[Resenha] A Pedra Pagã @editoraarqueiro

Título Original: The Pagan Stone
Título no Brasil: A Pedra Pagã
Trilogia A sina dos sete
Livro III
Autora: Nora Roberts
Editora Arqueiro
Número de págs: 268
Tradução de Maria Clara de Biase
#07
 * Essa resenha pode conter SPOILERS dos livros anteriores da série

O medo de uma trilogia é sempre o mesmo. Você acompanha os livros e de repente o autor coloca algo na vida dos personagens que você não consegue entender o que o autor tinha na cabeça. Mas não com Nora Roberts, felizmente tudo que li dela até hoje- ok, impossível ler tudo que ela tenha escrito pela quantidade de livros publicados, ela é uma metralhadora!- eu gostei bastante.

Para minha alegria a diva Nora Roberts termina sua trilogia A sina dos sete com um ótimo livro, se não for o melhor deles. Talvez o que faltasse para quem assim como eu curte um romance - e entendo que ele não deva acontecer sempre, mas meu lado apaixonada me faz querer casais sempre, me julguem!- esse tem e de sobra um romance para ninguém botar defeito, inclusive o mote da história é vindo do amor.  

O livro começa exatamente onde terminou o anterior, dois casais felizes até lembrarem que tem um demônio com a tal da maldição pronto para estragar a vida de todos eles. O personagem  Gage retorna para ajudar seus amigos na luta contra o capiroto, caso vocês não lembrem a Sina dos sete ´r porque de 7 em 7 anos algo desperta fazendo com que pessoas ajam de maneira que não conseguem nem se reconhecer pelas atitudes. Agora é hora depois de acompanharmos tantas batalhas nos 2 livros anteriores de saber quem vai ganhar: o bem ou o mal? 

Teremos ainda Cybil, pesquisadora importante na história que ajuda a desvendar os mistérios por trás dessa maldição, juntando pontos para que unidos possam de uma vez por todas derrotar o que os assusta há tantos anos. Junto com Cage eles conseguirão prever algumas coisas antes do mal se manifestar. O fator cupido vem quando além deles estarem lutando contra o capiroto eles também andam travando uma batalha ferrenha contra o sentimento que tem sentido um pelo outro, e a gente já shippa desde o primeiro capítulo porque somos dessas...

Nora não se permite cair no romantismo meloso presente em seus livros focados no assunto, ela permite que haja amor, mas que o foco de terror que sentem pela ameaça da maldição seja mais importante e que isso somente sirva de plano de fundo.

Acredito que com esse final fantástico unindo terror com pitadas de amor ela consiga agradar ainda mais os leitores, para mim serviu para guardar com carinho essa trilogia na estante e sempre que puder recomendá-la.