sábado, 10 de fevereiro de 2018

Menina que via Filmes: 50 Tons de Liberdade [Crítica]

Título Original: 50 Shades of Freed
Título no Brasil: 50 Tons de Liberdade
Data de lançamento 8 de fevereiro de 2018 (1h 46min)
Direção: James Foley
Elenco: Dakota Johnson, Jamie Dornan, Eric Johnson mais
Gêneros Drama, Romance, Erótico

Nacionalidade EUA
#09










por Raffa Fustagno

Finalmente  a trilogia de filmes chega ao fim trazendo o que talvez seja o melhor filme, mas somente para os fãs. Se você odiou os livros  e saiu do cinema achando que foi perda de tempo ter visto os filmes anteriores a probabilidade de gostar desse é mínima.
Aqui, mesmo para quem ama as histórias, devemos esquecer o feminismo, Anastasia ( Dakota Johnson)  e Grey ( Jaime Dornan)  são o símbolo de tudo que lutamos contra durante esses anos. Por trás do lindo amor há um homem obsessivo que se preocupa com as roupas da amada e que gosta de dominar não somente no quarto vermelho.

Dito isso, vamos ao filme. Christian se casa com Anastasia e é assim que começa o filme, uma cena rápida para algo que esperamos tanto e talvez isso seja decepcionante, em seguida vamos para lua de mel, Anastasia parece mais empoderada, ela dá respostas certeiras ao Grey e amamos isso, com o tempo entendemos que agora quem controla ele é ela e não o contrário,  a menina virgem que era dominada não tem medo de se impor, ela faz isso o tempo todo, amamos quando ela faz com a arquiteta que dá mole para o marido dela, vibramos quando ela enrola o segurança gato que seu marido contratou.
Mas porque seguranças? Lembram do segundo filme - para quem leu o livro então vai lembrar melhor ainda!- onde Jackie ( Eric Johnson) o ex chefe muito louco dela a assedia? Ele volta com força total e Grey prevendo isso pede para que toda a família tenha segurança.

Apesar de citada, Kim Bassinger não aparece nesse terceiro filme, onde as cenas dos dois estão cada vez melhores em sintonia mas ainda acho bem absurdo aparecer tantas veze os seios dela e dele uma vez seu bumbum, a nudez feminina sem a masculina perde o contexto para mim, se é para aparecer de um que apareça do outro, me desculpem, mas parece que foi o ator que assinou que não aceitaria fazer tais cenas...se lembrar bem, lá no primeiro filme odiei a escolha dele, continuo achando charmoso mas ainda queria Sommerhalder no papel. Nunca vou aceitar...
O filme assim como no livro é o que tem mais ritmo, vale a pena assistir sem anotar detalhes de diferença entre  livro x filme, como confesso que fiz pela primeira vez já me incomodando pela deusa interior nunca ter sido citada.
Não é filme para Oscar, não há grande interpretações, mas quem liga? 50 Tons marcou todas nós que amamos, libertou nossa vergonha de que era basicamente proibido assumir que lemos livros eróticos...e devemos tudo a El James! 
Já sinto saudades de Grey e certamente vou ver o filme mais uma vez nem que seja quando sair o dvd que com certeza terei. 
O casal mais quente dos últimos 10 anos se despede da maneira como esperamos, casados, com filhos ( não é spoiler tá gente, pelo amor né...) e provando que sempre há alguém que faça você esquecer seus traumas e se entregar ao amor, nesse caso com muito sexo, mas ainda assim, o amor.

Adorei, e para quem é fã como eu, corram para o cinema mais próximo!

Confira as críticas dos filmes anteriores:
* 50 tons de liberdade 
* 50 tons mais escuros 

8 comentários:

  1. Adorei a crítica Raffa...
    Também goatei muito, vi algumas críticas bem triste do pessoal comemorando por ser o último e na hora q fui assistir estava um pouco receosa do que eaperar, mas gostei muito.

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  2. Eu não li os livros, vi só os filmes, e não curti muito, mas pretendo ver este filme algum dia, como fiz com os outros ^_^

    Beijos :)

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  3. Raffa eu qro mto ver o filme não vejo a hora apesar de não ter lido livros ainda, pq assim que ser qro ler todos...
    Bjs!

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  4. Não li os livros e assisti o primeiro filme mas não tive interesse pelos próximos.

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  5. Raffa!
    Quem quiser que fale, pode ser brega, , piegas, cheio de clichês e falhas, mas amo essa série de paixão…
    E claro que como fã, quero ir assistir o filme. Vi na TV hoje uma crítica, dizendo que o filme perdeu totalmente a característica dos anteriores e criou uma história trivial de amor, simplesmente… Acho que é bem o que você sentiu...
    Pois que seja, mas quero assistir de todo jeito.
    Um carnaval de alegria e moderação e desejo uma nova semana!
    “Ninguém é assim tão velho que não acredite que poderá viver por mais um ano.” (Cícero)
    cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA FEVEREIRO: 3 livros + vários kits, 5 ganhadores, participem!
    BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!

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  6. Eu acabei lendo os três livros e acabei doando todos recentemente.
    Não gostei,mas também vi os filmes e sei que verei este último(reclamando mais uma vez)
    Não senti química entre os personagens desde a primeira cena e Anastacia me irrita só de existir.
    Mas, não há como negar que tanto livros quanto filmes são um fenômeno e não sou eu que vou contra tudo isso.rs
    Beijo

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  7. Confesso que não sou fan, mas quero muito assistir ao filme, e mesmo não pretendendo ir aos cinemas, quando sair online, ou na Tv pretendo ver, pois a história de amor desse casal quebrou paradigmas, crenças, pre conceitos, e julgamentos. Trazendo o gênero erótico para que todas as pessoas pudessem prestigiar sem pudor. Amei sua resenha.

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  8. Eu amo Dakota, ela é muito linda! É inevitável pensar durante os 105 minutos de duração de “Cinquenta Tons de Liberdade” sobre qual é mesmo a história do filme. Seria sobre a relação do casal regada a sexo ou o perigo trazido pelo ex-chefe de Anastasia Steele (Dakota Johnson)? Ou então estaríamos vendo uma tentativa de Christian Grey (Jamie Dornan do óptimo Meu Jantar Com Hervé) superar os traumas do passado? O fato é que pouco importa: “Cinquenta Tons de Liberdade” é um filme tão antiquado e sem sentido que, mesmo divertindo com tantos absurdos, irrita tamanho o machismo em cena. Por outro lado, o fim da trilogia, talvez, marque o fim de uma era de anacronismo em Hollywood e produções tão machistas como essa não sejam mais aceitas tanto pelo público quanto pela própria indústria do cinema.

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