terça-feira, 29 de maio de 2018

Menina que via Filmes: O Desconhecido [Crítica]





















Título Original: El Desconocido
Título no Brasil: O Desconhecido
Direção: Dani de La Torre
País: Espanha
Ano: 2015
Formato visto: Netflix
Elenco: Luis Tosar, Javier Gutierrez, Elvira Minguez, Goya Toledo, Paula Del Rio, Pedro Alonso
#72

por Raffa Fustagno

Carlos ( Luis Tosar) é um homem bem sucedido, trabalha em um banco de investimentos, tem uma linda casa, filhos e uma esposa. Visto de fora é o típico espanhol feliz na vida, mas dentro de sua casa rola uma tensão, sua esposa não anda nada feliz com o casamento, seus filhos sabem que o pai mal os nota, sempre focado no trabalho e em ganhar mais dinheiro.
Já vimos essa premissa em diversos filmes, mas dessa vez ganha tons mais cruéis quando desatento com as coisas ao seu redor o pai mal sequer escuta seus filhos. Um avisa que há um cheiro estranho no carro, o outro pergunta porque a porta do carro estava aberta. Claro que Carlos mal os ouve, concentrado em responder ao celular seja seus clientes ou seu chefe. 

No caminho um celular toca, não é o dele, ele não sabe da onde veio e distraído com o trabalho como sempre nem percebe que o aparelho estava no banco do carona desde a hora que entrou no carro. Ele ainda pergunta aos filhos de o celular é da mãe, o que eles dizem que não.


O tal celular tem uma foto da família inteira como protetor de tela. Ele resolve atender, uma voz lhe ameaça, há uma bomba no carro. Primeiro ele acha que é mentira, depois ao saber tanto da vida dele e da empresa que trabalha ele passa a perceber o risco que estão correndo e começa a tensão do filme e a nossa.
Carlos está com seus 2 filhos no banco detrás, um deles aparenta ter 8 anos, a menina uns 14 anos. Como quase todo irmão um implica com o outro, eles demoram para se tocar do risco que correm e acreditar no que o pai diz, para o espectador é insuportável ver que enquanto ele tentar fazer o que a voz do telefone manda, os 2 não colaboram em nada.
São 2 horas de filme tenso, há algumas participações especiais como do Berlim de La Casa da Papel, o ator Pedro Alonso faz uma participação somente com a voz, no papel de Contreras.
Saberemos mais à frente quem está fazendo isso e seu motivo e quando isso acontece nos dividimos em pensar se Carlos não merece mesmo uma boa lição por fazer mal a outras famílias.
Calma, não estou dizendo que o que ele faz se justifique.
Atuações sensacionais como a de Tosar fazem desse filme uma ótima pedida para o feriado.

3 comentários:

  1. Caramba, que angústia!
    Não conhecia o filme, mas claro que já estou indo procurar ele por aí..rs
    Adoro filmes que trazem essa angústia, que não precisam de um cenário repleto de monstrinhos e seres de fuça torta ou andando meio tortos, para colocar o medo na nossa mente. Sou bem mais estes filmes que mexem com o "psicótico", como diz um amigo meu!!!
    Verei com certeza!
    Beijo

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  2. Uau, o filme parece ser muito bom, fiquei com vontade de conferir :)

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  3. Oii!
    Não tinha conhecimento sobre o filme, parece bom, faz tempo que não vejo filmes do gênero, vou anotar essa dica.
    Bjs!

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