domingo, 7 de janeiro de 2018

[Resenha] Renato Aragão do Ceará para o coração do Brasil @editoraarqueiro




























Título Original: Renato Aragão  - Do Ceará pro Coração do Brasil
autor: Rodrigo Fonseca
Gênero: Biografia
Editora Estação Brasil ( um selo Editora Arqueiro)
Número de págs: 303
#04


Os Trapalhões fazem parte de minha infância e minha pré adolescência. Impossível lembrar delas e não citar as esperas anuais por filmes deles, ou até mesmo as vezes que ri com os quadros dos programas. A fase deles que mais amo são os filmes com Xuxa como A Princesa Xuxa e os Trapalhões.
Por essa razão ler essa biografia foi uma deliciosa volta ao passado a partir de determinado momento, sim, porque Renato que começou sua carreira por volta da década de 60, quando nasci já era um fenômeno da comédia brasileira, com shows lotados, programa de sucesso e já tinha se juntado com Mussum, Dedé e Zacarias.

Escrito por Rodrigo Fonseca, que não por acaso é fã de Renato, o livro é não somente um revival como um conjunto de descobertas sobre gostos do comediante. É verdade que apesar de seu trabalho com a ONU, com Criança Esperança e diversos outros projetos o que marcou muitas pessoas foram os relatos dos fãs que ele se recusou a atender, não sei de verdade se é real, já que apesar de morarmos na mesma cidade, nunca esbarrei nele. No livro o autor cita o contrário, que ele sempre atende e faz questão disso.
Voltando à sua vida, contada nesse livro, muitos assim como eu não sabiam que Renato nasceu em família em boa condição, inclusive ajudava outras famílias mais pobres em sua Sobra, no Ceará. Saiu de lá rumo a Fortaleza, fez faculdade, serviu o exército - o que lhe serviu de inspiração para os memoráveis quadros do Sargento Pincel - e terminou a faculdade de Direito, mas o que ele queria mesmo era seguir na carreira artística e foi atrás do sonho com uma proposta no Rio onde começou pequeno com sua esposa - Renato casou-se duas vez, a primeira esposa foi Marta com quem teve 4 filhos e se divorciou em 1994, depois casou-se com a atual Lilian com quem tem a atriz Livian - e depois foi ganhando espaço e terreno na TV.
Curiosidades como o quarteto inicial ser formado somente por ele e 3 pessoas que não fariam os Trapalhões depois e a ambição de saber que poderia chegar mais longe mudando-se para Rede Globo tudo está presente no livro.
Interessante entender como ele chegou ao estrelato e conhecer os ídolos do ídolo. Renato ama Steven Spielberg e Quentin Tarantino. Também é apaixonado pela atriz Diane Krueger. Renato ama ir ao cinema e não revê filmes antigos dos Trapalhões para não chorar com eles recordando os amigos que sente imensa falta. Zacarias morreu em 1990 e Mussum 4 anos depois.
Foi maravilhoso ler essa biografia e fiquei com imensa vontade de rever os filmes que tenho aqui em dvd, além dos programas, eu amava o TrapaHotel!



5 comentários:

  1. Os Trapalhões também fizeram parte da minha infância, gostava muito deles!!!
    Muito interessante conhecer mais sobre o Renato Aragão ^_^

    Beijos :)

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  2. Raffa!
    Como nasci em 65, posso dizer que acompanhei e muito os Trapalhões desde bem pequena e como amava, principalmente o Didi.
    Acho interessante poder conhecer um pouco mais sobre a vida e a carreira de alguém que temos como ídolo, concorda?
    Desejo Um domingo fabuloso e Novo Ano repleto de realizações!!
    “Chega de velhas desculpas e velhas atitudes! Que o ano novo traga vida nova, como o rio que sai lavando e levando tudo por onde passa.” (Desconhecido)
    cheirinhos
    Rudy
    1º TOP COMENTARISTA do ano 3 livros + Kit de papelaria, 3 ganhadores, participem!

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  3. Raffa, oi!
    Claro que o Didi também fez parte da minha infância... Os trapalhões também, mas em dose pequena, apesar disso adoro eles até hoje.
    Não sou fã de biografias (como já disse por aqui), mas sendo do Renato Aragão me dá uma enorme vontade de ler, interessante acompanhar um pouco da carreira dele.
    Beijos

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  4. Uau, que história interessante do Renato, eu pensava que ele vinha de uma família humilde mas nunca cheguei a pensar que ele é formado em direito, é difícil pensar em algo assim quando vemos as palhaçadas que ele já fez em seus programas. Acompanho o Renato apenas pelos seus programas novos, não sou da fase de ouro dos Trapalhões, mas vejo meus pais comentando sobre e eu imagino que era incrível o modo como aquele quarteto tirava gargalhadas das crianças até os adultos. Nunca fui fã de biografia, mas quem sabe eu dê chance para essa que parece ser tão interessante.

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  5. Tenho certa preguiça do Renato. Ele trabalhou durante anos na globo e quando o Dedé foi p/ o SBT e começou a fazer sucesso com o quadro dele, foram lá e levaram p/ trabalhar com o Didi mas não virou nada. Tenho impressão que ele gosta de ser lembrado como único Trapalhão.

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