Título no Brasil: Mak Felt : O Homem que Derrubou a Casa Branca
Direção: Peter Landesman
Elenco: Liam Neeson, Diane Lane
Ano: 2017
Gênero: Biografia, Drama, História
Duração: 103 minutos
por Reinaldo Barros
Essa é uma nova leitura sobre o caso Watergate, sem o suspense e aquela tensão da primeira (Todos os Homens do Presidente de 1976). Desta vez o foco não é na dupla de jornalistas e sim na principal fonte, aquele que ficou mundialmente conhecido como Garganta Profunda. Para quem não tem ideia do que estou falando esse filme retrata o maior escândalo político da história dos Estados Unidos, que culminou na queda do republicano Richard Nixon.
Com uma atuação excelente Liam Neeson vive Mark Felt (O Garganta Profunda), agente do FBI de conduta irrepreensível, admirado por seus colegas e acossado por seus superiores. Logo no começo o caráter do experiente agente é colocado a prova por assessores do presidente em um plano de traição. Felt se recusa a trair seu chefe com um leve sermão, porém pouco tempo depois tem que lidar com as consequências de sua postura e suportar um corrupto no comando do seu amado trabalho.
Esse começo é um pouco confuso até mesmo para aqueles que já estavam por dentro da história, pois o diretor não nos apresenta Todos os Homens do Presidente (Sacou?). Somente em algumas cenas mais para frente assimilamos quem era quem na primeira cena do filme, com exceção do protagonista, esse não tem como ter dúvida. Seria esse um deslize ou uma estratégia para prender a atenção?
Falando em deslize, o filme erra ao não mencionar a relação de Mark Felt com Bob Woodward. São duas cenas muito curtas, o personagem passa a imagem de um jornalista inseguro e que está em sua primeira matéria. A caracterização não ficou muito boa, visto que não ficou parecido com o Bob da vida real. Apesar desse descuido com um personagem relevante o filme acerta no que se propõe: contar a história pela ótica do informante sem fugir para tratar de outras questões pessoais.
O que de fato achei interessante nesse filme é como o personagem, praticamente mítico, lida com a corrupção ao seu redor. Uma pergunta que me fiz enquanto assistia foi: O que é fazer o certo? Mark Felt deixa claro o que conhecemos como “Fazer o certo por linhas tortas”. Nem sempre obedecer aos protocolos é o mais sensato, o mais correto. Quando se lida com corruptos dispostos a tudo é preciso saber dissimular e agir com frieza.
*Esse filme foi visto em cabine de imprensa no mês de outubro de 2017 por nosso colunista Reinaldo Barros à convite da Aliança de Blogueiros do RJ.
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Raffa!
ResponderExcluirÉ um assunto que gosto sempre de aprender mais, afinal, tudo gira em torno de muito mistério, né?
Ando maluquinha para ir assistir, sem contar que amo o Liam Neeson.
Desejo uma semana maravilhosa e florida!
“Para saber uma verdade qualquer a meu respeito, é preciso que eu passe pelo outro.” (Jean-Paul Sartre)
Cheirinhos
Rudy
Não sei muito sobre Caso Watergate, fiquei interessada em ver este filme.
ResponderExcluirBeijos ^_^