quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Animal Cordial, filme nacional com Murilo Benício chega em Streaming nessa sexta























“O ANIMAL CORDIAL”, de Gabriela Amaral Almeida, chega nas plataformas digitais NOW, Vivo Play e Oi Play nesta sexta-feira, dia 5.  O longa é uma fábula violenta sobre desejo na sociedade brasileira. “O ANIMAL CORDIAL” é o primeiro slasher movie (subgêneros do terror, caracterizados, dentre outras marcas, pelo uso de violência gráfica extrema) dirigido por uma mulher no Brasil.

 A história se passa em uma única noite em um restaurante de classe média alta em São Paulo que é invadido, no fim do expediente, por dois ladrões armados. O dono do estabelecimento, o cozinheiro, uma garçonete e três clientes são rendidos e precisam lidar com a situação. O local torna-se palco dos mais diferentes embates: empregados x patrão; ricos x pobres; homens x mulheres; brancos x negros. Civilização e barbárie: os dois conceitos se alternam na claustrofobia de um espaço, que vai sendo desconstruído à medida que soluções “cordiais” se tornam impossíveis.
 O longa deu a Murilo Benício o prêmio de Melhor Ator no Festival Internacional de Cinema do Rio, em 2017, e os prêmios de Melhor Atriz e Melhor Diretora para Luciana Paes e Gabriela Amaral Almeida , respectivamente, no FantasPoa 2018.

SINOPSE

Um restaurante de classe média em São Paulo é invadido, no fim do expediente, por dois ladrões armados. O dono do estabelecimento, o cozinheiro, uma garçonete e três clientes são rendidos. Entre a cruz e a espada, Inácio - o homem pacato, o chefe amistoso e cordial – precisa agir para defender seu restaurante e seus clientes dos assaltantes.

SOBRE A DIRETORA

O ANIMAL CORDIAL é o primeiro projeto de longa-metragem de Gabriela Amaral Almeida. Diretora, roteirista e dramaturga, Gabriela é Mestre em literatura e cinema de horror pela UFBA (Brasil) com especialização em roteiro pela Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV) de Cuba. Escreveu (e escreve) para outros diretores, como Walter Salles, Cao Hamburger e Sérgio Machado. Como diretora, realizou os curtas “Náufragos” (2010, co-dirigido com Matheus Rocha), “Uma Primavera” (2010), “A Mão que Afaga” (2011), “Terno” (2013, co-dirigido com Luana Demange) e “Estátua” (2014). O conjunto de seus curtas foi selecionado para mais de cem festivais nacionais e internacionais, tais como o Festival de Cinema de Brasília, o Festival Internacional de Cinema de Roterdã, o Festival de Curtas de Nova York, dentre outros. São destaque os prêmios recebidos por algumas destas obras, como os prêmios de melhor roteiro, melhor atriz (para Luciana Paes) e prêmio da crítica no 45o Festival de Cinema de Brasília para “A Mão que Afaga”, e os prêmios de melhor atriz (para Maeve Jinkings) e melhor roteiro para “Estátua!”, no mesmo festival, dois anos depois. Com o seu projeto de longa-metragem “A Sombra do Pai”, foi selecionada para os laboratórios de Roteiro, Direção e Música e Desenho de Som do Sundance Institute. O projeto contou com a assessoria de Quentin Tarantino (“Pulp Fiction”), Marjane Satrapi (“Persépolis”), Robert Redford (“Butch Cassidy and the Sundance Kid”), dentre outros.

Seu mais recente trabalho como roteirista foi para o média-metragem “A Terra Treme”, drama ambientado na tragédia ambiental ocorrida em Mariana, Minas Gerais. Dirigido por Walter Salles, o curta integra uma antologia composta por cinco curtas, dirigidos por outros quatro diretores além de Salles: Aleksey Ferdochenko (Rússia), Madhur Bhandarkar (Índia), Jahmil X.T. Qubeka (África do Sul) e Jia Zhangke (China). O filme coletivo estreia no Festival de cinema BRICS, em Chengdu, na China, em junho deste ano (2017). Atualmente, trabalha no desenvolvimento de seu próximo longa-metragem, uma fábula de exorcismo (ainda sem título), a ser produzida também pela RT Features. Nos Estados Unidos, é agenciada pela WME.

Para quem perdeu nossa crítica, confira o vídeo abaixo:

2 comentários:

  1. Mesmo sendo bem avessa a filmes nacionais, me recordo bem deste longa e oh, até mudando um pouco do que sinto em relação a filmes nacionais, este parece que merece uma segunda chance!
    Se tiver oportunidade, vou dar uma "caçada".rs
    Beijo

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  2. Lembro de ter visto a crítica, curiosa pelo filme.

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