Menina que via Filmes: Suburbicon: Bem-Vindos ao Paraíso [Crítica]

Título Original: Suburbicon
Título no Brasil: Suburbicon
Data de lançamento 21 de dezembro de 2017 (1h 44min)
Direção: George Clooney
Elenco: Matt Damon, Julianne Moore, Noah Jupe mais
Gêneros Policial, Comédia

Nacionalidade EUA

por Bianca Silveira

Dirigido por George Clooney Suburbicon retrata o sonho americano dos anos 50. Famílias perfeitas, morando no subúrbio, bem aquelas dos comerciais de margarina. Tudo parecia ir bem no bairro suburbano até a chegada da família Meyers, essas que não são vistas nesses tipos de comerciais. Os novos moradores acabam causando um alvoroço na vizinhança justamente por serem negros e não se encaixarem no padrão do bairro.

Em paralelo a isso na casa ao lado (A dos Lodges), onde mora a família da margarina, uma invasão no meio da noite resulta num crime, onde todos são feitos reféns. Gardner Lodge (Matt Damon) é o chefe da família que vive com sua esposa Rose e sua cunhada Margaret, ambas gêmeas e vividas por Julianne Moore, já o menino da casa Nicky é interpretado pelo brilhante Noah Jupe. Ao longo das investigações vamos acompanhando a ruína da família.

É interessante observar como as duas histórias vão se desenrolando. A família Lodge se arruinando entre assassinatos, intrigas e golpes vai revelando assim o pior lado do ser humano. Ao mesmo tempo a família negra sempre pacífica, nunca demonstra nenhuma reação aos ataques sofridos dia e noite pelos “vizinhos perfeitos”. São constantemente hostilizados por serem negros e considerados bestiais, mesmo sem nunca terem feito algo de errado no passado ou no presente.

Com interpretações bem caricatas o filme faz uma crítica à hipocrisia da liberdade americana. A polêmica questão do muro fica bem clara nesse filme, assim como a crítica a esse modelo de sociedade hipócrita e racista.

Filme assistido por nossa colunista à convite da Aliança de Blogueiros do RJ. 

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