Menina que via Filmes: Um Dia para Viver [Crítica]

Título Original: 24 Hours to Live
Título no Brasil: Um Dia Para Viver
Data de lançamento 7 de junho de 2018 (1h 37min)
Direção: Brian Smrz
Elenco: Ethan Hawke, Paul Anderson (XVIII), Rutger Hauer mais
Gêneros Ação, Suspense
Nacionalidade EUA

por Bianca Silveira

Um dia para viver é mais um daqueles filmes de ação com muitos tiros e sangue para todos os lados e com um toque de ficção científica.

Travis Conrado (Ethan Hawke) é um assassino que está dando um tempo na profissão porque está se recuperando da perda da mulher e do filho. Seu ex-patrão aparece com uma proposta irrecusável: ele só precisa matar mais uma pessoa que está ameaçando seus negócios em troca de 1 milhão de dólares. Conrad que não é bobo nem nada e sabe valorizar seu passe pede o dobro e assim aceita o trabalho prometendo para si mesmo que será o último. No entanto para chegar no seu alvo final ele precisa encontrar a agente Lin Bisset (Qing Xu) que subestimada por Travis acaba o matando.

Isso mesmo Travis morre, mas é milagrosamente ressuscitado pela Red Mountain que faz experimentos ilegais. Travis é ressuscitado somente para dar a informação que faltava sobre o paradeiro do alvo a ser morto e depois ser assassinado de novo e quando ele descobre isso ele consegue fugir para se vingar de quem o traiu, porém, o problema é que este experimento de ressuscitação lhe dá somente 24 horas de vida que são contados por um relógio em seu pulso em contagem regressiva, como uma bomba mesmo. A partir daí Conrado luta contra o tempo para encontrar novamente seu alvo, mas dessa vez para tentar descobrir o que ele tem a dizer contra a empresa Red Mountain que pode destruir esse império e acaba cruzando novamente com Lin, aquela que anteriormente tinha lhe matado. Para piorar a situação o filho de Lin é sequestrado e os dois se juntam para libertar a criança.

Dos mesmos produtores de John Wick o filme prometia ser no mesmo estilo do filme de Keanu Reeves, mas não foi o que aconteceu. O longa parece uma mistura de 24 horas com Busca Implacável com uma pitada de ficção científica. Ethan, o ator que interpreta Travis, se esforça bastante nas cenas de ação. Já Qing deixa um pouco a desejar, além da atriz ser um pouco sem expressão, sua personagem que no início prometia ser uma mulher forte e poderosa muda para uma mãe desesperada em busca do filho que depende do homem para recuperar a criança. Calma, o filme não é tão ruim assim. A história pode parecer um pouco confusa, mas dá para acompanhar. As cenas de ação salvam a produção, são muitos tiros e sangue que para os que gostam acredito que sairão bem satisfeitos.

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