[Resenha] Raka No Divã @astralcultural

Título Original: Raka No Divã
Autora: Raka Minelli
Editora Astral Cultural
Número de págs: 153
#23

                                  por Raffa Fustagno

Não lembro quando exatamente passei a segui-la nas redes sociais, talvez seja porque ela é muito amiga de Evelyn Regly, a blogueira que acompanha há tempos. O que me levou a querer acompanhá-la foi seu carisma, seu jeito simpático de falar com o público e sua história de ser mãe. Sim, ela é mãe do lindo Davi de apenas 2 anos.

Quando a vi pela primeira vez ela estava na peça da Evelyn e tirou fotos com a imensa fila que pediu...ganhou mais pontos comigo. Nosso segundo encontro foi na Bienal do Livro do ano passado onde Raka autografou esse livro e onde tive o prazer de conversar com ela um pouco.

Somente agora fui ler o livro, e acho que foi no momento certo. Raka fala sobre como começou no mundo virtual, como sempre as histórias dos primeiros canais a fazerem sucesso era a de que eles não tinham ideia de como aquilo se transformaria em seu trabalho, o que obviamente é verdade já que ninguém imaginava viver de Youtube, certo?

Ela que começou mostrando as joias que fazia - ela é designer de joias - dividindo o tempo com o emprego em uma editora, acabou optando por viver integralmente de fazer as joias e mostra no Canal, logo depois ela percebeu que não somente as joias mas muitas outras coisas de sua vida eram de interesse do público que foi crescendo muito.

Do lado de fora do Youtube a moça que ganha curtidas por onde passa, sabe bem o que quer da vida, tanto que não lamenta ter se divorciado do pai de Davi, por acreditar que devemos procurar nossa felicidade.

O que mais amei no livro foi ela ter falado sobre como foi sua gravidez - nada lindo como nos contos, é verdade, ainda mais a parte da amamentação - e também como foi ser mãe solteira e ter tempo para alimentar as redes sociais. 

Hoje, Raka tem um namorado que acabou de completar 1 ano com ela, parece muito feliz e seu filho aparece frequentemente em seus vídeos, ela mesma diz que  a gente não deve deixar de fazer as coisas porque tivemos filhos, que eles são nossos melhores companheiros, que devemos levá-los para nossos passeios, o que acho lindo de verdade.

Um dos maiores medos de quem pensa em ser mãe é ter que abrir mão de muita coisa, eu mesma sempre ouvi minha mãe dizendo que tem filho quem quer, "quem pariu que embale", pode ser frase antiga mas Raka leva ao pé da letra a quase nunca deixar  o pequeno aos cuidados de que não sejam o dele ou do pai de Davi.

Achei o livro uma delícia de ser lido, raka parece aquela amiga antiga que não encontramos há um tempo e pedimos para que nos conte as novidades e por consequência ouvimos alguns conselhos.