Título no Brasil: O Homem de Giz
Autor: C. J Tudor
Tradução: Alexandre Raposo
Editora Intrínseca
#85
por Raffa Fustagno
Nosso protagonista se chama Eddie, A história é contada em primeira pessoa por ele próprio, alternando os capítulos entre dois períodos de tempo: 1986 e 2016. Ele tem 12 anos quando o conhecemos e consequentemente 42 anos no ano que se passa como atual.
Embora não esteja nem aqui nem ali, os capítulos de 1986 são contados no passado ... então Eddie faz alguns comentários e pensamentos ao compartilhar os eventos da época. Nos dias atuais, que seria 2016 ele trabalha como professor.
Ainda que tenha suspeitado de alguns indícios que a autora vai soltando no caminho sobre o mistério que envolve o livro não fui capaz de adivinhar o final. E afinal, o que acontece?
Como li na sinopse que a autora é uma grande fã e Stephen King lembrei que as primeiras páginas contando sobre a década de 80 me lembraram muito IT e Conta Comigo, clássicos do mestre do terror. Eddie anda sempre com quatro amigos (Eddie, Gav, Mickey e Nicky), nunca se desgrudam, eles amam desvendar tudo que soe esquisito na pequena cidade que moram, o risco é divertido, por mais que as vezes nem exista um risco real. O nome do livro é uma referência aos bonecos de giz que os garotos combinam desenhar em uma espécie de código entre eles, mas a brincadeira perde a graça quando os desenhos não são feitos por um deles e levam ao corpo de uma pessoa, assustando e os marcando para sempre. Na verdade, chegam a uma cabeça sem corpo. Isso é visto em um dos primeiros capítulos.
A história vai e volta e pode ser que essa resenha não esteja saindo na ordem exata das coisas que acontecem, mas tudo bem, não quero soltar nenhum spoiler.
Um certo dia no parque da cidade, Eddie vê uma menina linda que ele primeiro repara no corpo e sabe depois que o nome é Elisa, ela está com uma amiga e vai brincar naqueles trecos de rápida velocidade chamado Twister, só que para azar dele, a menina vai se desprender do brinquedo e parar muito próxima dele, toda arrebentada, com o rosto bem machucado e ele vai tentar sair dali sem intenção de ajudá-la, só que a moça vai segurar o braço dele e pedir ajuda, fora isso ele vai perceber a presença do estranho professor novo de inglês, o Sr. Halloran, no local que está de testemunha e disposto a ajudar a moça com o auxílio de Eddie, ele não tem muita opção senão socorrê-la, isso fará com que seja visto como herói por todos.
O professor é visto como estranho por ser albino. O que sempre deixa muitas suspeitas caírem sobre ele.
A mãe de Eddie trabalha em uma clínica de abortos, que é super mal vista pela pequena cidade, do outro lado do cabo de guerra se encontra um Reverendo que tem tudo para ser vilão, já que nem sua própria filha Nicky - sim, ela também faz parte do grupo de amigos- gosta dele.
Há um segredo por trás disso, e quando se passam os 30 anos da história, que como já citei é 2016, Eddie já trabalha lecionando mas está muito mudado, de nada ele lembra o sujeito aventureiro de outrora, na verdade ele é um cara mal amado e de péssimo humor que não vê graça em nada. Sim, ele também acaba sendo um suspeito, e algo que também lembra a história de King é que ele após esse tempo todo será procurado por um dos amigos que terá recebido uma caixa cheia de giz, e com isso eles voltam a investigar a morte da moça que nunca foi solucionada.
Não é um livro que tenha a maestria da escrita de King e o final parece um tanto quanto corrido, eu gostei muito mais de quando a história mostrava o passado dos personagens, acho que no anos de 2016 muito do interessante se perdeu, mesmo assim vale a leitura.
