emocionado essa canção.
Em 2008 ganhei esse livro de aniversário de meu namorado, ele acertou em cheio porque o autor de Layla é fantástico até em biografia. Gostei de saber como começou sua carreira artística, como foram suas relações com as drogas e também seu relacionamento com a primeira dama francesa Carla Bruni que o trocou por ( como assim?) Mick jagger dá a impressão de desabafo...fiquei com raiva dela, pelo relato dele ela era alguém meio sem coração que trocava de namorado famoso como quem troca de roupa!
Achei ele sincero em várias partes e de muita simplicidade o que me encantou ainda mais, quando fala das ex esposas fala com carinho ( só não tem tanto carinho por ex companheiros de palco!)
Eu chorei em algumas partes, principalmente na dor da perda do filho.
Recomendo para quem é fã e para quem gosta de biografias em que sabemos como ele está hoje mas é muito legal saber tudo que ele fez para chegar até aqui. 

Resenha de 2017

Ao pegar o livro a sensação que tive foi parecida com a que tive quando soube que David Bowie tinha morrido: " Como assim nucna fui a um show de Eric Clapton?". Não, Clapton não morreu, mas é que esses ídolos "mais antigos" sempre lamentamos quando tocaram no Brasil em alguma época que eu não tive a chance de ir, Bowie tocou eu nem era nascida mas Clapton veio quando eu era mais velha e de fato não recordo porque não fui.

Toda vez que leio a biografia de alguém que amo as músicas eu imagino a pessoa conversando comigo, não foi diferente dessa vez, a diferença entre uma biografia autorizada como essa e uma não autorizada é que sabemos que aquilo o artista não se importa de dividir conosco. E isso é muito legal.  O homem que sempre me encantou com sua guitarra e seu jeito de cantar conta desde que sua mãe ficou grávida de um soldado que não assumiu nem ele nem ela, Clapton foi criado pelos avós e sempre achou que sua mãe era sua irmã mais velha.

Passeia pelo seu primeiro encontro com  a guitarra, com os encontros para agendar shows e quem os acompanhava, seu primeiro contato com drogas e bebidas e sua facilidade em ficar viciado nelas. Na parte amorosa é mais intenso, ele não fala carinhosamente das moças com quem namorou ou teve triângulos por exemplo uma delas era com o Georg Harrison. 

Sua amizade com os Beatles e com os membros dos Rolling Stones e até mesmo perder Carla Bruni que já foi primeira dama para Mick Jagger....hoje ela é casada com Sarkozy, ex primeiro ministro da França. 

A parte que fala de seu filho para quem fez Tears in Heaven ainda me emociona muito, lembro do Jornal Nacional contando essa história e depois da música sendo lançada que para mim é uma das mais belas que compôs. Para os qu enão lembram seu filho caiu de uma janela e acabou morrendo com apenas 3 anos.

O carinho e como fala dos filhos é algo muito bonito.

Se você já se sentiu tocada por alguma música desse mito, leia esse livro.