terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Menina que via Filmes: Bright [Crítica]

Título Original: Bright
Título no Brasil: Bright
Data de lançamento 22 de dezembro de 2017 na Netflix (1h 58min)
Direção: David Ayer
Elenco: Will Smith, Joel Edgerton, Lucy Fry mais
Gêneros Fantasia, Suspense, Ação

Nacionalidade EUA
Formato Visto: Netflix
#113assistido
#114criticado








Criar expectativas é sempre péssimo quando se trata de qualquer coisa na vida, em filmes é quase sempre uma furada. Adoro Will Smith, meu marido então é mais fã ainda. Quando ele veio recentemente na Comic Con divulgar o filme Bright surtamos, infelizmente não conseguimos ver o ator mas visitamos o estande da Netflix, tiramos fotos com as roupas do filme e com tudo que se remetia à ele.
Filme liberado na plataforma, corremos para assistir. E é ruim? Não. Mas também não é o melhor filme do ano como muitos esperavam, inclusive eu.
O melhor do filme eu posso citar que é a questão racial levantada. Smith como sabem é negro, e os Estados Unidos é conhecido pela segregação racial e por toda luta que os negros tem até hoje para terem igualdade. Dito isso, imaginem o protagonista sendo um policial - eu não lembro de terem falado o nome dele no filme  - casado com uma branca e super preconceituoso com outras raças? Isso inclui orcs, ou ogros, seja como preferirem chamar. Joel Edgerton caracterizado de Orc está ótimo no papel do oprimido, daquele que tem que provar o tempo todo que é tão bom ou melhor que os humanos, e se pararmos para pensar esse é o lugar do negro muitas vezes, certo?

Passada em Los Angeles, certamente o longa faz relembrar quando vários policiais brancos bateram muito - não recordo se ele morreu - em um rapaz negro sem razão e foram absolvidos. A população passou a odiar a polícia local, é essa raiva que tem dos personagens de Smith e Edgerton.
















Os Orcs não são os únicos seres, temos nesse mundo do filme fadas que enchem o saco das pessoas, elfos - Edgar Ramirez, o ator venezuelano que adoro, está irreconhecível - e muitos outros seres de fantasia completando a população do filme.
Mas e a história? O policial de Smith está devendo tudo e mais um pouco e quase perdendo a casa e vai receber uma proposta nada honesta para registrar para posteridade seu preconceito. Vale lembrar que ele odeia trabalhar com o Orc e que este só trabalha na polícia onde todos fazem bullying com ele porque entrou por um sistema de cotas. 
O diretor é o mesmo do péssimo Esquadrão Suicida, um fiasco que também tem Smith no elenco. O roteiro não é bom, não prende muito  e tirando a parte do preconceito que é uma excelente forma de misturar fantasia e realidade as demais partes do filme mesmo sendo de ação me deram sono.
Nem mesmo uma elfa que tem uma varinha que todos querem, nos dos mundos, anima...uma pena. Não é nada que faça a gente ficar com raiva de termos perdido tempo mas que deixa com o pensamento  de "poderia ser melhor..."

3 comentários:

  1. Já faz algum tempo que ando bastante receosa com a atuação do Smith, fala serio ele é um ótimo ator e sempre é pego fazendo filmes não tão agradáveis, não sabia que tinha essa questão do preconceito (deve ser realmente interessante) o problema é quando vemos filmes assim a pergunta que não que calar: O que deu de errado?

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  2. Olá !
    Vi uma divulgação enorme do filme( eles sequestraram o Evaristo Costa hahaha ) e eu realmente achei que o filme seria muito bom mesmo !
    Não sendo um dos meus tipo de filme eu não iria assistir ainda mais agora sendo tão criticado !

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  3. Oi Raffa...
    Esse estilo de filme já não faz muito o meu tipo... E agora sabendo que teve a mesma direção de Esquadrão Suicida (que foi péssimo) e vendo tantos comentários negativos sobre o filme, provavelmente não vou assistir...
    Beijinhos...












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