Como li na sinopse que a autora é uma grande fã e Stephen King lembrei que as primeiras páginas contando sobre a década de 80 me lembraram muito IT e Conta Comigo, clássicos do mestre do terror. Eddie anda sempre com quatro amigos (Eddie, Gav, Mickey e Nicky), nunca se desgrudam, eles amam desvendar tudo que soe esquisito na pequena cidade que moram, o risco é divertido, por mais que as vezes nem exista um risco real. O nome do livro é uma referência aos bonecos de giz que os garotos combinam desenhar em uma espécie de código entre eles, mas a brincadeira perde a graça quando os desenhos não são feitos por um deles e levam ao corpo de uma pessoa, assustando e os marcando para sempre. Na verdade, chegam a uma cabeça sem corpo. Isso é visto em um dos primeiros capítulos.
A história vai e volta e pode ser que essa resenha não esteja saindo na ordem exata das coisas que acontecem, mas tudo bem, não quero soltar nenhum spoiler.
Um certo dia no parque da cidade, Eddie vê uma menina linda que ele primeiro repara no corpo e sabe depois que o nome é Elisa, ela está com uma amiga e vai brincar naqueles trecos de rápida velocidade chamado Twister, só que para azar dele, a menina vai se desprender do brinquedo e parar muito próxima dele, toda arrebentada, com o rosto bem machucado e ele vai tentar sair dali sem intenção de ajudá-la, só que a moça vai segurar o braço dele e pedir ajuda, fora isso ele vai perceber a presença do estranho professor novo de inglês, o Sr. Halloran, no local que está de testemunha e disposto a ajudar a moça com o auxílio de Eddie, ele não tem muita opção senão socorrê-la, isso fará com que seja visto como herói por todos.
O professor é visto como estranho por ser albino. O que sempre deixa muitas suspeitas caírem sobre ele.
A mãe de Eddie trabalha em uma clínica de abortos, que é super mal vista pela pequena cidade, do outro lado do cabo de guerra se encontra um Reverendo que tem tudo para ser vilão, já que nem sua própria filha Nicky - sim, ela também faz parte do grupo de amigos- gosta dele.
Há um segredo por trás disso, e quando se passam os 30 anos da história, que como já citei é 2016, Eddie já trabalha lecionando mas está muito mudado, de nada ele lembra o sujeito aventureiro de outrora, na verdade ele é um cara mal amado e de péssimo humor que não vê graça em nada. Sim, ele também acaba sendo um suspeito, e algo que também lembra a história de King é que ele após esse tempo todo será procurado por um dos amigos que terá recebido uma caixa cheia de giz, e com isso eles voltam a investigar a morte da moça que nunca foi solucionada.
Não é um livro que tenha a maestria da escrita de King e o final parece um tanto quanto corrido, eu gostei muito mais de quando a história mostrava o passado dos personagens, acho que no anos de 2016 muito do interessante se perdeu, mesmo assim vale a leitura.
Penso eu que o autor quis fazer foi um grande apanhado de assuntos e talvez por isso, tenha se perdido muito no enredo.
ResponderExcluirLi tanta coisa negativa sobre este livro, que acabei desanimando com a possibilidade de ler. Pois era um enredo que se trabalhado da maneira correta, teria dado uma boa história. Mas não foi bem isso.
Se tiver oportunidade, mesmo assim, quero ler..rs
Beijo
Quando soube que voce tinha feito a resenha, corri pra ver sua opinião! Realmente, muito corrido o final, também gostei mais das partes do passado dos personagens, mas criei muitas espectativas em cima deste livro, tanto que quando o comprei, li em um dia, e por fim fiquei um pouco decepcionada, porque imaginava algo mais!!!
ResponderExcluirEu gosto da capa desse livro, ainda não li, mas uma pena as pessoas não gostarem muito né... rs
ResponderExcluirEu estou de olho nesse livro desde que ele foi lançado, e depois de ler a resenha, ainda quero lê-lo.
ResponderExcluirBeijos :)