segunda-feira, 30 de julho de 2018

Menina que via Filmes: Café [Crítica]

Título original: Caffè 
Título no Brasil:
Café
Data de lançamento 2 de agosto de 2018 (1h 50min)
Direção: Cristiano Bortone
Elenco: Hichem Yacoubi, Dario Aita, Fangsheng Lu mais
Gênero Drama
Nacionalidades Bélgica, China, Itália










por Reinaldo Barros

Esse é um daqueles filmes que pode não gerar muita expectativa, seja pelo título ou pelo gênero, entretanto essa é uma amarga ilusão. Logo após a introdução você será consumido pela angústia, uma leve apreensão te prenderá na cadeira até os créditos surgirem na tela. Para começo de conversa não é preciso ser um apreciador de café, você pode deixar isso para o Hamed (Hichem Yacoubi) e o Renzo (Dario Aita). Sobre esse assunto eles serão os melhores para lhe contar um pouco sobre a bebida.
Caso você não se convença nem um pouquinho, o Ren Fei (Fangsheng Lu) pode ser aquele com quem você mais se identifique.

Essas três histórias estão interligadas pelas propriedades do café, ninguém aqui passa o tempo todo bebendo ou dizendo o quanto a bebida é maravilhosa. O café está lá, onipresente e regendo essas três vidas comuns, que durante todo o filme nos fazem refletir a respeito da nossa própria história, da nossa própria vida. Nada a li é por acaso, o filme aborda diversas questões meticulosamente costuradas em cada um dos protagonistas e coadjuvantes.


A evolução dos personagens é um dos principais pontos do filme.
Cada um deles se depara com situações difíceis, que requerem uma
resposta firme e nem sempre têm consequências favoráveis. É aquele velho dilema da vida: Fazer o certo ou o necessário? Logo no começo falei de identificação, lembra? Então, ela pode acabar ocorrendo com todos eles, pois cada personagem apresenta uma faceta do ser humano em situações adversas ou favoráveis. Hamed um pai amoroso, Michael um jovem intempestivo, Renzo um sonhador e Fei um empresário obstinado, contudo eles são provocados a mudar, a reagir e tudo isso é embaralhado. Assim vamos vendo o quanto temos de cada um deles quando erramos ou acertamos. Esse filme nos passa algumas mensagens, mas a que destaco é uma paráfrase de Henry Mencken: Para toda questão complexa há sempre uma resposta simples, rápida e errada.
Talvez você estranhe eu ter falado muito pouco sobre cada personagem. Isso na verdade foi intencional, pois se eu te contasse mais do que a sinopse você perderia o fator surpresa e parte do encantamento poderia ser perdido.

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* A opinião do filme ou das resenhas pertence ao colaborador que se compromete a enviar uma crítica de sua autoria para ser publicada no blog e divulgada nas demais redes sociais.


*Cabine de imprensa à convite da distribuidora.

3 comentários:

  1. Hum...Não conhecia este filme, mas amo café.rs então, adorei o título. E gostei de ler sobre a presença do elixir dos deuses nas cenas.
    Espero que não seja um filme muito parado(tem maior cara de ser)..rs
    Se tiver oportunidade, verei sim.
    Beijo

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  2. Não conhecia o filme, fiquei curiosa para saber um pouco mais da história de cada um, mas não costumo gostar muito de filmes com muitos núcleos...

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  3. Reinaldo!
    Gostei de não ter se aprofundado mais nas personagens, porque causa mais impacto quando formos assistir, basta saber que houve uma evolução das peersonagens e que o café estava lá, sempre presente, bacana.
    cheirinhos
    rudy

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