Recebemos um convite da Agência Febre para conhecer o projeto OI Conexidade, o texto abaixo é da própria assessoria explicando melhor o que ele significa, mas claro que essa introdução é minha para passar minhas impressões da noite para vocês. O Teatro OI CasaGrande fica ao lado do Shopping Leblon, onde faço o evento da Menina. O convite dizia para chegarmos meia hora antes do início do evento mas na verdade ele começou quase 2 horas depois do horário marcado. Caía uma chuva chatinha e estava bem frio para os padrões cariocas. Os jornalistas recebiam uma credencial e um óculos 3D para usarem em um quadrado que lembrava muito aquele que já mostrei para vocês da Expo do Mondrian. A foto que tiramos está acima.
Na recepção lotada de jornalistas e convidados da empresa OI, não se via muitos famosos como muitos jornalistas esperavam, inclusive nós. A única atriz na plateia era Bel Kutner, sempre sorridente e atendendo aos pedidos de fotos da imprensa.
Enquanto aguardávamos pudemos beliscar biscoitos de polvilho, tinha champagne ( não bebo, mas acho importante ressaltar que tinha) e refrigerantes à vontade.
Sentamos na 3ª fileira e ouvimos atentas as informações sobre o projeto, sem seguida foi a vez do ex Ministro da Cultura, cantor e compositor Gilberto Gil ser entrevistado.
Durante a entrevista e seu pocket show - o cantor apresentou cerca de 5 músicas - ouvia-se insistentemente gritos de "Lula Livre", ao que pelo menos 2 vezes Gil respondeu "é o que todos queremos".
Particularmente, eu odiei isso, acho que ali, em cima do palco, ele tem que ser imparcial, política e sua música não devem se misturar, ainda que saiba que ele é muito amigo do ex presidente Lula.
Controlar os gritos da plateia sei que é impossível mas a mim não gostei dele ter respondido. Se quieto e se fingisse que nada ouviu, seria mais correto e educado com quem não tem a menor simpatia por esse candidato, no meu caso, por nenhum outro.
Controlar os gritos da plateia sei que é impossível mas a mim não gostei dele ter respondido. Se quieto e se fingisse que nada ouviu, seria mais correto e educado com quem não tem a menor simpatia por esse candidato, no meu caso, por nenhum outro.
O evento acabou com Larissa Luz que também apresentou o mesmo, interpretando canções de Elza Soares, talentosa e com presença de palco, seu vozeirão encantou a todos.
Confira abaixo o release oficial do evento.
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A noite de lançamento do Conexidade, ontem no Teatro Oi Casa Grande, teve como convidado especial o cantor Gilberto Gil. Num debate mediado por Ronaldo Lemos, especialista em novas tecnologias, mídia e propriedade intelectual, Gil falou sobre ciência e inteligência artificial: “A gente tem alimentado a máquina de tudo, um pouco de cada coisa. O perigo é um dia a máquina dizer para a gente ‘você já me alimentou. Agora não preciso mais de você, não’”.
Ao falar sobre inspiração, resumiu: “Acho que vem da interrogação permanente que você faz do significado das coisas”. Gil contou ainda de seu novo disco, “OK OK OK”, e levantou a plateia cantando acompanhado apenas de seu violão. Foram músicas de seu novo álbum, como “Pela internet 2”, e clássicos, como “Metáfora”. E terminou o set com “Aquele abraço”.
Na sequência, o debate sobre arte, tecnologia e inovação colocou lado a lado Manuella Cunha, do Colaboramerica; a jornalista Natasha Ribeiro; a arquiteta e integrante do Transmedia Lab (residência artística do Conexidade), Gabriela Castro; Herman Bessler, do Templo e coordenador do Rio Criativo; e Rafael Lazarini, do Rio2C, num papo mediado por Ronaldo Lemos. A noite contou ainda com as projeções em live mapping de DMTR, Clelio de Paula, Glauber Vianna, Andy Carvalho e Julio Parente e as trilhas de Negalê Jones, todos residentes do Transmedia LAB. Na parte musical, Larissa Luz - que é uma das atrizes que interpreta Elza Soares no musical em sua homenagem - subiu ao palco e mostrou porque tem sido tão elogiada por sua performance na peça. O setlist ficou a cargo do DJ Marcelinho da Lua.
A Direção de Arte do evento foi de Batman Zavareze.
O Conexidade é uma rede que estimula novos olhares sobre as pessoas e a cidade, promovendo e conectando formas e conteúdos, tendo arte, esporte e tecnologia como meios e a melhor convivência como fim. De setembro a dezembro, o projeto terá uma agenda composta por uma residência com 10 jovens artistas, com curadoria do multimídia Batman Zavareze, e também um ciclo de workshops, palestras e painéis culminando em uma ocupação artística e colaborativa em dezembro, na Praça XV, que dará visibilidade a todas as iniciativas, conteúdos e processos desenvolvidos.
O Conexidade é apresentado pela Oi e o Oi Futuro, viabilizado pela lei de incentivo à cultura através da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro e idealizado pela Rio de Negócios.
Deu claramente para ouvir os gritos.rs Aliás, isso tem virado rotina em muitos shows e concordo com o que você disse: calar o povo não tem jeito,mas o artista tem que manter a postura,é o mínimo.
ResponderExcluirMas...
Bem, Gil é um dos poucos cantores nacionais que não curto, mesmo com sua extensa bagagem em muitas áreas e tals. É questão realmente de gosto.
Mas sei que para os fãs, foi um momento maravilhoso, apesar de ter achado cinco músicas bem pouco.
Preferi a moça interpretando Elza!
Beijo
Que incrível show do Gilberto! E o evento parece ter sido bem legal! bjos
ResponderExcluirO projeto parece ser bem bacana, nunca é demais a promoção da cultura :)
ResponderExcluirRaffa que evento bacana...
ResponderExcluirQue bom que nos apresentou e nos deixou atualizada... Amei!
Bjs!