Título Original: Stand By
Título no Brasil: Tudo que eu quero
Data de lançamento 26 de abril de 2018 (1h 33min)
Direção: Ben Lewin
Elenco: Dakota Fanning, Toni Collette, Alice Eve mais
Gêneros Drama, Comédia
Nacionalidade EUA
#41
por Cecilia Mouta
Tudo que quero conta a história de Wendy (Dakota Fanning), uma menina autista apaixonada por Star Trek que vê num concurso de roteiros da Paramount Picture a sua oportunidade para mostrar seu talento.
A primeira cena do filme já nos direciona para o universo particular de Wendy, um grande plano geral do universo com uma narração falando do espaço, do tempo, do Spock e Capitão Kirk. Aquele é seu mundo, aquela é sua língua. De volta ao mundo real, acompanhamos Wendy na sua rotina que é bastante metódica. Ela vive na casa de Scottie (Toni Collete), uma psicóloga que cuida de pacientes autistas. Wendy tem uma vida bem independente, na medida do possível, trabalha numa loja de doces, anda sozinha pelas ruas e cuida do seu cachorrinho Pete.
Ainda no primeiro ato também somos introduzidos à Audrey (Alice Eve), irmã de Wendy, uma mulher casada e com um filho recém-nascido.
Com um primeiro ato longo, o filme começa a andar mesmo quando Wendy percebe que não terá como enviar seu roteiro por correio para o concurso e decide ir, com seu cachorrinho Pete, para Los Angeles. Como todo filme de "pé na estrada", Wendy passa por várias situações problemáticas, vários empecilhos até realmente chegar ao destino final. Scottie, sua cuidadora, com seu filho Sam (River Alexander) saem em busca de Wendy e esses momentos são usados para conexão de mãe e filho. Audrey deixa marido e filha e também parte em busca da irmã. Esses momentos são usados para a personagem perceber a importância da irmã em sua vida.
Achei que as decisões tomadas para encerrar os conflitos foram muito boas. Não é um final conto de fadas, mas não passa nem perto de ser um final triste. Achei o final a parte mais real e satisfatória do filme.
A minha única crítica negativa vai para o fato de Wendy passar muito bem por todos os obstáculos na estrada, sendo que ela é um pessoa com autismo. Sua condição mais serviu para trazer momentos de alívio cômico para o filme do que para colocar a trama para a frente, gerar tensão. Em muitos momentos eu me esqueci desse "detalhe" que deveria ter sido tão crucial.
Tudo Que Quero é um filme divertido, que conta com uma boa atuação da Dakota Fanning e vale a pena para uma sessão pipoca.
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*Cabine de imprensa à convite da distribuidora.
A crítica em vídeo de Raffa Fustagno
Confiram o trailer do filme:
Ao mesmo tempo que trouxe o autismo, o filme parece que não se aprofundou no assunto(coisa que na minha opinião deveria ter sido feita),não somente pela emoção que o assunto causa, mas também por não parecer que a doença some no longa.
ResponderExcluirMesmo assim, sem este aprofundamento, quero muito poder ver, afinal Dakota é maravilhosa, ainda mais trazendo um papel mais dramático.
Beijo
Olá!
ResponderExcluirAdoro o trabalho da atriz e achei bacana ver ela neste personagem, eu vou tentar ver e espero curtir o filme ainda mais com esse tema...
Bjs!
Gosto muito da atriz, só por ela já veria o filme, mas o tema me interessou bastante ^_^
ResponderExcluirBeijos :)
Estou lendo um livro em que suspeito que o personagem é autista, mesmo isso não sendo revelado, e já assisti uma série na netflix, onde o personagem principal é autista, Atypical, e é um tema que me chama atenção, uma pena não terem aproveitado o filme para tratar melhor o assunto, mas quero muito conferir esse filme.
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